O dólar à vista iniciou as negociações de terça-feira (28) com uma baixa de 0,02% frente ao real, sendo cotado a R$ 5,9122. Logo depois, a moeda norte-americana inverteu o seu desempenho e voltou a operar com uma valorização de 0,30%. A apreciação do câmbio reflete os desdobramentos sobre o caos vivenciado nos mercados globais na segunda-feira (27), após o lançamento do novo modelo de inteligência artificial da startup chinesa “DeepSeek”.
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Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que vai impor tarifas em diversas indústrias, como a de semicondutores, e em commodities, como aço, alumínio e cobre. O chefe da Casa Branca também prometeu tarifas a países que representam uma ameaça à segurança americana.
“Em um futuro muito próximo, vamos impor tarifas sobre a produção estrangeira de chips de computador, semicondutores e produtos farmacêuticos para que a produção desses bens essenciais retorne aos EUA”, disse Trump, em uma reunião de republicanos da Câmara em seu resort em Doral, Miami.
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Já no Brasil, a discussão se concentrou em torno das soluções para reduzir os preços dos alimentos que gera incômodo no mercado. O Boletim Focus desta segunda trouxe alta nas projeções de inflação para 2025, 2026, 2027 e 2028. A mediana para o dólar em 2025 e 2026 permaneceu em R$ 6.
Para as negociações de terça-feira (28), as reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, que começam hoje e encerram na quarta-feira (28), também ficam no radar. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic em um ponto percentual, para 13,25%, como já havia sinalizado no encontro anterior. Lá fora, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed), o BC americano, mantenha a taxa de juros inalterada.
Com informações do Broadcast
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Autor: Daniel Rocha
