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Ibovespa futuro reflete incertezas sobre tarifas de Trump; indicadores econômicos ficam no radar

O Ibovespa futuro abriu esta sexta-feira (31) em estabilidade, com leve queda de 0,09%, aos 127.330 pontos. As atenções do mercado estão em indicadores econômicos no Brasil e no exterior, além das novas políticas tarifárias de Donald Trump – veja aqui a agenda completa do dia.

A última sessão de janeiro se inicia de olhos nas medidas tarifárias do novo presidente dos Estados Unidos após ele confirmar tarifas de 25% sobre produtos do México e Canadá a partir de fevereiro. Trump voltou a ameaçar os produtos comprados da China em breve, citando o envio de fentanil como motivo, e de 100% aos países dos Brics (sigla que representa o bloco de países formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), caso tentem substituir o dólar em suas relações comerciais.

Com as ameaças ao comércio internacional, o dólar e os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) passaram a subir, mas o petróleo virou para baixo, caindo cerca de 0,45%. Já o minério de ferro segue sem negociação nos mercados de Dalian, devido ao feriado do Ano Novo Lunar mantém mercados fechados na China, Hong Kong, Taiwan e Coreia do Sul.

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Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de firmas não americanas) da Vale (VALE3) subiam 0,43% no pré-mercado de Nova York às 9h10 (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3PETR4) recuavam 0,15%.

Por outro lado, há apetite por ações. Os futuros de Nova York e as bolsas europeias avançam, após balanços e expectativas de novos cortes de juros pelo Banco Central Europeu (BCE).

No mercado de câmbio doméstico, o dólar abriu em alta de 0,33%, negociado a R$ 5,8722. Na véspera, a moeda americana cravou a nona queda seguida, acumulando perdas de 5,30% em janeiro. Neste pregão, no entanto, o dólar pode acompanhar a alta externa da moeda e dos juros dos Treasuries sob temor das tarifas do governo americano.

Indicadores econômicos movimentam o Ibovespa futuro

A agenda econômica desta sexta-feira traz o resultado do índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA em dezembro, medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

A taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e o resultado do setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, à exceção de Petrobras e Eletrobras) são os destaques no mercado brasileiro.

O setor público consolidado teve déficit primário de R$ 47,553 bilhões em 2024, o equivalente a 0,40% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira. O saldo foi pouco menos negativo do que a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava um déficit primário de R$ 48,80 bilhões.

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Já a taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,2% no trimestre encerrado em dezembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado correspondeu ao teto das previsões de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 5,9% e 6,2%, com mediana de 6,0%.

Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.

*Com informações do Broadcast

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Camilly Rosaboni

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