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O próximo estilo da moda masculina? Não é cashmere. É iaque

Nem todos os caras falam sobre suas roupas. A maioria, como eu, fica quieta, a menos que o item em questão tenha um detalhe de fabricação legal, tipo o motor de seis cilindros de um Porsche. Mas, quando me ofereceram a chance de experimentar uma camisa com 10% de lã de iaque, supostamente ultramacia, imediatamente percebi possibilidades de assunto.

Quando se trata de trocas divertidas, as únicas palavras mais engraçadas que “iaque” são “crumpet”, “Kalamazoo” e “marzipã”, embora, hoje em dia, relativamente pouca roupa masculina seja feita de crumpets ou marzipã. Quanto ao iaque em si? É um bovino desajeitado que grunhe em vez de mugir e, no selvagem planalto tibetano, sua dimensão é tal que remete a um Cybertruck peludo. Se não fosse um herbívoro gentil, poderia facilmente devorar uma pequenina, e preciosa, cabra-da-caxemira.

Camisa American Trench The Carl Yak, US$ 249.

E por falar em cabras saborosas e diferenciadas, também pedi para testar uma camisa feita com 64% de lã cashmere para determinar, por meio de pesquisas informais, se ela superava a de iaque em maciez e suntuosidade. Jacob Hurwitz, cofundador da American Trench, que vende a camisa de iaque, disse que a amostra de tecido felpudo “o surpreendeu” ao tocá-la pela primeira vez no Japão. Quando lhe pedi mais detalhes, ele admitiu que a maciez da lã de iaque o deixava mais extasiado que uma “pizza realmente boa”, talvez um pouco menos extasiado que uma “xícara de chá Assam”. (Ele se descreve como um “viciado em chá”.)

Em testes cegos, pedi a 12 colegas e parentes que sentissem primeiro minha camisa de iaque marrom de US$ 249 e, em seguida, a linda camisa de cashmere cinza de US$ 998 de Todd Snyder. A maioria escolheu a de iaque, embora por uma pequena margem. Uma mulher disse que, apesar do potencial de um iaque de devorar uma cabra-da-caxemira caso desistisse do herbivorismo, ela não saberia dizer se o pano macio parecia mais masculino, “pois nunca fora um homem”.

Outra mulher disse que a camisa de cashmere tinha aparência e toque mais luxuosos, mas descontou pontos por seus bolsos de “lenhador”. Uma nota sobre a metodologia: durante as deliberações, todos meus testadores foram proibidos de tomar chá Assam.

Embora Hurwitz acredite que os 10% de lã de iaque definitivamente contribuam para a maciez de sua camisa mais vendida, ele se apressa em acrescentar que o tecido, feito com algodão de “alta qualidade”, foi meticulosamente “escovado” para aumentar o efeito “resistente, mas macio”. Como ele explicou, o tecido passa por um “pente, que tem pequenos dentes que puxam as fibras e criam uma textura felpuda”. 

E, sim, Hurwitz e sua equipe consideraram o potencial do tecido de iaque de oferecer a seus clientes assunto para conversas e até mesmo o direito de se gabar. “O fator iaque realmente ajudou a impulsionar as vendas”, disse ele, observando que a camisa, novidade da American Trench no outono passado, “foi um arraso” para a marca, vendendo melhor do que qualquer camisa anterior. O iaque, enfatizou, “deu um toque exótico. Seria muito menos interessante sair por aí dizendo ‘tenho uma camisa de algodão muito macia’”.

O Wall Street Journal não é compensado por lojas mencionadas em seus artigos. Elas em geral não são os únicos pontos de venda.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: The Wall Street Journal

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