Como os mercados devem se proteger diante da guerra comercial de Trump, segundo o Deutsche Bank
As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terão consequências recessivas imediatas para alguns dos países envolvidos e é uma grande leitura negativa para a economia mundial, avalia o Deutsche Bank. O banco alemão acredita que o mercado precisa reprecificar “estrutural e significativamente” o prêmio de risco da guerra comercial.
“O mercado estava subestimando esses riscos”, diz. No entanto, considerando a magnitude do impacto envolvido, o Deutsche Bank “hesita” em assumir que as tarifas serão permanentes. “O impacto mais duradouro provavelmente será um prêmio de risco tarifário estruturalmente mais elevado nos próximos meses, afetando todos os parceiros comerciais da América”, acrescenta.
Para a instituição, os anúncios das tarifas estão “no extremo mais agressivo do espectro protecionista”, com a velocidade de implementação, o escopo e a amplitude sendo todos mais severos do que o previsto. “As implicações macroeconômicas de tais tarifas de Donald Trump provavelmente serão abrangentes e materialmente disruptivas, especialmente fora dos EUA”, explica.
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Autor: Estadão Conteúdo