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China restringe exportação de minerais críticos para setores de defesa e energia

A China anunciou nesta terça-feira restrições à exportação de cinco metais utilizados nos setores de defesa, energia limpa e outros. A medida foi tomada após a entrada em vigor de uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

As restrições são a mais recente tentativa da China, desde 2023, de alavancar seu domínio na mineração e no processamento de minerais essenciais usados em uma ampla gama de produtos, desde smartphones e baterias de carros elétricos até mísseis infravermelhos e munições.

No entanto, as novas regras não chegam a proibir totalmente as exportações, – uma tática que a China já utilizou contra os Estados Unidos -, refletindo a resposta mais comedida de Pequim à última rodada de tensões comerciais com Washington.

Agora serão necessárias licenças para exportar tungstênio, telúrio, bismuto, índio, molibdênio e produtos relacionados para “salvaguardar os interesses de segurança nacional”, informou o Ministério do Comércio nesta terça-feira. Os usos desses metais variam de painéis solares a projéteis de artilharia.

Impacto no curto prazo

Os mercados especularam que a China expandiria os controles de exportação de metais como o tungstênio desde a decisão, em dezembro passado, de proibir as exportações de antimônio e outros materiais para os EUA, de acordo com Jessica Fung, chefe de consultoria do Project Blue.

A medida deverá forçar um aumento dos preços fora da China, acrescentou ela.

A experiência de rodadas anteriores de restrições à exportação sugere que os embarques cairão drasticamente de imediato, à medida que as firmas se esforçam para obter licenças de exportação, um processo que leva cerca de seis semanas.

No passado, as remessas se recuperaram, embora lentamente, à medida que as licenças eram concedidas.

Entretanto, ainda não se sabe se as remessas destinadas aos EUA se qualificarão para as licenças. Os Estados Unidos pararam de minerar tungstênio em 2015 e não produzem bismuto refinado desde 1997, dependendo, em ambos os casos, de importações.

Por Amy Lv e Lewis Jackson e Ashitha Shivaprasad

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Reuters

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