GM cortará 1.000 empregos em unidade de carro autônomo após fim do serviço robotáxi

A General Motors está cortando quase metade da força de trabalho na unidade de carros autônomos da Cruise, de acordo com um memorando interno e pessoas familiarizadas com o assunto, parte de um plano previamente anunciado para interromper o serviço robotáxi e absorver as operações em seus negócios mais amplos.

Vários líderes da Cruise, incluindo o CEO Marc Whitten, sairão esta semana na reformulação, a firma revelou na terça-feira em um e-mail aos funcionários enviado pelo presidente Craig Glidden. Os cortes de pessoal somam cerca de 1.000 cargos, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas discutindo assuntos particulares.

Outros executivos da Cruise que estão saindo incluem o diretor de segurança Steve Kenner; Rob Grant, chefe global de políticas públicas; e Nilka Thomas, diretora de recursos humanos, de acordo com o memorando. Glidden, que também detém o título de diretor administrativo, ficará por um período para ajudar na transição, assim como Mo Elshenawy, diretor de tecnologia da Cruise.

As mudanças seguem o anúncio da GM em dezembro de que não buscaria mais o desenvolvimento de robotáxi, citando o aumento da concorrência e “o tempo e os recursos consideráveis ​​que seriam necessários para escalar o negócio”. A montadora planeja continuar buscando tecnologia de assistência ao motorista para uso em automóveis de consumo.

As ações da GM subiam 1,3% às 15h. Os cortes de empregos em Cruise foram relatados anteriormente pelo TechCrunch.