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Brasil passou da idade de ter grandes estatais, diz ex-ministro da Fazenda

O ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, em entrevista ao CNN Money, defendeu o fim das grandes firmas estatais no Brasil, argumentando que o país “já passou da idade” de mantê-las.

Suas declarações vêm em um momento em que as firmas registraram um déficit primário de mais de R$ 8 bilhões em 2024, o maior da série histórica.

Maílson enfatizou que firmas estatais são um fenômeno do passado e que, atualmente, só se justificam quando um serviço essencial não atrai o setor privado.

“Hoje não há nenhuma razão para manter as firmas estatais grandes que tem o Brasil”, afirmou o ex-ministro.

 

Eficiência do setor privado

O economista argumentou que as estatais geralmente são menos eficientes que as firmas privadas devido a fatores como mudanças frequentes na administração e regras rígidas de concorrência pública.

Ele citou a Petrobras como exemplo, afirmando: “Eu garanto que a Petrobras vai ser muito mais lucrativa, mais eficiente e mais útil ao Brasil se livrar do peso do controle estatal”.

Sobre os modelos de privatização, Maílson elogiou o adotado na Eletrobras, destacando o conceito de “Corporation”, onde não há um único dono da firma.

“Esse é o modelo que já se provou o melhor”, disse, explicando que facilita a privatização de grandes firmas como a Petrobras.

O ex-ministro também criticou a postura da atual gestão em relação às privatizações, afirmando que “infelizmente o atual governo não pensa assim, nem vai mudar de opinião”.

Ele ressaltou a necessidade de mais debates sobre o tema, prevendo que, eventualmente, a conclusão será “em favor da eliminação total das firmas estatais, salvo aquelas que por razões de conveniência do país, porque não há investidores interessados nela, o governo tem que mantê-las”.

Prioridades econômicas

Maílson também comentou sobre as prioridades econômicas do governo apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos).

As medidas abrangem uma ampla gama de temas, desde o fortalecimento do arcabouço fiscal até a reforma tributária.

O ex-ministro considerou a lista “muito boa”, elogiando a qualidade da equipe do ministro Haddad. Ele prevê que não haverá grandes problemas para a aprovação da maioria das medidas no Congresso Nacional.

No entanto, Maílson alertou para possíveis obstáculos, especialmente no que diz respeito à limitação dos supersalários. Ele lembrou que a Fazenda já sofreu uma derrota anterior nessa questão, principalmente devido à resistência do Judiciário e do Ministério Público.

Entre as principais propostas estão a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, a limitação dos supersalários e a reforma da previdência dos militares.

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Autor: afonsobenites

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