Bolsas da Europa fecham em baixa pós recordes, com payroll, relatório do BCE e Trump
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As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta sexta-feira, 7, recuando após altas que levaram os índices em Londres e Frankfurt a renovarem recordes históricos. A sessão contou com uma série de indicações, incluindo a publicação do relatório de empregos dos Estados Unidos em janeiro, um relatório do Banco Central Europeu (BCE) sobre taxas e declarações de dirigentes da instituição.
Além disso, o relato de que o presidente americano, Donald Trump, planeja implementar tarifas recíprocas foi observado.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,46%, a 542,35 pontos.
A queda na taxa de desemprego dos Estados Unidos e o aumento na criação de vagas – ainda que aquém do esperado -, após a divulgação do payroll norte-americano, mostram sinais “saudáveis” da economia do país e mantêm o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) afastado da retomada do ciclo de flexibilização monetária, na avaliação da Capital Economics.
As possíveis tarifas dos Estados Unidos contra a União Europeia, já prometidas por Trump, não serão, por si só, um fator determinante para um corte de 50 pontos-base nas taxas de juros, segundo o integrante do conselho do BCE, Boris Vujcic. Para ele, é necessário “conhecer o quadro completo” antes de qualquer avaliação.
Já o BCE publicou sua estimativa sobre a taxa neutra, e, como a organização já reconhece que a meta de inflação será cumprida por volta do verão europeu, isto implica que os juros convergirão com a taxa neutra nessa altura de 2%, frente os 2,75% atuais.
O economista-chefe do BCE, Philip Lane, previu que a inflação da zona do euro deverá voltar à meta oficial de 2% “em breve”, destacando que a inflação de serviços da região veio mais fraca do que ele previa em janeiro.
Já o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, afirmou nesta sexta que a inflação de serviços continua a maior preocupação dos dirigentes. Esta persistência dos preços em nível elevado e as diversas incertezas sobre a economia global exigem a manutenção de uma “postura muito prudente” da política monetária, defendeu. Na atividade, a produção industrial alemã decepcionou ao cair 2,4% em dezembro ante o mês anterior, bem mais do que se previa.
Da temporada de balanços, a L’Oréal tombou 4,05% em Paris, onde o CAC 40 caiu 0,43%, a 7.973,03 pontos, após a multinacional francesa de cosméticos divulgar resultados de 2024 na tarde da quinta-feira.
Em Frankfurt, o DAX recuou 0,64%, a 21.762,81 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 0,18%, a 37.055,70 pontos. Em Madri, o Ibex35 cedeu 0,44%, a 12.675,00 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,38%, a 6.509,74 pontos. Fora da zona do euro, o FTSE 100 recuou 0,31%, a 8.700,53 pontos, em Londres.
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo