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Mercado financeiro hoje: tarifas de Trump e CPI dos EUA impactam bolsas globais; veja os reflexos para o Ibovespa

A agenda econômica desta quarta-feira (12) traz a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos de janeiro, além de um depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, na Comissão de Serviços monetários da Câmara dos Representantes, que podem guiar as apostas de juros no país no mercado monetário hoje.

Ainda na agenda econômica desta quarta-feira, o investidor acompanha dados do setor de serviços no Brasil e palestra do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, em seminário sobre Política Monetária Brasileira, promovido pelo IEPE/Casa das Garças.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dará entrevista à Rádio Diário FM de Macapá e se reúne com ministros de Casa Civil, Fazenda, Minas e Energia, Gestão e Advocacia-Geral da União (AGU). O Tribunal de Contas da União (TCU) deve votar um recurso contra a medida cautelar que permitiu o bloqueio de recursos do Programa pé-de-meia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista a José Luiz Datena (SBT).

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No noticiário de ações da Bolsa de Valores, Suzano (SUZB3) e Totvs (TOTS3) publicam balanços, após o fechamento da B3. Confira os detalhes aqui.

O presidente do Fed depõe à Câmara dos Representantes no mesmo horário de discurso da dirigente do Banco da Inglaterra (BoE), Megan Greene. O dirigente do Fed Raphael Bostic, de Atlanta, e o diretor Christopher Waller discursam. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulga relatório mensal sobre petróleo.

Principais destaques do mercado monetário hoje

Dados dos EUA e tarifas de Trump movimentam as bolsas internacionais

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em baixa, enquanto os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) sobem. O dólar avança ante o iene pelo terceiro dia seguido. O presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, afirmou que o aumento dos juros dependerá das condições econômicas do país.

Para o CPI dos EUA, espera-se uma alta de 0,3% em janeiro, após 0,4% do mês anterior, e avanço de 2,9% na comparação anual, ainda acima da meta do Fed de 2%. O presidente do Fed, Jerome Powell, reafirmou na terça-feira (11) que não há pressa para cortar juros nos EUA.

Há também a expectativa de um anúncio de tarifas “recíprocas” pelo presidente americano, Donald Trump, que estaria planejando também restringir e combinar o poder dos órgãos reguladores do setor bancário, sem a participação do Congresso.

As bolsas europeias ganham impulso de balanços corporativos, com destaque para a Heineken (HEIA34), que anunciou lucro abaixo das previsões, mas um programa de recompra de ações de 1,5 bilhão de euros agradou.

Commodities hoje: minério de ferro sobe, petróleo recua

Entre as commodities hoje, o minério de ferro fechou em alta de 0,91%, cotado a 828,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 113,37 nos mercados de Dalian, na China. Já o petróleo recua após acumular ganhos por três sessões consecutivas, à espera do relatório mensal da Opep sobre o mercado. O barril do tipo WTI cede 1,30%, enquanto Brent recua 1,10% às 8h10.

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Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de firmas não americanas) da Vale (VALE3) subiam 0,63% no pré-mercado de Nova York, por volta das 8h15 (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) recuavam 0,29% no mesmo horário.

Expectativas para o Ibovespa hoje

Os ativos monetários devem ter oscilações moderadas, aguardando os dados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA e repercutindo a entrevista do presidente Lula, além dos dados de serviços, na abertura dos mercados. Após a queda de 0,9% em novembro, espera-se que o setor de serviços tenha um crescimento moderado de 0,1% em dezembro e de 3,2% em 2024, de acordo com Projeções Broadcast.

Quanto às tarifas de Trump sobre aço e alumínio importados pelos EUA, que entram em vigor em março, o governo brasileiro deve analisar seus efeitos antes de tomar uma decisão.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um aumento na projeção de economia com o pacote fiscal de 2025, agora estimada em R$ 34 bilhões, devido ao impacto maior das medidas no orçamento. Esses novos números serão apresentados ao relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), senador Ângelo Coronel, e pode repercutir no mercado monetário hoje.

* Com informações do Broadcast

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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