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“Se depender do governo, Vale (VALE3) voltará a ser uma das maiores mineradoras do mundo”, diz Lula

A Vale (VALE3) e o governo Lula oficializaram nesta sexta-feira (14) o investimento de R$ 70 bilhões para expandir a mineração de ferro e cobre em Carajás, no Pará, até 2030. O programa Novo Carajás já havia sido confirmado pela companhia e visa dar suporte ao crescimento e à otimização da produção de minério de ferro, assim como acelerar o crescimento da produção de cobre, conforme guidances (projeção) divulgados ao mercado.

No evento, realizado em Parauapebas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a mineradora brasileira era considerada uma das mais importantes firmas de mineração do mundo, mas caiu para o 14º lugar. “Se depender do governo, a Vale voltará a ocupar os primeiros lugares nas firmas de mineração do mundo.”

A previsão é que a produção de minério de ferro em Carajás chegue a 200 milhões de toneladas por ano em 2030. No caso do cobre, o crescimento esperado é de 32%, elevando a produção na região para cerca de 350 mil toneladas.

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Além disso, ainda segundo a mineradora, o programa contém uma série de investimentos em tecnologia, saúde e segurança, manutenção de equipamentos e operações, sustentabilidade, alavancando o expertise da companhia na região. “Essa é uma alocação de capital estratégica na região de Carajás, uma província rica em minerais essenciais para a descarbonização e a transição energética global”, diz a Vale (VALE3).

Nova fase no relacionamento com o governo Lula

Como mostramos aqui, fontes ouvidas pelo Broadcast acreditam que o investimento bilionário em Carajás pode ser o prenúncio de uma nova etapa nas relações da Vale com o governo. Há um ano, o Planalto pressionava para emplacar o ex-ministro Guido Mantega como sucessor de Eduardo Bartolomeo, que deixou o cargo de CEO da companhia em outubro de 2024.

O escolhido pelos acionistas, porém, foi Gustavo Pimenta, executivo que era diretor monetário da mineradora. Desde então, a Vale conseguiu fechar dois acordos envolvendo o governo federal: a compensação pelo desastre de Mariana, com pagamento de R$ 100 bilhões (além de obrigações a fazer), e a revisão de valores da renovação antecipada de duas ferrovias (Vitória-Minas e Carajás), pelas quais vai desembolsar R$ 17 bilhões.

Agora, o Novo Carajás confirma o que o CEO Gustavo Pimenta chamou de “agenda muito convergente” com a do Estado com a Vale.

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Autor: Luíza Lanza

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