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Juros: taxas ficam perto dos ajustes com pressão de Treasuries e monitorando política

Juros: taxas ficam perto dos ajustes com pressão de Treasuries e monitorando política

Os juros futuros reduziram queda no período da tarde e fecharam perto dos ajustes, conforme os rendimentos dos Treasuries renovaram máximas intradia. Em dia de agenda escassa, operadores apontam também ruídos sobre as expectativas para as eleições de 2026, após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reforçar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Mais cedo, o estresse nas taxas dos contratos de Depósito Intermonetário (DI) esteve relacionado a um leilão do Tesouro robusto – mas que teve demanda correspondente.

A taxa de DI para janeiro de 2026 fechou a 14,675%, de 14,676% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 encerrou para 14 560%, de 14,578%, e o para janeiro de 2029 avançou para 14,315%, de 14,296% no ajuste de ontem.

Pela manhã os juros futuros chegaram a subir acompanhando a curva dos Treasuries e também conforme o mercado operava sob a “apreensão” na medida em que o Tesouro havia colocado um leilão de NTN-B muito grande, segundo o gestor da Integral Group, Marcos Iório. “Mas o leilão foi bem demandado, e as taxas caíram”, aponta. No início da tarde o fechamento da curva também foi associado à performance mais favorável do real, visto que o dólar chegou a mínima de R$ 5,67.

O Tesouro vendeu integralmente o lote de 5 milhões de títulos, oferta que, segundo a Necton Investimentos, está “no Top 3 de maiores leilões regulares realizados pelo Tesouro”, atrás somente da operação de 25/5/2021 (5,35 milhões) e 12/6/2007 (5 16 milhões). Em relação ao risco (DV01), de R$ 12 milhões, está entre o top 3 de maiores leilões regulares realizados pelo Tesouro em DV01 desde 2016.

Por volta das 15h os juros futuros voltaram a se afastar das mínimas intradia, rondando os ajustes da véspera. “Vemos acomodação em patamares mais amenos, acompanhando Treasuries”, que renovaram máximas intradia na ocasião, aponta Iório.

O economista-chefe da Monte Bravo, Luciano Costa, afirma que o mercado pode estar se preparando para um tom mais duro do Federal Reserve (Fed, o BC americano), que divulgará ata da última reunião de política monetária amanhã.

Costa diz ainda que o mercado local tem acompanhado o noticiário político com afinco desde pesquisa Datafolha da semana passada indicar perda de popularidade do presidente Lula. Dessa maneira, o economista-chefe da Monte Bravo considera que “trouxe ruído” a publicação de Tarcísio, feita no X nesta tarde, indicando que seu candidato para as eleições presidenciais de 2026 é Bolsonaro declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Autor: camillebocanegra

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