A cautela predominou nos mercados nesta quarta-feira (19), porém os movimentos contidos em NY foram suficientes para o S&P 500 renovar a máxima histórica de fechamento, enquanto a tendência foi majoritariamente negativa nas principais bolsas da Europa. Além disso, o dia foi de fortalecimento do dólar em escala global, após o presidente Donald Trump ter anunciado ontem que planeja novas tarifas sobre automóveis, produtos farmacêuticos e semicondutores. Na lista de medidas de Trump, tarifas recíprocas devem ser anunciadas até meados de abril, sobre aço e alumínio até 12 de março e sobre produtos do Canadá e México em 4 de março.
Em paralelo, os investidores também ajustaram as posições antes da ata da reunião de janeiro do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que foi conhecida durante à tarde e reforçou a solidez da economia, bem como sinalizou que a cautela da autoridade monetária é reflexo dos riscos de alta para a inflação.
Por aqui, o avanço das commodities não foi suficiente para conter o movimento de realização do Ibovespa -ao término da sessão, o principal índice da bolsa brasileira encerrou com queda de 0,95%, aos 127.309 pontos e, giro monetário de R$ 20 bilhões.
Publicidade
Enquanto isso, o dólar acompanhou a tendência externa e avançou 0,66% frente ao real, cotado a R$ 5,73. Nos juros, após aceleração do IGP-M de fevereiro (0,92%, de 0,17% em janeiro) e da redução dos prêmios nos últimos dias, o movimento foi de alta generalizada ao longo da curva.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim deixaremos mais pessoas por dentro do mundo das finanças, economia e investimentos!
Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Ágora Investimentos
