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Confira o fechamento das Bolsas de NY, juros dos EUA e dólar hoje; bitcoin cai mais de 2%

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira (21), com vários catalisadores. Investidores assimilaram dados do sentimento do consumidor dos EUA, divulgados pela Universidade de Michigan, que mostrou uma queda maior do que o esperado, além de declarações do presidente Donald Trump. A queda nas ações se intensificou à tarde, com a divulgação de relatos sobre a descoberta de um novo coronavírus com potencial pandêmico na China. O recuo também ocorreu em meio ao vencimento de opções, que normalmente já gera maior volatilidade nos mercados. Os títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e o bitcoin também recuaram hoje. O dólar, por outro lado, avançou.

O índice Dow Jones caiu 1,69%, a 43.428,02 pontos. O S&P 500 cedeu 1,70%, a 6.013,22 pontos, enquanto o Nasdaq teve queda de 2,20%, a 19.524,01 pontos.

A dinâmica ocorre após o S&P 500 atingir um novo recorde de fechamento na quarta-feira, impulsionado pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Hoje, Trump afirmou que não vê importância na participação de Zelensky nas negociações de paz com a Rússia, dizendo que “ele torna muito difícil fazer acordos”. Já em outra agenda, em uma reunião com governadores, o republicano acrescentou: “Tarifa é agora minha quarta palavra favorita, depois de Deus, religião e amor”.

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O Dow Jones foi pressionado pela queda de 7,31% da UnitedHealth, investigada por possíveis fraudes no Medicare. Apesar da confirmação de Trump sobre tarifas de 25% sobre carros importados, Ford (-1,17%) e General Motors (-3,34%) recuaram, com preocupações relacionadas à possibilidade de tarifas sobre a importação de peças automotivas.

A Tesla (-4,68%) caiu após anunciar recall de 380 mil veículos. A Rivian recuou 4,70% com previsões de prejuízo maior que o esperado para 2025, enquanto a Dropbox tombou 16,15% após resultados monetários negativos. Por outro lado, o ADR da Alibaba subiu 5,68%, estendendo o rali de ontem, após resultados trimestrais.

Juros dos EUA operam em queda

Os juros dos Treasuries de longo prazo operam em queda desde a manhã, no terceiro recuo consecutivo, movimento que foi acelerado com a informação de que um laboratório da China identificou um novo coronavírus com potencial pandêmico, segundo a mídia local. Também pesou para a queda dados da Universidade de Michigan sobre aumento nas expectativas de inflação e queda acentuada no sentimento do consumidor nos EUA, além do recuo do índice de gerentes de compras (PMI).

Neste fim de tarde, o retorno da T-note de 2 anos recuava a 4,200%, o rendimento de 10 anos tinha queda a 4,427% e o juro do T-bond de 30 anos caía a 4,467%.

A notícia sobre o novo vírus teve efeito não só sobre os Treasuries, mas também sobre as bolsas, a cotação do petróleo e as criptomoedas. Ações das farmacêuticas passaram a subir. Uma equipe de pesquisadores chineses descobriu um novo coronavírus de morcego que pode ser transmitido de animal para humano, já que utiliza o mesmo receptor humano que o vírus causador da Covid-19, segundo o South China Morning Post.

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Em reunião com governadores republicanos, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que tarifa é agora sua quarta palavra favorita, depois de Deus, religião e amor. Trump reiterou que aplicará tarifas de 25% sobre carros importados, provavelmente, no dia 2 de abril, e que vai dobrar a oferta de energia no país por meio de fontes como carvão limpo, nuclear e gás natural, descartando a energia eólica.

Já sobre o conflito na Ucrânia, Trump disse mais cedo que não acha importante que o presidente Volodymyr Zelensky participe das reuniões de negociações pela paz na Ucrânia. “Ele torna muito difícil fazer acordos”, disse Trump à rádio Fox News. O líder americano disse que acredita ser capaz de convencer o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a encerrar a guerra na Ucrânia e que há disposição para negociar por parte dos russos.

Moedas Globais: dólar avança

O dólar teve desempenho diverso ante as principais moedas fortes com o risco de um novo vírus com potencial pandêmico na China e com declarações de Donald Trump sobre Ucrânia e sobre tarifas no radar, o que pode tumultuar ainda mais o cenário geopolítico. O euro e a libra caíram, enquanto a moeda japonesa seguiu firme, levando a moeda americana a ceder abaixo de 149 ienes mais cedo.

Pela manhã, a moeda americana ampliou desvalorização contra o iene em meio à deterioração do mercado acionário em Nova York, em aparente busca por segurança. Mais tarde, o presidente Trump reiterou que pretende impor taxa de 25% sobre carros importados a partir de 2 de abril. E disse não achar importante convidar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para as discussões sobre o fim do conflito com a Rússia. Na próxima semana, a invasão da Ucrânia pela Rússia completa três anos.

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, fechou em alta de 0,23%, a 106,612 pontos. Perto das 17h50 (de Brasília), o dólar cedia a 149,14 ienes. O euro se depreciava a US$ 1,0465 e a libra recuava a US$ 1,2634.

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No lado macroeconômico, os índices dos gerentes de compras (PMI) preliminares dos Estados Unidos mostraram números abaixo do esperado em serviços e composto. Já o índice de sentimento do consumidor elaborado pela Universidade de Michigan caiu ante a leitura preliminar de fevereiro e abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet.

O euro reduziu perdas ante o dólar após PMIs mistos da Alemanha, com avanço na indústria e recuo em serviços. Pela manhã, a libra chegou a subir em relação ao dólar após divulgação das vendas no varejo do Reino Unido, que cresceram bem mais do que o esperado em janeiro.

Bitcoin cai mais de 2%

O bitcoin operava em queda nesta tarde, diante da piora global no apetite por risco. Investidores ponderavam dados dos EUA abaixo do esperado e também declarações do presidente americano, Donald Trump. A criptomoeda inverteu sinal pela tarde, ao mesmo tempo em que relatos sobre a descoberta de um novo coronavírus com potencial pandêmico na China foram divulgados.

Por volta das 17h (de Brasília), o bitcoin era negociado em queda de 2,8%, a US$ 95.654,96, segundo a Binance. Já o ethereum perdia 3,65%, a US$ 2.653,10.

Pela manhã, o bitcoin operava em alta após a Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) recomendar o arquivamento do processo que buscava regular a Binance como bolsa de valores. A decisão remove um obstáculo regulatório e abre caminho para a expansão da firma no mercado cripto, sinalizando uma postura mais branda da SEC em relação aos ativos digitais, o que pode beneficiar o bitcoin a longo prazo.

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Hoje, Trump afirmou que não acha que seja importante que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sente à mesa de negociações para o fim da guerra com a Rússia. “Ele está lá há três anos. Ele torna muito difícil fazer acordos”, acrescentou. Mais tarde, em reunião com governadores americanos, o republicano disse que tarifa é agora a sua quarta palavra favorita do dicionário. “Tarifa é agora minha quarta palavra favorita, depois de Deus, religião e amor”, afirmou.

Segundo a imprensa internacional, a sul-africana Altvest Capital anunciou hoje que se tornará a primeira firma de capital aberto na África a adotar o bitcoin como principal ativo de reserva. A companhia comprou um bitcoin e solicitou autorização dos reguladores para captar cerca de US$ 10 milhões com a venda de ações para ampliar seu estoque da criptomoeda, segundo o CEO, Warren Wheatley.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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