SLC compra Sierentz Agro Brasil em acordo de US$ 135 milhões
A SLC Agrícola anunciou na noite de quinta-feira (6) um acordo para comprar a Sierentz Agro Brasil por US$135 milhões, em uma transação que prevê pagamento em três parcelas, das quais a primeira equivalente a 60% do valor do negócio em sua conclusão.
A SLC afirmou que a Sierentz atua na produção de soja, milho e outros produtos agrícolas, bem como na criação de gado em sistema de integração lavoura-pecuária.
A operação é 100% em áreas arrendadas, localizadas no Maranhão, Piauí e Pará, totalizando cerca de 96 mil hectares.
“Parte dessas áreas têm aptidão para a realização de segunda safra, totalizando um potencial de em torno de 135 mil hectares plantados”, afirmou a SLC em fato relevante ao mercado.
Segundo a firma, os contratos de arrendamento da Sierentz possuem um custo médio anual de 9,3 sacas de soja por hectare, com prazo médio de 13 anos.
A conclusão da aquisição está condicionada a cumprimento de obrigações e condições precedentes, como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A SLC afirmou que, na hipótese de confirmação e fechamento do negócio, em torno de 33 mil hectares físicos já possuem proposta vinculante para aquisição dos direitos de operação pelas Terrus.
Essa operação com a Terrus deverá ser precedida de uma cisão parcial da Sierentz Agro Brasil. O valor aproximado dessa transação é de R$191,2 milhões, mais ou menos o capital de giro.
A SLC Agrícola vai operar, indiretamente, 63 mil hectares físicos, em torno de 100 mil hectares de área plantada. O plano de produção é de manter o plantio de soja e milho. Já o algodão será implantado a partir do terceiro ano de produção.
O controle da operação pela SLC Agrícola deverá ocorrer a partir de 1º de julho e permitirá à firma um crescimento de 13% sobre a área plantada na safra 2024/25.
Ainda segundo a SLC, a operação fortalece a estratégia de diversificação geográfica do portfólio de terras sob gestão, “visando dirimir riscos climáticos”, e amplia a exposição em áreas arrendadas, passando a representar 66,5% da área física sob gestão da companhia.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Reuters