O assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, causou ondas de choque nos escritórios executivos de várias firmas que continuam a ressoar até hoje. Isso está trazendo uma onda de novos negócios para a Axon Enterprise.
A Axon, fabricante do Taser, diz que recebeu várias consultas desde o tiroteio na cidade de Nova York. Como resultado, está desenvolvendo um dispositivo “mais secreto” que pode ser usado em ambientes corporativos, em comparação com o tamanho maior do taser usado pelas autoridades policiais.
“No próximo ano, você pode começar a ouvir mais sobre certos CEOs sendo protegidos pelo Taser”, disse Josh Isner, presidente da Axon Enterprise, à Semafor.
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Adicionar mais clientes corporativos dará mais um impulso à Axon. A firma informou que suas as receitas anuais mais que dobraram desde 2022, para US$ 2,1 bilhões. A firma tradicionalmente trabalha com departamentos de polícia, mas recentemente vem expandindo sua base de clientes para incluir o governo federal e firmas.
Esta não é a primeira vez que a firma expande seu foco no cliente. Em 2022, disse que faria drones Taser para escolas após o tiroteio na escola de Uvalde. A Axon também está investindo em operações de Inteligência Artificial em tempo real, drones e robótica, disse em uma recente teleconferência de resultados.
Embora a maioria das firmas tenha algum tipo de medida de proteção para os executivos, elas aumentaram consideravelmente desde o ataque fatal a Thompson no ano passado.
“Há um aumento significativo nas avaliações acontecendo agora”, disse Glen Kucera, presidente de serviços de proteção aprimorada da Allied Universal, que fornece segurança para cerca de 80% das firmas da Fortune 500, à Fortune no mês passado. “Conselhos, investidores e outras partes interessadas estão exigindo cada vez mais que as avaliações de risco sejam realizadas.”
As firmas já estão gastando milhões de dólares todos os anos para proteger CEOs proeminentes. A Alphabet gasta cerca de US$ 6,8 milhões por ano para proteger o CEO Sundar Pichai. E a Meta Platforms desembolsou cerca de US$ 14 milhões para proteger Mark Zuckerberg, de acordo com documentos públicos divulgados no ano passado.
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Autor: Roberto de Lira
