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American Airlines diz que “está em contato” com Ingrid Guimarães sobre caso de coação

American Airlines diz que “está em contato” com Ingrid Guimarães sobre caso de coação

A American Airlines respondeu às acusações da atriz Ingrid Guimarães, que denunciou ter sido coagida a ceder seu assento na classe premium economy para um passageiro da classe executiva durante um voo de Nova York ao Rio de Janeiro. A companhia não confirmou os fatos relatados pela passageira, e apenas afirmou que está em contato com ela para compreender o ocorrido e resolver a questão.

“Nossos objetivo é proporcionar uma experiência de viagem positiva e segura para todos os nossos passageiros. Um membro da nossa equipe está entrando em contato com a cliente para entender mais sobre sua experiência e resolver a questão”, disse a American Airlines em nota ao InfoMoney.

O que aconteceu no voo

Ingrid Guimarães relatou que foi surpreendida por um funcionário da companhia a informando de que deveria trocar de assento para acomodar um passageiro que teve problemas com sua poltrona na classe executiva. A atriz se recusou, mas afirmou ter sofrido pressão de múltiplos tripulantes, que a ameaçaram dizendo que ela nunca mais viajaria com a companhia e que o voo inteiro teria que ser cancelado caso não aceitasse a troca.

“Eles colocaram um voo contra mim sem explicar em nenhum momento para os passageiros a situação”, declarou Ingrid.

A atriz relatou ainda que, ao fim da situação, recebeu apenas um voucher de US$ 300 como compensação, sem qualquer explicação sobre seus direitos.

Especialistas explicam regras sobre rebaixamento de classe

O caso de Ingrid Guimarães se enquadra no que o setor aéreo chama de downgrading, prática que ocorre quando um passageiro é realocado para uma classe inferior à que adquiriu. Segundos especialistas, as companhias podem realizar essas realocações, mas devem seguir regras e agir de forma razoável e respeitosa.

Nos Estados Unidos, onde o voo teve início, o Contract of Carriage da American Airlines permite realocações em casos de problemas operacionais, como assentos quebrados. No entanto, passageiros podem contestar a decisão junto ao Department of Transportation (DOT).

No Brasil, a Resolução nº 400/2016 da Anac determina que, se houver rebaixamento de classe, a companhia deve restituir a diferença do valor pago ao passageiro. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) protege os viajantes contra práticas consideradas abusivas, incluindo exposição pública e coação.

“O grande problema não é o downgrading em si, que é previsto nas regras da aviação, mas sim a maneira como foi conduzido. Ingrid relata coação e exposição pública no microfone da aeronave. Isso é um desrespeito grave e pode ser questionado na Justiça”, afirma o advogado Leo Rosenbaum, especialista em direitos dos passageiros.

A American Airlines ainda não detalhou quais medidas pretende tomar para solucionar a reclamação da atriz.

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Autor: Paulo Barros

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