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CCR contrata quatro bancos para ajudar na venda de 20 aeroportos, metrôs, ferrovias e balsas

A operadora de infraestrutura de transporte CCR contratou quatro bancos para ajudar na venda de 20 aeroportos na América Latina e cinco ativos de mobilidade urbana no Brasil, segundo fontes.

A firma sediada em São Paulo espera levantar até R$ 10 bilhões nos próximos anos como parte de uma ampla reorganização de seu portfólio, uma estratégia para pagar dívidas e aumentar investimentos em negócios estratégicos.

A firma está trabalhando com a consultora financeira Lazard, sediada em Nova York, e o Itaú Unibanco para o acordo de aeroportos.

Em paralelo, o Goldman Sachs e o BTG Pactual têm o mandato para ativos de mobilidade, disseram as pessoas que pediram para não serem identificadas porque o assunto é privado.

A onda de vendas da CCR começará pelos aeroportos, com acordo previsto para o fim do ano. A firma opera 17 instalações no Brasil e outras três no Equador, Costa Rica e Curaçao, com um fluxo total de 43 milhões de passageiros por ano. As de fora do Brasil representam mais de 60% dos lucros da unidade aeroportuária.

Pelo menos seis firmas estão interessadas nos ativos, disseram as pessoas.

As ações da CCR reduziram perdas de até 2,2% e recuaram 1,3% às 14h45 em São Paulo na terça-feira (11).

“O mercado de aeroportos é muito fragmentado, então há oportunidades de consolidação e queremos considerar essas oportunidades”, disse Waldo Leskovar, vice-presidente de relações com investidores da CCR, em uma teleconferência no mês passado. “Para a plataforma de mobilidade, também pretendemos iniciar uma parceria estratégica com um parceiro internacional.”

O BTG e o Goldman estão trabalhando para vender participações minoritárias em ativos de mobilidade, incluindo metrôs, redes ferroviárias e balsas, com um acordo previsto para ser fechado até 2026, acrescentaram as pessoas.

O Goldman Sachs e o Itaú não quiseram comentar, enquanto o Lazard e o BTG Pactual não responderam imediatamente às mensagens solicitando comentários.

Mais de 70% dos lucros da firma vêm das operações de rodovias com pedágio. A CCR decidiu focar nos principais centros urbanos do Brasil — onde já tem 35% de participação no mercado de rodovias — em vez de outros países da América Latina. A mobilidade urbana continuará entre as prioridades da firma.

O processo de venda ainda está sendo preparado, em estágio inicial. A firma ainda não concordou com um modelo final para a transação, mas a opção preferida é vender toda a plataforma do aeroporto, disse uma das pessoas.

As ações da CCR saltaram 12% até agora neste ano, à medida que a firma acelera seus esforços de venda de ativos, enquanto o indicador de referência do Brasil adicionou apenas 2,5% no mesmo período. As ações caíram 28% no ano passado — ficando atrás do Ibovespa em quase 18 pontos percentuais.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Bloomberg

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