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Efeito Ingrid Guimarães? Veja o motivo por trás da queda das ações da American Airlines

A American Airlines (AALL34) ganhou o noticiário brasileiro após a atriz Ingrid Guimarães denunciar o tratamento sofrido por ela com funcionários da companhia aérea em um voo de Nova York, nos Estados Unidos, com destino ao Rio de Janeiro, no último sábado (8). Em pronunciamento nas redes sociais, divulgado na segunda-feira (10), a artista classificou a situação como “absurda” e “abusiva” ao ser pressionada a ceder o seu assento na classe “premium economy” para um passageiro da classe executiva.

Ao Estadão, a companhia aérea se pronunciou na terça-feira (11) sobre o episódio  e afirmou que vai se “empenhar para proporcionar uma experiência positiva a todos os passageiros”. A firma disse ainda que um membro da equipe ligou para Guimarães para pedir desculpas pelo ocorrido. Fundada em 1926, a American Airlines tem sede no estado do Texas, nos Estados Unidos, e mantém listagem na bolsa de Nasdaq, em Nova York.

Contudo, assim como a reputação da firma no Brasil, as ações da companhia aérea não vivenciam o seu melhor momento. Por volta das 12h40 (horário de Brasíla), os papéis da American Airlines sofrem uma depreciação de 4,32%, sendo cotados a US$ 10,98. Já em 2025, as perdas chegam a 35,35%. As razões por trás do pessimismo do mercado não tem relação com o caso da atriz brasileira, mas com as projeções do seu desempenho operacional para o primeiro trimestre de 2025.

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Em janeiro, a companhia reportou ao mercado um lucro líquido de US$ 590 milhões no quatro trimestre de 2024. O volume representa uma melhora surpreendente em comparação ao mesmo período do ano passado, quando registrou um lucro de US$ 19 milhões. No entanto, o humor dos investidores azedou quando a firma projetou um prejuízo líquido de US$ 0,20 por ação a US$ 0,40 por ação no primeiro trimestre de 2025. O motivo se deve às “tendências atuais de demanda e previsões para o preço do combustível”.

A colisão de um avião da American Airlines com um helicóptero, no fim de janeiro, em Nova York, que causou a morte de mais de 60 pessoas também agravou as estimativas. Em novo comunicado, a firma aérea informou que espera um prejuízo ajustado por ação diluída de aproximadamente US$ 0,60 a US$ 0,80, além de uma receita estável em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

O estresse dos mercados com a imprevisibilidade das tarifas de importação dos Estados Unidos também pesa sobre o papel. Nos dois últimos pregões, as bolsas de Nova York encerraram o dia no vermelho em meio aos novos desdobramentos em torno da política tarifária. O receio dos investidores é de que, além gerar uma tensão comercial global, as alíquotas sobre os itens importados possam elevar a inflação no país e, consequentemente, desencadear uma recessão nos EUA.

“A bolsa, que experimentou euforia após a vitória de Trump, devolveu os ganhos desde a posse. O “Índice do Medo” atingiu o nível mais alto desde dezembro, e o indicador “Fear and Greed” da CNN passou de “ganância” em novembro para “medo extremo” recentemente, em níveis não vistos desde agosto”, diz Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.

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O temor dos mercados não tem intimidado a Casa Branca. No último domingo (9), em entrevista ao canal Fox News, o presidente americano Donadl Trump afirmou que tinha o dever “de construir um país forte” e, por isso, não teria tempo “para prestar atenção no mercado”.

Com informações do Estadão 

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Autor: Daniel Rocha

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