Novo programa do Governo libera crédito de até R$ 80 mil; veja quem tem direito
O Governo Federal anunciou o Programa Acredita no Primeiro Passo, uma iniciativa voltada para democratizar o acesso ao crédito e incentivar o empreendedorismo no Brasil. O foco principal são os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), que poderão obter microcrédito para iniciar ou expandir seus negócios e, assim, gerar emprego e renda.
De acordo com nota do Governo, a proposta é incentivar o empreendedorismo e permitir que mais brasileiros possam se tornar autônomos financeiramente.
Os valores do crédito variam conforme o perfil do solicitante. As operações podem chegar a até R$ 21 mil, enquanto o limite total no sistema pode atingir R$ 80 mil, o que equivale a 30% do faturamento do Microempreendedor Individual (MEI). Além disso, metade dos recursos disponibilizados será destinada a mulheres empreendedoras.
Como funciona o Programa Acredita?
O funcionamento do programa se baseia em convênios e acordos de cooperação com bancos e instituições financeiras, garantindo que o crédito seja ofertado dentro das diretrizes do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). A iniciativa oferece três principais linhas de ação:
- Capacitação: cursos e treinamentos para empreendedores;
- Empreendedorismo: oferta de crédito facilitado;
- Emprego: incentivo à formalização de trabalhadores informais.
Quem pode participar do Programa Acredita?
O Programa Acredita esta disponível para diferentes públicos, incluindo:
- Famílias inscritas no CadÚnico;
- Microempreendedores Individuais (MEIs);
- Microfirmas e firmas de Pequeno Porte (MPEs);
- Produtores rurais;
- Profissionais informais;
- Beneficiários do Bolsa Família.
Vale ressaltar que diferente de um benefício social, o crédito concedido pelo Programa Acredita não é um empréstimo do governo. A liberação dos valores depende de instituições financeiras parceiras, que realizam a análise e aprovação de cada solicitação. Além disso, os recursos devem ser utilizados exclusivamente para investimentos em negócios próprios, sendo vedado seu uso para pagamento de dívidas, despesas pessoais ou consumo familiar.
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Colaborou: Renata Duque.
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Jéssica Anjos