O Aeroporto de Heathrow, em Londres, foi fechado nesta sexta-feira, 21 de março de 2025, após um incêndio em uma subestação elétrica próxima causar uma queda de energia significativa. O fechamento, que se estenderá até as 23h59 (horário local), resultou no cancelamento de mais de 1.300 voos, afetando centenas de milhares de passageiros e causando um impacto significativo no tráfego aéreo global.
O incêndio ocorreu na subestação elétrica de North Hyde, em Hayes, no oeste de Londres. Cerca de 70 bombeiros e 10 caminhões de bombeiro foram mobilizados para combater as chamas. Além do aeroporto, aproximadamente 16.000 residências e firmas na área também foram afetadas pela interrupção de energia. O fogo foi controlado apenas pela manhã, pouco antes das 10h no horário de Londres (7h de Brasília).
A causa do incêndio ainda não foi determinada, e as autoridades estão conduzindo investigações para esclarecer o incidente. Enquanto isso, passageiros são aconselhados a não se dirigirem ao aeroporto “sob nenhuma circunstância” até novo aviso, e a entrarem em contato com suas companhias aéreas para obter informações sobre voos alternativos.
Diversos voos já em rota para Londres tiveram que ser desviados para outros aeroportos europeus, como Frankfurt, Amsterdã, Munique, Madri, além de alternativas no Reino Unido, incluindo Manchester, Cardiff e Gatwick. Algumas aeronaves retornaram ao ponto de origem ou pousaram em locais distantes, como Islândia, Canadá e Irlanda.
Este é o primeiro fechamento completo de Heathrow em 15 anos — a última vez foi em 2010, durante a erupção do vulcão Eyjafjallajökull, que paralisou o tráfego aéreo em toda a Europa. Autoridades e firmas alertam para o prolongamento dos impactos, já que tripulações e aeronaves estão agora espalhadas por diversos pontos do continente.
A distribuidora National Grid afirmou que o incêndio danificou equipamentos da subestação, causando o corte generalizado de energia na região. Em comunicado, a firma informou que trabalha “com rapidez” para restabelecer o fornecimento. O secretário de Energia do Reino Unido, Ed Miliband, classificou o caso como um “evento sem precedentes” e confirmou que tanto o sistema principal quanto o gerador de emergência foram comprometidos.
(com informações de BBC e Reuters)
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Autor: Paulo Barros
