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10 erros que impedem a classe média de subir para a classe alta

O conceito de classe social é utilizado para agrupar pessoas com características socioeconômicas semelhantes, levando em conta fatores como renda, nível de escolaridade, ocupação e padrão de vida.

No Brasil, embora existam diferentes formas de classificação, uma das mais adotadas por instituições como o IBGE e a FGV é a que se baseia na renda familiar mensal. Veja a seguir como essa divisão costuma ser feita:

  • Classe baixa: famílias com renda mensal de até dois salários mínimos;
  • Classe média: engloba uma faixa ampla da população, com renda entre aproximadamente dois e dez salários mínimos;
  • Classe alta: composta por famílias com renda mensal bem acima da média nacional, geralmente superior a 20 salários mínimos.

Além dessas categorias principais, há subdivisões — como classe média baixa, classe média alta e alta renda — que ajudam a identificar com mais precisão os diferentes perfis dentro de cada grupo.

10 erros que impedem a classe média de subir para a classe alta

Para muitos brasileiros da classe média, a sensação de estar “quase lá”, a um passo da ascensão financeira, é constante. Com uma vida confortável, bons salários e acesso ao crédito, parece que a transição para a classe alta deveria ser uma consequência natural. Mas, na prática, isso não acontece.

Segundo Andrew Lokenauth, especialista em finanças e fundador da plataforma BeFluentInFinance, ao Go Banking Rates o problema está menos no quanto se ganha e mais em como se gerencia o dinheiro.

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Confira os 10 principais erros de fluxo de caixa que, segundo Lokenauth, mantêm a classe média estagnada e como evitá-los.

1. Tratar o salário como limite de gastos

O erro mais comum é viver até o último centavo do que se ganha. Muitos encaram o salário como um “teto” para os gastos, em vez de uma ferramenta para gerar patrimônio. Resultado: não sobra nada para investir.

2. Falta de planejamento com o momento do pagamento

Mesmo com bons salários, muitos ainda vivem no ciclo de “salário que entra, dinheiro que some”. A ausência de controle do fluxo de caixa, sem um planejamento que organize contas fixas, extras e investimentos, faz com que o dinheiro desapareça em poucos dias.

3. Investir em ativos que perdem valor

Atualizar carro, celular ou eletrodomésticos sem necessidade é uma armadilha. Esses bens se desvalorizam rapidamente. Os valores que seriam gastos na compra, este dinheiro poderia estar rendendo em um investimento.

4. Deixar dinheiro parado em conta-corrente

Guardar grandes quantias em contas que rendem quase nada é outro equívoco. Contas de alto rendimento ou investimentos de baixo risco são alternativas mais inteligentes.

5. Pensar como empregado, não como dono

A mentalidade de trocar tempo por dinheiro limita o crescimento monetário. Ricos tendem a investir em negócios, renda passiva e fontes paralelas de renda. Já a classe média, muitas vezes, enxerga o salário como única fonte de estabilidade.

6. Não entender a diferença entre dívida boa e ruim

Priorizar o pagamento antecipado de dívidas baratas, como hipotecas de baixo juro, ao mesmo tempo, em que se carrega dívidas de cartão de crédito com juros altos, é um erro estratégico. Dívida boa financia crescimento; dívida ruim drena recursos.

7. Gastar demais em busca de pontos ou cashback

Muitos justificam compras desnecessárias com programas de pontos ou cashback. Mas gastar R$ 1.000 para recuperar R$ 30 não é economia — é autoengano. Isso compromete o orçamento e impede o acúmulo de capital real.

8. Não automatizar investimentos e poupança

Esperar “sobrar dinheiro” para investir é uma armadilha. Raramente sobra. Pessoas financeiramente bem-sucedidas automatizam a transferência de parte do salário para investimentos assim que ele cai na conta.

9. Aumentar o padrão de vida a cada aumento salarial

A armadilha do “estilo de vida inflacionado” é comum. A cada promoção, surge um novo gasto: carro maior, casa nova, viagens mais caras. Sem controle, os ganhos extras se diluem e não viram patrimônios.

10. Ser reativo em vez de proativo com o dinheiro

Ricos monitoram suas finanças diariamente; a classe média, geralmente, mensalmente — quando sobra tempo. Ser proativo significa planejar, rever gastos e ajustar rotas. Ser reativo é correr atrás do prejuízo.

Todos esses erros têm um ponto em comum: a má gestão do fluxo de caixa. “A diferença está na mentalidade”, afirma Lokenauth. “A classe média olha para o presente. Os ricos planejam o futuro.”

Colaboração: Renata Duque.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Jéssica Anjos

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