6 ações globais para investir em setembro antes do possível corte de juros nos EUA


Após dados recentes mostrarem um mercado de trabalho enfraquecido nos Estados Unidos, inflação em linha com o esperado e sinais de desaceleração da economia, os agentes econômicos dão como quase certa a redução dos juros na reunião do Federal Reserve (Fed) entre os dias 16 e 17 deste mês.
Segundo a ferramenta FedWatch, que mede as expectativas, 91,7% deles projetam corte de 0,25 ponto percentual, levando a taxa para a faixa de 4,00% a 4,25% ao ano.
”Apesar de não concordar plenamente que o caminho tenha ficado mais fácil para o início do corte de juros em setembro, parece que o mercado quer acreditar que essa será a decisão tomada pelo Fed”, disse Enzo Pacheco, analista (CFA e CNPI) da Empiricus, em relatório sobre BDRs de setembro.
Com esse panorama desenhado, corretoras e bancos consultadas pela reportagem mantiveram no portfólio internacional as mesmas companhias de tecnologia e finanças da carteira de agosto.
A seguir, confira as ações globais mais recomendadas por oito instituições locais. Para fazer o compilado, o InfoMoney considerou apenas os papéis mencionados em pelo menos três carteiras diferentes.
6 ações internacionais recomendadas para setembro:
firma | Nº de recomendações | Retorno (30 dias) |
Amazon (AMZO34) | 6 | 2,79% |
Alphabet (GOGL34) | 6 | 19,10% |
Microsoft (MSFT34) | 5 | -5,32% |
Nvidia (NVDC34) | 4 | -3,00% |
JPMorgan (JPMC34) | 4 | 1,46% |
Meta (M1TA34) | 3 | -3,40% |
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Amazon (AMZO34)
A multinacional de tecnologia norte-americana está presente em seis das oitos carteiras das corretoras. Segundo o BTG Pactual, a tese de investimento da companhia está baseada em três principais pontos: crescimento dos serviços de nuvem; novas oportunidades de expansão no segmento de inteligência artificial; e, por fim, avanço das operações de streaming da firma via Amazon Prime.
Alphabet (GOGL34)
Segundo a Toro, a holding do Google é um bom negócio porque domina mercados-chave na internet, como o de buscas online e vídeos, além de desenvolver o mais popular sistema operacional de celulares, o Android. “Seus serviços também são beneficiados pelos efeitos de rede, o que atrai anunciantes para o seu segmento de publicidade”, disse a casa.
Microsoft (MSFT34)
A criadora do Windows tem participação de 10% na carteira da XP. Segundo a casa, a Microsoft desenvolve, produz, licencia, vende e presta suporte a produtos de softwares, além de comercializar videogames, dispositivos de música, tablets, laptops e serviços de computação na nuvem. A XP lembrou que a companhia recentemente ultrapassou a Apple (AAPL34) e hoje é a “a maior do mundo em capitalização de mercado”.
Nvidia (NVDC34)
O Safra aumentou a exposição na Nvidia. O banco disse que continua com uma visão positiva para a companhia por causa da expansão de seu mercado endereçável, avanço em dispositivos de ponta e oportunidades em software. “A demanda deve seguir forte até 2027 e além, impulsionada por novas aplicações de IA e maior capacidade de software em data centers”.
JPMorgan (JPMC34)
De acordo com a Toro, a firma se destaca porque é líder em muitos segmentos de atacado e varejo, tem grande capacidade de venda cruzada, possui ampla capilaridade e ainda apresenta resultados sólidos. “Somado a isso, com cada vez maior importância da tecnologia para o mundo monetário, o banco é capaz de investir somas consideráveis neste segmento, como vem fazendo nos últimos anos.”
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Meta (M1TA34)
O BDR da criadora do Facebook registrou máxima histórica em agosto, batendo nos R$ 157,40. Segundo o Itaú BBA, o certificado voltará para um cenário de alta visando as regiões de R$ 168,20 e R$ 194,90. Mas, “para continuar com este potencial de valorização”, segundo a firma, o BDR de Meta terá que continuar acima de R$ 133,95.
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Autor: lucasgmarins