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Amor tem preço: cachorro ou gato, qual pet pesa mais no bolso?

Neste sábado (4), o Parque Villa-Lobos recebe mais uma edição do AdoCão, evento tradicional de adoção promovido pela Pedigree, em parceria com a Ampara Animal e participação especial da Serasa. Ao todo, mais de 80 cães estão disponíveis para adoção, em uma ação que une amor, conscientização e finanças pessoais. Enquanto as ONGs parceiras apresentam os futuros companheiros de quatro patas, a Serasa leva ao evento educadores monetários de plantão, preparados para tirar dúvidas sobre o orçamento mensal de quem pensa em adotar. A ideia é ajudar os tutores a entender que o carinho por um pet também exige planejamento – afinal, nem só de ração vive um bichinho. Entre uma adoção e outra, especialistas explicam o qual pesa mais no bolso: gato ou cachorro?

A educadora financeira do Serasa Aline Vieira, explica que o custo de manter um cachorro ou um gato varia conforme o estilo de vida do tutor.

“Isso vai depender muito da rotina do pet e do dono também”, diz Vieira. “O gato pode ficar sozinho por mais tempo, enquanto o cachorro costuma demandar mais atenção e, às vezes, até creche. Então, antes de adotar, é importante ter consciência da sua rotina, porque ela vai influenciar diretamente nos gastos mensais.”

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De acordo com uma pesquisa citada pela especialista, os tutores gastam em média R$ 300 por mês com seus animais de estimação. Mas esse valor pode variar bastante.

Tem gente que viaja e precisa comprar uma caixinha de transporte, ou contratar hotelzinho. Outros têm cães de raças que exigem cuidados específicos

como tapetinhos gelados no calor ou roupinhas no frio. Tudo isso precisa estar na ponta do lápis.

Qual o principal gasto?

Além dos custos variáveis, há também as despesas fixas, que pesam mais no orçamento.

“A alimentação é o principal gasto, seguida das vacinas e dos cuidados de banho e tosa”, explica Aline Vieira. “No caso dos gatos, o custo tende a ser menor, porque eles mesmos fazem boa parte da própria higiene. Já os cachorros precisam de banhos regulares, o que acaba encarecendo um pouco mais.”

Mas nem só o tipo de animal influencia no orçamento. O porte e a raça também fazem diferença.

“Cachorros maiores, por exemplo, consomem mais ração e têm, em média, uma expectativa de vida menor. Além disso, se o tutor mora em um espaço pequeno, pode ter que gastar mais com creche ou passeios para que o animal gaste energia”, observa a especialista.

Quando o assunto são acessórios e brinquedos, a educadora admite que a tentação é grande para qualquer tutor – de gatos ou cães.

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“Os acessórios estão no final do ranking de gastos, mas ainda assim são muito comuns. Tem tutor que não resiste e compra de tudo. O importante é ter consciência do que realmente é necessário e quanto você pode destinar a isso”, brinca. “Eu mesma adoro esse assunto. Toda vez que entro numa pet shop, quero comprar alguma coisa nova, mas é preciso segurar a empolgação.”

AdoCão e a campanha do Caramelo

Além da presença da Serasa e dos educadores monetários, o evento marca um novo capítulo da campanha “Caramelo Tudo de Bom”, lançada pela Pedigree neste ano. O gerente da marca, Ricardo Marinho, explica que a ação busca dar visibilidade aos cães sem raça definida – maioria nos abrigos brasileiros.

“Descobrimos que cerca de 90% dos cães em abrigos não têm raça definida, e o Caramelo é o grande símbolo deles”, afirma Marinho. “Ele representa os cães que, infelizmente, têm menos chances de adoção. Por isso, quisemos trazer mais brasilidade para o programa e valorizar esses animais tão especiais.”

Ricardo Marinho, gerente da Pedrigree, durante evento AdoCão no parque Villa-Lobos, em São Paulo (Foto: John Albuquerque)

O programa de adoção da Pedigree já ajudou mais de 84 mil cães a encontrarem um lar nos últimos 17 anos. Além do AdoCão, a marca realiza o Dog Show para Caramelos, o Kennel Club dos Caramelos e outras iniciativas ao longo do ano, sempre em parceria com ONGs.

“A gente quer eliminar os cães de rua e os que vivem em abrigos. É uma visão grande mas real, porque envolve ações práticas como adoção, castração, microchipagem e conscientização”, diz Marinho. “Mais do que números, nosso foco é o impacto que esse tipo de evento tem nas pessoas.”

Durante o AdoCão, o público encontra tendas das ONGs com cães disponíveis, estandes de produtos, um espaço instagramável e até um “adotômetro”, que contabiliza em tempo real quantos animais ganharam um novo lar.

E em dezembro, a Pedigree deve divulgar os resultados de uma pesquisa inédita com 350 cães sem raça definida, que busca mapear o DNA dos “caramelos” brasileiros, identificando suas características genéticas e principais cruzamentos.

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“A Mars, que é a firma responsável pela Pedigree, tem a meta de acabar com o abandono animal em cerca de dez anos”, conta o gerente. “Sabemos que é uma missão complexa, mas estamos comprometidos em dar passos reais para isso.”

Consciência e carinho na mesma medida

Entre números, campanhas e adoções, o evento AdoCão reforça um ponto essencial: ter um pet é um ato de amor – e de responsabilidade financeira.

Como lembra Aline Vieira, educadora financeira do Serasa, “é importante cuidar bem, independente de ser gato ou cachorro. Cada um tem suas particularidades e custos, mas o que realmente pesa é o compromisso do tutor em oferecer uma vida saudável e feliz para o novo integrante da família”.

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Autor: Isabela Ortiz

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