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Análise: Com queda de 12% no ano, Bitcoin tem perspectiva de baixa no curto prazo

Análise: Com queda de 12% no ano, Bitcoin tem perspectiva de baixa no curto prazo

O Bitcoin começou 2025 com força, renovando sua máxima histórica na região dos US$ 109.350. No entanto, o que parecia um novo ciclo de alta consistente deu lugar a um movimento corretivo relevante.

Desde o topo, o ativo acumula queda superior a 12% no ano e vem testando zonas de suporte decisivas para a manutenção de sua estrutura técnica. O momento é de atenção redobrada: enquanto o médio prazo aponta para a possibilidade de continuidade da correção, o curto prazo revela uma tendência de baixa, pressionada por uma linha de tendência descendente.

Para entender até onde o preço do Bitcoin pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica do Bitcoin

No gráfico diário, a estrutura de curto prazo do Bitcoin segue claramente pressionada. Desde que atingiu seu topo histórico, o ativo vem formando topos e fundos descendentes, operando abaixo de uma linha de tendência de baixa (LTB) e das principais médias móveis — fatores que reforçam o viés negativo no curto prazo.

Nas últimas sessões, o Bitcoin voltou a recuar e se aproxima novamente de suportes importantes. A região de US$ 81.000, que recentemente segurou o preço, volta ao radar como ponto de atenção. A perda desse patamar pode acelerar o movimento de correção, abrindo caminho para um novo teste da mínima do ano em US$ 76.640. Se esse suporte for rompido, a queda pode se intensificar, com projeções nos suportes seguintes de US$ 73.800, US$ 66.700 e US$ 59.800 — este último, um patamar que não é testado desde meados de 2024.

Para reverter o cenário negativo no curto prazo, o ativo precisa inicialmente romper a LTB e superar as resistências imediatas nas regiões de US$ 88.720, US$ 91.300 e US$ 94.470. Acima desses níveis, o mercado pode ganhar novo fôlego comprador e mirar os alvos técnicos em US$ 99.300 e US$ 105.000, o que recolocaria o topo histórico de US$ 109.350 no radar.

Enquanto isso não acontece, sigo atento aos suportes. A incapacidade de sustentar os níveis atuais poderá ser um sinal claro de que o mercado ainda não encontrou um fundo sólido para retomar sua tendência de alta.

Fonte: TradingView. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira nossas análises:

Análise de curto prazo

No gráfico semanal, vejo que o Bitcoin passou por um forte movimento de valorização nos últimos meses de 2024, que culminou no rompimento dos topos anteriores e na formação de um novo recorde de preço em US$ 109.350 no início de 2025. No entanto, após esse pico, o ativo iniciou um movimento corretivo consistente, que o levou até a região dos US$ 76.640, mínima do ano até o momento.

Essa faixa dos US$ 76.640/73.800 se mostra extremamente importante, pois tem atuado como principal suporte. Caso esse patamar seja perdido, o movimento de baixa tende a ganhar força, abrindo espaço para o ativo buscar níveis inferiores como US$ 66.700, US$ 59.800 e até mesmo US$ 54.580. Um eventual rompimento dessa faixa poderá intensificar o fluxo vendedor, com alvos mais longos em torno dos US$ 49.575 — um movimento que configuraria uma correção mais profunda e duradoura no médio prazo.

Apesar da pressão, ainda há chances de recuperação. Para isso, será fundamental observar a reação do preço nas próximas semanas. Se o Bitcoin conseguir se manter acima da faixa de suporte e houver entrada de volume comprador, o ativo pode buscar uma reversão. Nesse cenário, ele precisaria superar as resistências e médias móveis na região dos US$ 87.320 a US$ 88.520. Um rompimento consistente dessa faixa abriria espaço para retomar a trajetória de alta, mirando resistências em US$ 99.300, US$ 104.425 e, posteriormente, um novo teste do topo histórico em US$ 109.350.

Fonte: TradingView. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências do Bitcoin

Suportes:

  1. US$ 81.000 – suporte intermediário recente; rompido pode acelerar o fluxo vendedor.
  2. US$ 76.640mínima do ano até agora; região crítica de sustentação.
  3. US$ 73.800 – reforça a zona de suporte primária junto a 76.640.
  4. US$ 66.700 – suporte técnico mais abaixo; próximo alvo em caso de perda da faixa anterior.
  5. US$ 59.800 – suporte intermediário abaixo dos US$ 66.700.
  6. US$ 54.580 – suporte forte no médio prazo, pode atrair compradores.
  7. US$ 49.575 – suporte mais longo; alvo em caso de correção mais profunda.

Resistências:

  1. US$ 88.720 – resistência imediata para possível reversão da tendência de baixa.
  2. US$ 91.300 – resistência intermediária, acima da LTB.
  3. US$ 94.470 – faixa que precisa ser rompida para confirmar retomada de força compradora.
  4. US$ 87.320 – US$ 88.520 – faixa crítica com médias móveis; chave para retomada.
  5. US$ 99.300 – antigo topo intermediário, alvo após quebra das resistências anteriores.
  6. US$ 104.425 – resistência antes do topo histórico.
  7. US$ 109.350topo histórico e principal alvo de alta no médio/longo prazo.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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Autor: Rodrigo Paz

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