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Após rali do Ibovespa, Bradesco BBI aponta ações que podem brilhar no 2º semestre

A alta acumulada de cerca de 30% em dólares da Bolsa brasileira no ano, o que levou o Ibovespa a emergir como um dos índices de melhor desempenho globalmente este ano, reacendeu o interesse dos investidores no Brasil, avalia do Bradesco BBI.

O banco destaca, no entanto, que com os fortes ganhos já registrados e as taxas de juros permanecendo elevadas, investidores estão mais seletivos, buscando oportunidades que não apenas oferecem exposição doméstica, mas também proporcionam maior potencial de valorização.

Em relatório, os analistas Pedro Grimaldi e Ben Laidler destacam que a alta foi generalizada, com 132 das 160 ações sob cobertura do banco registrando ganhos no acumulado do ano. Do ponto de vista setorial, os setores com melhor desempenho foram Educação (+93%) e Imobiliário (+62%), enquanto os que ficaram para trás foram commodities (+3%) e Petróleo e Gás (-1%).

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“Nesse contexto, revisamos nossa cobertura para identificar ações com desempenho abaixo do esperado”, afirmam. Para definir essas ações, os profissionais usaram três critérios: a ação deveria apresentar desempenho pior que o do seu próprio setor, do índice de cobertura ou do Ibovespa no acumulado do ano. Em seguida, estabeleceram se esses títulos poderiam ter uma boa exposição aos dois catalisadores que esperam que impulsionem o desempenho nos ciclos político e de taxas de juros do segundo semestre de 2025.

Após nossa triagem inicial, o time incorporou duas variáveis adicionais para avaliar a sensibilidade à taxa de juros: a elasticidade dos lucros a uma queda de 100 pontos-base nas taxas (deve ser maior que 1) e uma alta relação preço/lucro (P/L), usada como variável para a duração do patrimônio líquido. “Também classificamos as ações da maior para a menor entre essas métricas e as dividimos em quartis. Uma cesta ponderada pela capitalização de mercado foi então construída, incluindo firmas que atenderam a pelo menos quatro dos cinco critérios de seleção”, explicam.

Na lista final como oportunidades da Bolsa, segundo o banco, aparecem Nubank, Ambev, Weg, BRF, Rumo, RD Saúde, Klabin, Hapvida, Raízen, Natura, Cosan, CSN, São Martinho, Vamos e Petz, entre outras. Essa cesta, segundo o Bradesco BBI, caiu 6% no acumulado do ano e está sendo negociada com múltiplos de 24 vezes o Preço/Lucro (P/L), acima do múltiplo de 20 vezes do início do ano. Eles observam que embora firmas de grande capitalização, como Weg e Ambev, tenham passado pelos critérios, 14 das 19 firmas têm capitalização de mercado abaixo de US$ 5 bilhões.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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