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Após sucesso da “bolsa da Oprah”, brasileira Misci monta plano ambicioso para crescer

PublicidadeAiron Martin, designer da bolsa bambolê adquirida por Oprah Winfrey no mês passado, já está acostumado a ver celebridades estrangeiras utilizando suas peças. Em março de 2023, a cantora espanhola Rosalía foi fotografada com o boné “Mátria Brasil”, quando veio ao Brasil para se apresentar no festival Lollapalooza. O cantor Sam Smith e a DJ sul-coreana Peggy Gou são outros “gringos” ilustres que já compraram itens da brasileira Misci — marca fundada por Airon há menos de quatro anos.  Dentre os clientes brasileiros, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, a ministra Marina Silva e a atriz Bruna Marquezine ajudaram a dar impulso à marca. “Nossa estratégia é crescer nacionalmente para ter peso de caixa e começar a ativar nossa internacionalização”, afirmou o designer mato-grossense, em entrevista ao IM Business. “Enquanto isso, o internacional acontece de maneira orgânica. […] A Misci está virando a marca que o ‘gringo’ que vem ao país quer conhecer”. Airon Martin, fundador da Misci (Divulgação)O efeito Oprah nas vendas da Misci foi imediato. Em sua passagem por São Paulo, em abril, a apresentadora comprou três bolsas na loja do shopping Cidade Jardim. O episódio aconteceu no último dia 10 e, dois dias depois, a grife já havia batido sua meta de vendas on-line para o mês. Não houve mudança de estratégia após o hype — a bolsa bambolê, hoje, é encontrada no site da Misci pelos mesmos R$ 2.280 de quase um mês atrás. Mas Airon reconhece que a chancela de um ícone da TV americana foi uma validação.  Continua depois da publicidadeLeia mais: Oprah Winfrey defende injeções para emagrecimento e alfineta Vigilantes do Peso“O Brasil é visto como um país que exporta chinelos enquanto o ‘produto bom’ vem da Suíça. A gente exporta a melhor seda do mundo. Por que não exportar a camisa pronta?”, indaga.A unidade do shopping Cidade Jardim, onde Oprah Winfrey esteve, é a terceira loja física da Misci (todas estão em São Paulo) e foi aberta em janeiro deste ano. Um cliente da grife gasta, em média,  R$ 1,7 mil por compra. A Misci também vende suas peças para o exterior pela plataforma Farfetch, de moda de luxo, mas a participação dessas vendas responde a uma fatia pequena das receitas, de apenas 3%.Continua depois da publicidadeA bolsa bambolê, modelo adquirido por Oprah Winfrey (Divulgação)Recentemente, a marca juntou forças com outra grife brasileira independente, a da estilista Lenny Niemeyer, e vai ganhar escala. Com a parceria, Airon prevê levar a Misci para 250 multimarcas pelo Brasil, Estados Unidos e Europa. No exterior, a Misci está sendo assessorada pela agência de relações públicas Karla Otto, especializada em atender marcas de luxo como Dior e Louis Vuitton. Leia mais:Airon diz que a ascensão das marcas independentes é um fenômeno mundial. Grifes que não fazem parte dos grandes conglomerados da moda estão conseguindo se difer  

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