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As melhores ações para investir em abril, segundo 7 bancos e corretoras

O Ibovespa encerrou o mês de março com ganhos de 6,08%, o melhor desempenho mensal de 2025. Enquanto investidores seguiram acompanhando a política tarifária de Donald Trump, decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos também entraram em foco.

Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 1 ponto percentual ao patamar de 14,25% ao ano. Para a próxima reunião, em maio, o Copom projetou um ajuste de menor magnitude, mas reforçou que o tamanho total do ciclo de aperto monetário será ditado pelo compromisso de convergência da inflação à meta.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) optou por manter a taxa de juros americana inalterada no intervalo entre 4,25% e 4,5% ao ano, conforme esperado. Em coletiva de imprensa após a decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, explicou que as tarifas de Trump são o fator determinante na piora das expectativas para a inflação nos EUA. Apesar disso, afirmou que o cenário base é de que esse momento seja “transitório” e que as expectativas de longo prazo estão “bem ancoradas”.

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Em março, Trump anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre importações de todos os automóveis não fabricados no país. A taxa entrará em vigor em 3 de abril e será aplicada a veículos de passeio importados e caminhões leves, além de peças automotivas. Agora, o mercado aguarda o dia 2 de abril, apelidado pelo republicano de “Dia da Libertação”, quando ele deve anunciar as tarifas recíprocas que pretende adotar como uma forma de retaliação à taxação de outros países a produtos americanos.

Para a Ágora Investimentos, as medidas anunciadas por Trump têm desencadeado uma postura mais cautelosa entre os investidores, que passaram a ponderar o risco de uma desaceleração econômica ao mesmo tempo em que avaliam se as medidas protecionistas podem elevar a inflação nos EUA. “Essa combinação de menor crescimento, inflação alta e valuation exigente das ações por lá nos pareceu ser o gatilho para a busca por novos ares, ao menos por enquanto”, destaca a corretora.

O entendimento é de que os investidores têm migrado recursos do mercado estadunidense para as demais Bolsas globais, o que tem beneficiado o Brasil. “Embora a nossa tese macroeconômica continue sendo limitada pelo risco fiscal, somos, no relativo, menos expostos às discussões tarifárias dos Estados Unidos – em comparação ao México, por exemplo – e mais baratos que outros países em desenvolvimento”, pontua. Em um cenário como esse, a Ágora permanece criteriosa em sua alocação, preferindo setores mais resilientes e boas pagadoras de dividendos.

As ações favoritas dos analistas para abril

O E-Investidor consultou as carteiras recomendadas de sete bancos e corretoras para abril. Entre as ações mais recomendadas, quem está na liderança das indicações é o Itaú (ITUB4), com quatro menções. Na sequência, estão os papéis do BTG Pactual (BPAC11) e Eletrobras (ELET6), citados por três casas cada.

Na visão da Terra Investimentos, o Itaú se destaca por seus resultados monetários robustos e por um crescimento consistente no lucro líquido. Vale lembrar que no quarto trimestre de 2024 o banco reportou um lucro líquido gerencial de R$ 10,884 bilhões, um resultado 15,8% superior ao do mesmo período de 2023. “Além disso, a solidez de capital e os níveis elevados de liquidez reforçam a estabilidade financeira da instituição. Com um valuation que sugere potencial de valorização, a recomendação é de compra, destacando a posição do Itaú como uma escolha sólida para investidores”, afirma ainda a corretora, que tem preço-alvo R$ 43 para as ações da firma.

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Já o BTG, outra ação que se destacou nas recomendações, foi adicionado pela Ágora em sua carteira neste mês. A corretora acredita que a estrutura atual do banco permite que as receitas cresçam em cenários macroeconômicos de alta e baixa, mesmo em um ambiente de elevadas taxas de juros. “Como resultado, acreditamos que um dos principais benefícios do BTG Pactual é o potencial de crescimento em quase todos os cenários, o que também se reflete em um risco menor em comparação ao da XP (XP), por exemplo”, acrescenta.

Em relação à Eletrobras, que completou o pódio de ações preferidas dos analistas, o PagBank entende que a firma pode se beneficiar o acordo recente com o governo. “No final de fevereiro, a União chegou a um consenso com a firma sobre o litígio do teto de votos, reduzindo um fator de risco para a tese de investimento e trazendo mais previsibilidade ao mercado”, destaca o banco. Como mostramos aqui, após as negociações, foi mantida a limitação de 10% no poder de voto para qualquer acionista da firma.

Veja a seguir as carteiras de ações de corretoras e bancos para abril:

Ágora Investimentos

A Ágora realizou duas trocas em sua carteira recomendada para abril. A corretora retirou as ações da Copasa (CSMG3) e da Suzano (SUZB3), colocando, no lugar, os papéis do BTG Pactual (BPAC11) e do Assai (ASAI3).

Ações
Eletrobras (ELET6)
Copel (CPLE6)
BTG Pactual (BPAC11)
Assaí (ASAI3)
Embraer (EMBR3)
Itaú (ITUB4)
JBS (JBSS3)
Petrobras (PETR4)
Sabesp (SPSP3)
Vale (VALE3)

Andbank

O Andbank realizou duas trocas em sua carteira recomendada para abril. Foram retiradas as ações da JBS (JBSS3) e da CPFL (CPFE3), com entrada dos papéis do Banco do Brasil (BBAS3) e da Rumo (RAIL3).

Ações
Banco do Brasil (BBAS3)
BB Seguridade (BBSE3)
Itaú (ITUB4)
Rumo (RAIL3)
Sabesp (SBSP3)

Ativa Investimentos

A Ativa fez duas trocas em sua carteira recomendada de ações, incluindo os papéis da Localiza (RENT3) e da Tim (TIMS3), enquanto retirou os ativos do Mercado Livre (MELI34) e da Suzano (SUZB3).

Ações
BTG Pactual (BPAC11)
Eletrobras (ELET6)
Localiza (RENT3)
Sabesp (SBSP3)
Tim (TIMS3)

BB Investimentos

O BB mudou a sua carteira para abril por completo. Saíram Vibra (VBBR3), Totvs (TOTS3), CCR (CCRO3), Ultrapar (UGPA3) e Marfrig (MRFG3), enquanto Bradesco (BBDC4), Bradespar (BRAP4), Magazine Luiza (MGLU3), Petrobras (PETR3) e Prio (PRIO3) entraram.

Ações
Bradesco (BBDC4)
Bradespar (BRAP4)
Magazine Luiza (MGLU3)
Petrobras (PETR3)
Prio (PRIO3)

Genial Investimentos

A Genial fez diferentes alterações em sua carteira para abril. A corretora incluiu as ações da Brasil Agro (AGRO3), Cury (CURY3), Equatorial (EQTL3), Marfrig (MRFG3), Oceanpact (OPCT3) e Santander (SANB11), excluindo Cemig (CMIG4), Copel (CPLE6), Itaú Unibanco (ITUB4), JBS (JBSS3), SLC Agricola (SLCE3) e Três Tentos (TTEN3).

Ações
Engie (EGIE3)
BTG Pactual (BPAC11)
Wilson Sons (PORT3)
Brasil Agro (AGRO3)
Cury (CURY3)
Equatorial (EQTL3)
Sanepar (SAPR11)
Marfrig (MRFG3)
Oceanpact (OPCT3)
Santander (SANB11)

PagBank

O PagBank fez uma mudança em sua carteira recomendada de ações para abril: retirou as ações da JBS (JBSS3) e acrescentou as da Eletrobras (ELET6).

Ações
Itaú (ITUB4)
BB Seguridade (BBSE3)
JBS (JBSS3)
Eletrobras (ELET6)
Weg (WEGE3)

Terra Investimentos

Para abril, a Terra realizou duas modificações em sua carteira recomendada de ações. Foram retirados os papéis da Eletrobras (ELET3) e da JBS (JBSS3), com entrada dos ativos da Equatorial (EQTL3) e Rede D’Or (RDOR3).

Ações
Vale (VALE3)
Gerdau (GGBR4)
Cosan (CSAN3)
CCR (CCRO3)
Equatorial (EQTL3)
Itaú (ITUB4)
Rede D’Or (RDOR3)
Petrobras (PETR4)
Telefônica Brasil (VIVT3)
Lojas Renner (LREN3)

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Beatriz Rocha

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