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Azevedo & Travassos fecha contrato de R$ 10 bilhões para duplicar e melhorar rodovias em Goiás

Azevedo & Travassos. Foto: Azevedo & Travassos/Divulgação/site oficial

A firma de engenharia Azevedo & Travassos informou nesta segunda-feira (31) que assinou um contrato de concessão com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o lote rodoviário Rota Verde (CN1).

O acordo, realizado no âmbito do leilão CN1- Rota Verde, prevê um prazo de concessão de 30 anos com investimentos estimados em R$ 4 bilhões em infraestrutura, abrangendo 426 km das rodovias BR-060 e BR-452, no estado de Goiás.

O projeto inclui a duplicação de 31 km, adição de faixas em pistas simples e duplas, e construção de vias marginais, além de melhorias em acessos e segurança viária.

Com um valor total de concessão estimado em R$ 10 bilhões, a iniciativa busca melhorar a infraestrutura rodoviária do Centro-Oeste e promover o desenvolvimento econômico regional, beneficiando o setor do agronegócio.

O projeto também prevê a geração de empregos diretos e indiretos, além de programas ambientais e de sustentabilidade.

Gama de negócios

Tradicional firma brasileira de engenharia e construção, a Azevedo & Travassos tem forte atuação em infraestrutura, especialmente nos setores de saneamento, óleo e gás.

Em fevereiro de 2025 a companhia confirmou a compra de 13 poços de petróleo da Brava Energia, firma fruto da junção da 3R com a Enauta. A aquisição, realizada em parceria com a canadense Petro-Victory Energy, que ainda depende da aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), representa a primeira operação da ATP em um campo maduro – aquele que está em fase avançada de produção.

Ao mesmo tempo, a venda dos poços, localizados na Bacia de Potiguar, deixa a Brava mais “leve” para se concentrar no que é hoje seu principal negócio: a exploração de petróleo em águas profundas, o que se chama de offshore.

Este negócio vai custar US$ 14 milhões no total para a ATP e a Petro-Victory (sendo US$ 600 mil na assinatura do contrato). E ilustra o que está acontecendo no setor de petróleo neste momento: um movimento das firmas de médio porte, que fazem parte do grupo chamado Junior Oils, de desinvestir de ativos que exigem muito capital para produção.

E, do lado das pequenas, um esforço para reforçar seu portfólio e unir forças com outros players para crescer.

“Existem muitas firmas muito pequenas com dificuldade de manter seus ativos, o que representou uma oportunidade para a Azevedo & Travassos”, explica Ivan Carvalho, CEO da ATP.

“E alguns independentes estavam chegando a um ponto em que alguns ativos deixaram de fazer sentido”, completa. Esse é o caso da Brava, que já manifestou seu objetivo de se concentrar nos projetos offshore – cuja exploração é mais cara mas tende a ter retornos mais elevados.

*Com informações de Lucinda Pinto.

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Autor: Redação InvestNews

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