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Azul (AZUL4): ações disparam 8,4% e lideram ganhos no Ibovespa no dia

As ações da Azul (AZUL4) terminaram o pregão desta terça-feira (25) em alta de 8,47%, aos R$ 4,10 – a maior alta do Ibovespa no dia. Na máxima da sessão, os papéis chegaram a acumular uma valorização de 10,3%, tocando o patamar de R$ 4,17.

O que moveu os papéis da companhia aérea hoje foi uma combinação entre queda de juros futuros, dólar e petróleo. Essas três variáveis impactam positivamente as ações de companhia aéreas, que tem custos em dólar, são impactadas pela variação dos preços dos combustíveis e pelo consumo interno, afetado quando as expectativas para os juros ficam mais altas. Além disso, os ativos atravessam um momento positivo após a divulgação do balanço do 4º trimestre de 2024 na segunda (24).

A firma registrou um lucro líquido ajustado de R$ 62,4 milhões nos três últimos meses do ano passado, revertendo o prejuízo de R$ 270,6 milhões registrado entre outubro e dezembro de 2023. Esse “ajuste” é feito pela exclusão do direito de conversão em ações de algumas debêntures, além de resultados de derivativos não realizados e moeda estrangeira. Sem desconsiderar esses impactos, a Azul teve um prejuízo de R$ 3,9 bilhões no trimestre. Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 33% na comparação com o 4º tri de 2023, para R$ 1,9 bilhão. A receita líquida também chegou a R$ 5,5 bilhões no 4º tri de 2024, alta de 10% em 12 meses.

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No acumulado do exercício, o prejuízo ajustado foi de R$ 1 bilhão e o não-ajustado, de R$ 8,2 bilhões. Ainda assim, no geral, o desempenho foi analisado como positivo. “Apesar das diversas revisões baixistas, a Azul finaliza o ano de 2024 entregando R$ 6 bilhões de EBITDA, um patamar que o mercado inicialmente via com ceticismo, mas que já considerávamos factível após os resultados do 3T24. Para 2025, a companhia reafirmou o guidance (resultados projetados) de R$ 7,4 bilhões de EBITDA para 2025, muito acima dos R$ 6,5 bilhões projetados por nós”, diz a Genial Investimentos.

A recomendação da Genial é de que os investidores que já têm AZUL4, mantenham o papel na carteira, mas sem novas compras. Isto, em função da possível diluição de 80% dos acionistas minoritários na esteira da reestruturação financeira da companhia, com a conversão de dívida em ações e a unificações dos papéis ordinários e preferenciais em uma única clássica. “Sendo assim, apesar do upside potencial (‘36,8%) em relação à cotação atual, mantemos nossa recomendação de MANTER para o papel, dado os riscos significativos de diluição para os acionistas.”

*Com Estadão Conteúdo

 

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Autor: Jenne Andrade

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