Azul registra oferta pública primária de ações prevista no plano de reestruturação
A Azul dá mais um passo na sua busca por capitalização. A operação é condição de um plano de reestruturação financeira que vem sendo trabalhado pela firma desde o ano passado. A companhia protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro para uma oferta pública de distribuição primária de 450.572.669 ações preferenciais nesta segunda-feira (14).
A Azul também anunciou que, para cada ação subscrita, será concedido um bônus de subscrição como vantagem adicional aos investidores.
Essa oferta será realizada no Brasil, em mercado de balcão não organizado, e está inserida no contexto de reestruturação da companhia aérea. Ao preço atual da ação, a oferta deve arrecadar pelo menos R$ 1,3 bilhão.
A oferta, que é coordenada pelo UBS BB, BTG Pactual e Citigroup, tem como público-alvo os acionistas da Azul e investidores profissionais. A companhia aérea destaca que a oferta não inclui uma análise prévia por parte de entidades reguladoras, mas será registrada na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados monetário e de Capitais (ANBIMA) após seu encerramento.
Além disso, a Azul pretende utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta para despesas administrativas, de marketing e vendas. A decisão pela oferta faz parte da estratégia da Azul de equitizar parte de suas notas de cupom, com vencimento em 2029 e 2030, visando aumentar a liquidez e fortalecer seu balanço monetário.
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“O aumento de capital está inserido no contexto da reestruturação da companhia, para fortalecer a condição financeira, a geração de caixa e melhorar sua estrutura de capital, contribuindo para a equalização do seu passivo”, afirmou a Azul em fato relevante.
Segundo a companhia, os acordos com fabricantes e arrendadores de equipamentos e outros fornecedores vão melhorar “o fluxo de caixa em mais de U$ 300 milhões de dólares nos anos de 2025, 2026 e 2027”.
A Azul, fundada em 2008 pelo norte-americano David Neeleman, é uma das principais firmas do setor, com operações internacionais e serviços como o Azul Cargo.
Em janeiro de 2025, a firma Azul, em conjunto com a Gol, anunciou a assinatura de um memorando de entendimento para a possível fusão das duas companhias, visando criar uma gigante do setor aéreo na América Latina. A fusão, apoiada pelo governo, busca fortalecer a aviação nacional, preservar empregos e aumentar a conectividade regional, apesar das preocupações concorrenciais levantadas.
Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.
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Autor: IA InvestNews