Bolsas da Europa tentam tirar guerra em Israel do foco e ensaiam recuperação, mas ainda adotam cautela; entenda por quê

As bolsas europeias hoje operam majoritariamente em alta, ensaiando uma recuperação de perdas do pregão anterior com a escalada das tensões no Oriente Médio, enquanto investidores continuam monitorando o quadro geopolítico e aguardam novo relatório de emprego dos EUA. Por volta das 7h3 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha modesta alta de 0,20%, a 517,24 pontos.
Leia também
No pregão dos mercados da Europa hoje, o subíndice do setor petrolífero subia quase 1%, à medida que os preços do petróleo seguem avançando em meio a temores de que Israel ataque instalações petrolíferas iranianas, em retaliação à ofensiva com mísseis de Teerã de terça-feira (01).
No meio da manhã, a atenção na Europa vai se voltar para o relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que é fundamental para que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) defina em que ritmo poderá continuar reduzindo juros até o fim do ano. Depois de cortar suas taxas em 50 pontos-base, na reunião de setembro, o Fed vem sinalizando que futuros cortes deverão ser menores, de 25 pontos-base.
Publicidade
No Reino Unido, o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, defendeu nesta sexta-feira (4) que o Banco Central britânico seja cauteloso na redução de juros, ajudando a impulsionar a libra. Em discurso, Pill disse ser importante “evitar o risco de cortar juros de forma demasiada ou muito rápida”.
No começo da manhã (de Brasília) entre as principais bolsas europeias, a de Frankfurt subia 0,15% e a de Paris avançava 0,40%, enquanto a de Londres caía 0,35%. Já as de Milão, Madri e Lisboa exibiam ganhos de 0,66%, 0,29% e 0,48%, respectivamente.
Nossos editores indicam estes conteúdos para você investir cada vez melhor
O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim deixaremos mais pessoas por dentro do mundo das finanças, economia e investimentos!
Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Estadão Conteúdo