Bolsas de NY sobem mais de 1% com ideia de guerra de curta duração


As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 24, com ganho de mais de 1% nos três principais índices, após sinais de materialização do cessar-fogo entre Israel e Irã justificarem a melhora do apetite ao risco. As ações de tecnologia marcaram ganhos relevantes.
Na contramão, as petrolíferas amargaram perdas após o tombo de 6% dos preços do petróleo.
O Dow Jones teve a terceira alta seguida, subindo 1,19%, aos 43.089,02 pontos; o S&P 500 avançou 1,11%, aos 6.092,18 pontos; e o Nasdaq fechou em alta de 1,43%, aos 19.912,53 pontos.
Após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar um cessar-fogo entre Israel e o Irã na segunda-feira, o líder das Forças Armadas israelense, Eyal Zamir, disse que as tropas estão voltando seu foco para Gaza. O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, comemorou o cessar-fogo, afirmando que o desfecho foi uma “vitória histórica” do povo iraniano.

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Entre os ativos individuais, a American Express (3,78%), a Salesforce (3,29%) e 3M (2,71%) ficaram em destaque no Dow Jones. No Nasdaq, a maior alta porcentual foi da Dexcom (9,71%), uma firma americana de saúde que desenvolve, fabrica e distribui uma linha de sistemas de monitoramento contínuo de glicose para controle de diabetes. A AMD, Intel e Marvell Technology dispararam mais de 6%.
A operadora de cruzeiros Carnival saltou 6,86% após divulgar lucros do segundo trimestre fiscal que superaram as estimativas dos analistas e elevar sua projeção para o ano fiscal.
O tombo do petróleo pressionou as ações da Occidental Petroleum e Exxon Mobil, que fecharam em baixa de 3,34% e 3,04%, respectivamente. As companhias aéreas subiram, como a Delta (2,7%) e American Airlines (4,3%).
A Coinbase Global saltou 12,1%, para US$ 344,82, e foi a principal estrela do S&P 500. Analistas da Benchmark Capital elevaram o preço-alvo da ação de US$ 301 para US$ 421, diante da enxurrada de notícias sobre a firma e do ambiente favorável a criptomoedas.
Com a ideia de guerra de curta duração, o mercado relevou o tom do presidente do Banco Central norte-americano, Jerome Powell, que reiterou a postura “esperar para ver” antes de reduzir a taxa de juros durante sua audiência no Congresso dos EUA. Outras declarações do Fed nesta terça também endossaram a cautela.
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Autor: Estadão Conteúdo