Bolsas globais caem com cautela sobre tensão entre EUA e China; Ibovespa vai na contramão com commodities e alívio fiscal
A quarta-feira (22) é marcada por perdas entre a maioria das bolsas internacionais, com investidores cautelosos diante da paralisação do governo americano e das incertezas comerciais entre Estados Unidos e China. Em Nova York, os índices recuam após balanços mistos, enquanto na Europa apenas o FTSE 100 de Londres registra alta. O petróleo avança mais de 1%, apoiado pela queda nos estoques americanos e planos de recomposição das reservas estratégicas. Os rendimentos dos Treasuries recuam ao longo da curva e o dólar opera em leve queda frente às moedas fortes.
No Brasil, o Ibovespa sustenta alta moderada, impulsionado pelo avanço das commodities e pelo alívio fiscal após declarações do secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, que reforçou o compromisso com a meta de resultado primário. Os juros futuros acompanham o movimento dos Treasuries e recuam, em linha com a percepção de menor risco fiscal. O setor monetário também contribui de forma relevante para o desempenho do índice.
Por volta das 13h40, o Ibovespa subia 0,39%, aos 144.641 pontos, enquanto o dólar avançava 0,23% frente ao real, cotado a R$ 5,40.
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Entre as ações que compõem o Ibovespa, a Vale (VALE3) se destaca com alta firme após divulgar relatório operacional robusto, com produção de minério de ferro no maior nível desde 2018. O setor educacional também avança, impulsionado por perspectivas positivas nos resultados do terceiro trimestre de 2025 e pela queda da curva de juros. Weg (WEGE3) oscila após divulgar lucro estável, refletindo um momento de transição. Já as petroleiras acompanham o petróleo em alta, enquanto Sanepar (SAPR11) cai com impacto regulatório sobre ganhos fiscais.
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Autor: Ágora Investimentos