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Brasil volta a vender títulos soberanos: ano é o mais movimentado desde 2014

O Brasil está recorrendo a investidores internacionais de dívida pela terceira vez neste ano. Mas agora, o país registra o maior volume de vendas de títulos soberanos em mais de uma década. Na outra ponta, os tomadores de crédito estão voltando aos mercados globais.

“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, dar referência para o setor corporativo e antecipar o refinanciamento de vencimentos em moeda estrangeira”, informou o Tesouro Nacional em comunicado.

O Brasil vai negociar títulos com dois vencimentos: uma para 2030 e e outro para 2056.

As negociações iniciais apontam para um rendimento em torno de 5,45% e 7,75%, respectivamente, disseram pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram para não serem identificadas por tratarem de um assunto privado. A precificação da transação deve ser definida nesta terça-feira (2).

O resultado da precificação será divulgado pelo Tesouro no final desta terça-feira (2).

A dívida com vencimento em 2030 foi emitida em junho, quando o país vendeu pela última vez títulos em dólar.

Esta será a terceira emissão externa do Tesouro neste ano. As duas operações anteriores, feitas em fevereiro e junho, somaram US$ 5,25 bilhões. A última vez que o Brasil vendeu títulos globais três vezes por ano foi em 2014, segundo dados do Tesouro.

Títulos globais

Setembro deve ser um mês movimentado para vendas de títulos globais, com a recuperação da liquidez após a calmaria de até então.

A Arábia Saudita iniciou a emissão soberana também nesta terça-feira (2), com títulos sukuk, enquanto a produtora brasileira de celulose Suzano e a mineradora de cobre Antofagasta também estão oferecendo novos títulos de dívidas.

Bank of America, Itaú BBA e JPMorgan estão conduzindo a nova emissão brasileira, de acordo com o prospecto.

Os ativos brasileiros se recuperaram este ano, acompanhando os ganhos nos mercados em desenvolvimento, à medida que a incerteza política dos EUA força os investidores a buscar oportunidades em outros países.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Bloomberg

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