Brasileira está entre empresas com maiores dividendos em 2024; veja lista

Enquanto o mundo bate recorde em pagamentos de dividendos, o Brasil amarga queda na distribuição dos proventos.
Em 2024, o pagamento de dividendos atingiu o recorde de US$ 1,75 trilhão. O número revela um crescimento de 6,6% em comparação à distribuição de proventos de 2023.
As informações são da “Janus Henderson Global Dividend Index”.
A lista é composta por 20 companhias, sendo a maioria dos setores de tecnologia, petróleo e monetário.
A Petrobras é a única brasileira no ranking: petroleira distribuiu US$ 10,8 bilhões em dividendos no ano passado.
Maiores pagadoras de dividendos no mundo Dividendos em 2024:
- Microsoft Corporation – US$ 22,9 bilhões
- Exxon Mobil Corp. – US$ 15,6 bilhões
- HSBC Holdings plc – US$ 15,4 bilhões
- Apple Inc. – US$ 15,1 bilhões
- China Construction Bank Corp. – US$ 13,5 bilhões
- PetroChina Co. Ltd. – US$ 13,4 bilhões
- China Mobile Limited – US$ 13,2 bilhões
- JPMorgan Chase & Co. – US$ 13,1 bilhões
- Chevron Corp. – US$ 11,9 bilhões
- Johnson & Johnson – US$ 11,8 bilhões
- Taiwan Semiconductor Manufacturing – US$ 11,3 bilhões
- Verizon Communications Inc. – US$ 11,2 bilhões
- AbbVie Inc. – US$ 11 bilhões
- Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras – US$ 10,8 bilhões
- BHP Group Limited – US$ 10,6 bilhões
- Broadcom Inc. – US$ 10,1 bilhões
- Pfizer Inc. – US$ 9,5 bilhões
- Procter & Gamble Co. – US$ 9,3 bilhões
- Home Depot, Inc. – US$ 8,9 bilhões
- Toyota Motor Corporation – US$ 8,8 bilhões
Queda no Brasil
No Brasil, a distribuição de dividendos caiu 9% devido a cortes feitos em metade das firmas que fazem parte do índice de proventos da Janus Henderson.
A Vale foi a firma brasileira que mais reduziu o pagamento de dividendos, assim como outras mineradoras internacionais, que tiveram uma distribuição menor em 2024.
De acordo com a casa de investimentos, o setor de mineração e transporte foi uma das áreas com desempenho mais fraco em nível mundial e marcou US$ 26 bilhões a menos em 2024, na comparação com 2023.
“No Brasil, os dividendos caíram 9% em uma base ajustada, com cortes de metade das firmas em nosso índice. A maior foi a do grupo de mineração Vale, em comum com muitos de seus pares em todo o mundo”, escreveu a casa de investimentos no levantamento divulgado.
Dividendos ao redor do mundo
Pela segunda vez consecutiva, a Microsoft se destacou como a maior distribuidora de dividendos em nível mundial. Em segundo lugar ficou a Exxon, que recentemente se expandiu com a compra da Pioneer Resources.
De acordo com a Janus Henderson, diversas grandes corporações iniciaram seus primeiros pagamentos de dividendos, gerando um impacto significativo e contribuindo para o recorde de 2024.
Os maiores aportes vieram da Meta e da Alphabet (proprietária do Google) nos Estados Unidos, além do Alibaba, na China. Juntas, essas firmas distribuíram US$ 15,1 bilhões, correspondendo a um quinto do crescimento global dos dividendos no ano passado.
“Algumas das firmas mais valiosas do mundo, particularmente aquelas com raízes no setor de tecnologia dos EUA, estão começando a pagar dividendos pela primeira vez, confundindo aqueles que disseram que esse segmento evitaria essa rota de retorno de capital aos acionistas”, afirma Jane Shoemake, gerente de portfólio global de clientes na Janus Henderson.
Analisando os setores, quase 50% do aumento nos dividendos de 2024 teve origem no setor monetário, especialmente nos bancos, cujos dividendos subiram 12,5% em comparação com 2023.
Além das instituições financeiras, o setor de mídia e internet viu seus dividendos duplicarem no período, impulsionados pelos primeiros pagamentos da Meta e da Alphabet.
No mundo, 88% das firmas aumentaram seus dividendos ou os mantiveram estáveis.
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Autor: gabrielbosa