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Brasileiros precisam pagar R$ 600 a R$ 2.400 ao Governo; veja se você está na lista

O governo federal está notificando cerca de 176 mil brasileiros para restituírem valores recebidos indevidamente do Auxílio Emergencial, concedido durante a pandemia de Covid-19. Os valores a serem devolvidos variam entre R$ 600 e R$ 2.400, dependendo da quantidade de parcelas indevidamente sacadas.

Auxílio Emergencial e os pagamentos indevidos

Criado em 2020 para mitigar os impactos econômicos da crise sanitária, o Auxílio Emergencial beneficiou microempreendedores, autônomos, desempregados e beneficiários do Bolsa Família. Entre abril de 2020 e outubro de 2021, foram repassados R$ 354,6 bilhões para 68,3 milhões de famílias.

O programa foi dividido em duas fases: a primeira, com nove parcelas que variavam de R$ 600 a R$ 1.200, e a segunda, com sete pagamentos entre R$ 150 e R$ 600. No entanto, aqueles que receberam o benefício sem atender aos requisitos estabelecidos deverão devolver os valores.

Pagamentos a beneficiários irregulares

Um levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que aproximadamente 135,7 mil indivíduos falecidos foram incluídos na folha de pagamento do programa, resultando em um montante de R$ 336,1 milhões pagos de forma indevida.

Diante disso, o governo iniciou um processo de cobrança dos valores transferidos erroneamente. Caso o beneficiário tenha recebido apenas uma parcela irregular, precisará devolver R$ 600. Se foram quatro pagamentos indevidos, a quantia a ser restituída pode chegar a R$ 2.400.

Como consultar a devolução?

Para verificar se há cobrança pendente relacionada ao Auxílio Emergencial, os cidadãos devem acessar o portal da Cidadania do governo federal e seguir os seguintes passos:

  • Fazer login na plataforma Gov.br utilizando CPF e senha;
  • Concordar com os termos de uso;
  • Selecionar a opção “Consultar situação de seu Auxílio Emergencial”.

Se não houver valores a devolver, a plataforma exibirá a mensagem “não há pendências”. Caso contrário, será informado o número de parcelas e a quantia total a ser restituída.

Quais as formas de pagamento?

Os notificados têm até 60 dias para efetuar o pagamento, a contar da data da notificação, que está sendo enviada via SMS, e-mail e pelo aplicativo Notifica. O ressarcimento pode ser feito de duas formas:

  • Pagamento à vista;
  • Parcelamento em até 60 vezes, desde que cada parcela não seja inferior a R$ 50.

O governo federal reforça que o objetivo da medida é corrigir distorções e garantir que os recursos sejam destinados a quem realmente precisa, além de assegurar o uso adequado do dinheiro público.

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Colaborou: Gabrielly Bento.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Jéssica Anjos

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