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Citi atualiza cobertura do setor de construção e revela a ‘top pick’; confira a ação

O Citi atualizou a sua cobertura de construtoras após a divulgação dos dados operacionais do terceiro trimestre de 2025 e manteve a avaliação de que o setor permanece em um ciclo favorável. Para a casa, o impulso de resultados deve continuar em 2026 para Cyrela (CYRE3), Cury (CURY3), Direcional (DIRR3) e Tenda (TEND3).

No segmento de baixa renda, o banco prevê que os parâmetros do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) seguirão em melhora no ano eleitoral, com tetos de renda mais altos por faixa. O Citi calcula que, na reunião de 13 de novembro, o conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprove aumento de cerca de 9% no valor máximo das unidades das faixas 2 e 3 do programa e eleve em até 10% a curva de subsídios.

O banco vê ainda potencial de alta de vendas se o Projeto de Lei 1.087/2025, que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil mensais, for aprovado, formalizando parte dos 40 milhões de trabalhadores informais e ampliando a elegibilidade a financiamentos da Caixa.

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Cyrela segue como principal aposta do Citi. O papel negocia, segundo o banco, a 4,7 vezes o preço/lucro (P/E) projetado para 2026 e, no recorte de média-alta renda, a 3,5 vezes, em análise de soma das partes (SOTP). A casa projeta retorno sobre patrimônio (ROE) resiliente de 20 %, sustentado por: 1) landbank considerado ótimo, com parcerias como a Safra Properties; 2) encerramento de joint ventures sem sucesso, como a Precon em Minas Gerais; e 3) provável impulso top-down de um ciclo de afrouxamento monetário.

Desde 2024, alguns Estados e municípios passaram a conceder cheques como subsídio de entrada. O Citi observa que parte dessas administrações enfrenta dificuldades para liberar os valores quando o cliente é transferido para a Caixa, fator que a MRV atribuiu ao fraco fluxo de caixa no terceiro trimestre de 2025. Para o banco, o novo risco é relativamente positivo para a Cury, cuja exposição aos cheques de São Paulo é considerada irrelevante.

O Citi manteve as recomendações e ajustou preços-alvo: Cyrela (CYRE3) foi a maior revisão, de R$ 28 para R$ 40 por ação, o que indica potencial de alta de 39% ante as cotações atuais. No segmento de baixa renda, a preferência recai sobre Tenda e Cury, seguidas de Direcional. Eztec (EZTC3) e MRV (MRVE3) seguem com recomendação Neutra e alto risco, pois, segundo o banco, ainda têm caminho mais longo para alcançar ROEs atraentes.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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