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Copasa (CSMG3) deve ser leiloada até 2026, diz vice-governador de Minas

A projeção do governo mineiro é leiloar a Companhia de Saneamento de Minas Gerais, Copasa (CSMG3), até o primeiro trimestre de 2026, antes do início do período pré-eleitoral, segundo o vice-governador do Estado, Mateus Simões (Novo). Para que isso seja possível, a expectativa é de que os trâmites na Assembleia Legislativa sejam finalizados por volta do mês de novembro.

De acordo com Simões, ainda está em discussão o formato do leilão. As opções incluem o modelo de follow-on, a captação por meio de um parceiro estratégico ou uma operação de M&A (fusão e aquisição).

“Estamos discutindo de maneira aberta com o mercado e entendendo como podemos capturar o melhor preço para o Estado”, disse após o leilão da Via Liberdade promovido nesta quinta-feira, 18, na B3.

Simões avalia ainda que apesar da desestatização da Sabesp ter deixado ensinamentos, o governo mineiro possui mais liberdade e não deve ficar “preso” ao modelo da companhia paulista. Para ilustrar, aponta que no caso da Sabesp, o Executivo mineiro deixou claro, desde o início, que gostaria de manter uma participação relevante.

“Não fazemos questão de uma participação mínima, mas sim de uma golden share por conta de sede, nome e o plano de investimento em Minas Gerais”, afirmou. O político informou também que o governo mineiro não projeta colocar impeditivos para que a Copasa possa atuar em outros Estados após a privatização.

O vice-governador comentou ainda sobre os movimentos de mercado que, segundo ele, antecipam a privatização. Como exemplo, citou a aquisição de posições na firma pela Perfin e Goldman Sachs recentemente.

“Eles fizeram isso porque acreditam em uma valorização relevante do ativo por conta do processo de privatização”, complementou, destacando o desempenho das ações, que acumulam ganhos de 66% em 2025.

Próximos passos

Nesta semana, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou o texto que elimina a necessidade de plebiscito para autorizar a operação. Agora, a medida seguirá para uma avaliação de uma comissão especial, que deve ser implementada na próxima semana, segundo o vice-governador. Depois disso, deverá receber o aval do plenário dos deputados, em uma votação de dois turnos.

Para Simões, a discussão da PEC que dispensa o plebiscito deve acelerar o processo e viabilizar a privatização.

“Nunca nos faltou voto para aprovação de Copasa. O que nos faltava era tempo para fazer o referendo, então agora com o referendo sendo afastado pela PEC, temos condição de votar rapidamente a lei (que permite a privatização)”, afirmou.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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