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Copom eleva Selic, mas “inflexão” está próxima e JPMorgan recomenda 9 ações

Copom eleva Selic, mas “inflexão” está próxima e JPMorgan recomenda 9 ações

Após elevar a recomendação para o Brasil de neutro para compra na semana passada, o JPMorgan destaca que um dos principais motivos destacados foi a possibilidade de que o Banco Central esteja se aproximando de um ponto de inflexão no ciclo de aperto monetário.

O Copom (Comitê de Política Monetária), em reunião desta quarta-feira (19), elevou a taxa Selic em mais 100 pontos-base na reunião desta quarta-feira (19), para 14,25% (conforme previsto pelo JPMorgan), e projetou em comunicado ajuste em menor magnitude.

A projeção do JPMorgan antes do Copom era de dois aumentos de 50 pontos-base em maio e junho, levando a taxa final a 15,25%. No entanto, economistas do banco apontaram ainda a possibilidade de um aperto menor do que em seu cenário-base, considerando a recente desaceleração do crescimento econômico e a valorização do real.

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Nesse contexto, à medida que se aproxima do fim do ciclo de alta dos juros, o JPMorgan avalia que os investidores devem começar a aumentar a exposição a firmas que possam se beneficiar de juros mais baixos. O desafio, no entanto, é que a economia está apenas começando a desacelerar. Os resultados do 4º trimestre de firmas voltadas ao consumo, que geralmente são as mais impactadas pelos juros, foram bastante negativos, tanto em receita quanto em margens.

Os analistas afirmam que o setor de utilities e fintechs é uma boa opção para exposição a um cenário de juros mais baixos. No entanto, encontrar alternativas atrativas além desses segmentos tem sido um desafio, especialmente devido ao início da desaceleração no setor de consumo. Além disso, algumas firmas sensíveis a juros já registraram fortes valorizações, como as construtoras de alto padrão.

Diante desse cenário, o banco recomenda a exposição a firmas alavancadas, que tendem a se beneficiar de forma mais significativa e imediata com a queda dos juros. Como critério, foram selecionadas 9 firmas que apresentam alavancagem superior a 2,0 vezes Dívida Líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para 2025 e relação Ebitda /despesa financeira inferior a 2,0 vezes.

As firmas que atenderam a esses critérios são: Serena Energia (SRNA3), Neoenergia (NEOE3), Dexco (DXCO3), Vamos (VAMO3), Equatorial (EQTL3), JSL (JSLG3), Simpar (SIMH3), Hapvida (HAPV3) e Ser Educacional (SEER3).

Embora algumas dessas ações já tenham apresentado um forte desempenho no acumulado do ano, como Serena Energia, com alta de 42%, e Equatorial, com ganho de 23%, o banco americano acredita que ainda há potencial de valorização de 36% e 30%, respectivamente.

Na mesma linha, na última semana, o Bradesco BBI destacou que um eventual ciclo de cortes está se avizinhando.

O banco aponta que, inicialmente, nota que o setor monetário é o que mais sofre com taxas mais baixas, enquanto o setor imobiliário é o que mais se beneficia.

“Pelo menos no curto prazo, a sensibilidade dos resultados das firmas às taxas de juros está intimamente relacionada à sua alavancagem, especialmente aqui no Brasil, onde a maior parte da dívida das firmas é contraída a taxas variáveis (isto é, via CDI). Para os bancos, taxas mais baixas devem significar menores resultados de floating e juros cobrados, que podem ou não ser compensados por um maior crescimento da carteira de empréstimos e de menor taxa de inadimplência”, avalia o BBI.

As firmas cujos lucros devem ver maiores impactos positivos oriundos de taxas mais baixas, em função do seu endividamento, na visão do BBI, são a Energisa (ENGI11), CSN (CSNA3) e Magazine Luiza (MGLU3).

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Autor: Felipe Moreira

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