DAX alemão em 1º e Merval argentino na lanterna: o ranking das bolsas no 1º semestre


A bolsa brasileira teve rentabilidade de 15,44% no primeiro semestre de 2025, com desempenho melhor que o observado no mesmo período de 2024, quando o índice recuou.
Levando em conta a variação em dólares, a rentabilidade do índice brasileiro figura entre os maiores da primeira metade do ano, segundo estudo realizado pela Consultoria Elos Ayta.
No ranking realizado pela consultoria com exclusividade para o InfoMoney até 27 de junho, o Ibovespa avançava 28,67% em dólares e 13,79% na moeda local. Na divisa americana, figura na 7ª posição.
Já o índice da bolsa alemã, DAX, se apresenta com a maior rentabilidade em dólares e lidera a lista com avanço de 36,34%.
Outros índices da região, como o IBEX, da Espanha, e PSI, de Portugal, também figuram no ranking, na segunda e terceira posição, respectivamente. Fora da Europa, apenas as bolsa do Chile e da Colômbia apresentam melhor rentabilidade que o índice brasileiro, com 31,67% e 30,49% em US$.

Em termos nominais, o índice chileno se destaca como mais rentável do semestre, com 22,40% de valorização, seguido pela Bolsa colombiana, com 21,67%. Os principais índices da China também apresentaram alta relevante tanto em termos nominais quanto em dólares, com +23,25% (Hang Seng Index, em US$) e +23,12% (Ftse China 50, em US$).
A maior perda registrada foi no índice Merval, da Argentina, com -30,09% em US$. Mesmo em termos nominais, a perda vista foi de 19,44%. No primeiro trimestre de 2025, o índice já estava na lanterna, com perda de 11,25% em dólares (-7,69% em termos nominais).
A queda fica ainda mais profunda ao considerar que, em 2024, a bolsa saltou 127% no ano e analistas esperavam que ativos se beneficiassem de possíveis ajustes macroeconômicos prometidos pelo governo de Javier Milei.
Os principais índices dos Estados Unidos apresentaram alta limitada, depois de quedas fortes que aconteceram em decorrência da política tarifária do governo de Donald Trump, presidente dos EUA. O Nasdaq ganhou 4,99%, o S&P 500 subiu 4,96% e o Dow Jones avançou 3%.
No período entre 20 de janeiro de 2025 – data da posse do presidente Donald Trump – até a entrada em vigor das tarifas, a queda de valor de mercado de firmas listadas nos EUA já chegava a US$ 9,81 trilhões, segundo estudo da Elos Ayta, realizado dois dias após o anúncio das tarifas.
No pregão de 4 de abril, as ações das chamadas “Sete Magníficas” – Microsoft, Tesla, Nvidia, Apple, Amazon.com, Meta Platforms e Alphabet – perderam juntas US$ 802 bilhões, uma retração menor do que a registrada no dia anterior, quando o tombo foi de US$ 1,03 trilhão. No acumulado dos dois dias, a perda somou US$ 1,83 trilhão, elevando para US$ 4,26 trilhões a desvalorização desde o início do novo governo.
Mesmo com a suspensão provisória das tarifas para tentativas de negociações comerciais com países como Canadá e China, os índices sofreram e subiram menos de 5%.
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Autor: camillebocanegra