Fechamento de Mercado: Ibovespa ignora NY e recua em dia de tensão no Oriente Médio
A primeira sessão da semana foi marcada pela escalada da tensão geopolítica entre os Estado Unidos e Irã, que durante a tarde desta segunda-feira (23), respondeu ao ataque norte-americano, com um ataque à base aérea americana no Catar. Apesar disso, a cotação do petróleo recuou cerca de 7%, após um sessão de volatilidade e depois de atingir os US$ 80 por barril, refletindo um certo alívio por parte dos investidores em relação às preocupações sobre uma possível interrupção do fornecimento de petróleo devido ao conflito. Tal sentimento também se refletiu nas bolsas americanas que encerraram a sessão em alta. O dólar recuou frente às principais moedas, acompanhado também pelo recuo dos juros dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries).
No Brasil, o Ibovespa operou na contramão do exterior, pressionado por temores de que o cenário externo e os riscos fiscais internos dificultem o início de um ciclo de cortes na Selic. Além disso, os investidores seguem cautelosas enquanto aguardam a ata do Copom e o IPCA-15 ao longo da semana.
A queda mais acentuada do petróleo limitou o desempenho das ações da Petrobras (PETR4), maior contribuição negativa do índice, enquanto ações ligadas ao consumo e bancos recuaram diante da perspectiva de juros elevados por mais tempo. O dólar frente ao real encerrou cotado aos R$ 5,50 com queda de 0,39%. Enquanto isso, o Ibovespa encerrou a sessão com queda de 0,41% aos 136.551 pontos com giro monetário de R$ 20,4 bilhões.
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Autor: Ágora Investimentos