Futuros dos EUA operam mistos antes de dados de inflação ao produtor


Os índices futuros dos EUA operam de forma mista nesta quarta-feira (10), com investidores aguardando o índice preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que deve ajudar a calibrar as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) na próxima semana.
O PPI antecede a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), previsto para quinta-feira (11), também com potencial de influenciar a decisão de política monetária nos EUA.
Na véspera, as ações atingiram novos recordes após uma revisão dos números de empregos dos EUA, que confirmou uma desaceleração no mercado de trabalho e a convicção dos investidores de que um corte nas taxas ocorrerá na semana que vem.
Estados Unidos
As ações da Oracle dispararam 26% no pregão de terça-feira, após a companhia reportar que a receita com bancos de dados multicloud de Amazon, Google e Microsoft avançou 1.529% no último trimestre, impulsionada pela demanda por servidores de inteligência artificial. Apesar de os resultados recentes terem ficado abaixo das expectativas, os investidores se animaram com a projeção otimista para a área de nuvem.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro: -0,12%
- S&P 500 Futuro: +0,23%
- Nasdaq Futuro: +0,17%
Ásia-Pacífico
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta nesta quarta, acompanhando os ganhos de Wall Street em meio ao aumento das expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve e à divulgação de dados de inflação da China.
O índice de preços ao consumidor (CPI) chinês recuou 0,4% em agosto na comparação anual, queda maior do que a prevista por economistas consultados pela Reuters, que esperavam retração de 0,2%. Já o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 2,9% em relação ao ano anterior, em linha com as projeções e melhor do que a queda de 3,6% registrada em julho.
Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 1,67%, encerrando o pregão em 3.314,53 pontos, após renovar sua máxima histórica e acumular sete sessões consecutivas de ganhos. A taxa de desemprego ajustada sazonalmente do país ficou em 2,6% em agosto, ligeiramente acima dos 2,5% registrados em julho.
- Shanghai SE (China), +0,13%
- Nikkei (Japão): +0,87%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +1,01%
- Nifty 50 (Índia): +0,36%
- ASX 200 (Austrália): +0,31%
Europa
Os mercados europeus operam em alta, com investidores avaliando as últimas notícias comerciais, lucros corporativos e dados de inflação.
Os investidores também acompanham às notícias divulgadas durante a noite de que o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu à UE que imponha tarifas de até 100% à China e à Índia sobre as compras de petróleo russo por esses países. A medida visa aumentar a pressão sobre Moscou para pôr fim à guerra na Ucrânia, mas corre o risco de desestabilizar ainda mais as relações comerciais globais.
O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse hoje que os militares do país abateram alguns dos drones russos que entraram em seu espaço aéreo durante um ataque ao oeste da Ucrânia.
- STOXX 600: +0,58%
- DAX (Alemanha): +0,63%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,36%
- CAC 40 (França): +0,75%
- FTSE MIB (Itália): +0,46%
Commodities
Os preços do petróleo operam em alta depois que Israel atacou a liderança do Hamas no Catar e o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu à Europa que impusesse tarifas aos compradores de petróleo russo, mas uma perspectiva fraca de mercado limitou os ganhos.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, apoiadas por expectativas de recuperação da demanda com a retomada da produção das usinas.
- Petróleo WTI, +0,94%, a US$ 63,22 o barril
- Petróleo Brent, +0,87%, a US$ 66,97 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,25%, a 805 iuanes (US$ 113,04)
Bitcoin
- Bitcoin (BTC), +1,24%, a US$ 112.697,68 (em relação à cotação de 24 horas atrás)
(Com Reuters e Bloomberg)
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Autor: Felipe Moreira