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Governo adia decisão sobre retomada das obras de Angra 3

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME), adiou nesta terça-feira (18) a decisão sobre retomada das obras da usina nuclear de Angra 3 pela Eletronuclear.

A discussão sobre o tema já havia sido adiada em dezembro após os ministros solicitarem mais tempo para analisar a retomada do empreendimento.

Durante a reunião, o ministro do MME, Alexandre Silveira, orientou seu voto para dar continuidade às obras, desde que condicionada a uma mudança na governança na eletronuclear. O Ministério da Gestão e Inovação está conduzindo os estudos sobre o novo modelo de governança da firma.

A obra de Angra 3 iniciou na década de 80 e ficou parada por vários anos. Em 2019, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi contratado pela Eletronuclear para realizar um estudo de reestruturação do modelo técnico, jurídico e monetário da retomada do projeto de implantação da usina. O resultado do levantamento foi entregue em setembro do ano passado.

O estudo realizado pelo BNDES mostrou que o volume de recursos necessários para conclusão da usina é praticamente o mesmo do custo para abandonar a obra. Para terminar o empreendimento, é necessário um investimento de R$ 23 bilhões, enquanto o custo para desistir é de R$ 21 bilhões.

A CNN apurou que estudos complementares foram apresentados pelo banco durante a reunião.

Outro impasse para a retomada das obras é o custo da geração de energia elétrica pela usina, considerada alta. A tarifa proposta no estudo está estimada em R$653,31 por megawatt-hora (MWh).

De acordo com interlocutores envolvidos nas negociações, o custo da energia que vai ser gerada por Angra 3 será mais barato do que o custo da energia gerada por térmicas em horário de pico.

Estudo

O estudo do BNDES contou com a participação de nove firmas. A primeira entrega foi realizada em novembro de 2022, quando os estudos foram submetidos à análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

O estudo do BNDES também identificou que cerca de R$800 milhões em equipamentos de Angra 3 foram utilizados por Angra 2.

A obra de Angra 3 iniciou na década de 80 e ficou parada por vários anos. Em 2019, o empreendimento se tornou alvo da Operação Lava Jato, por suspeita de corrupção.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Governo adia decisão sobre retomada das obras de Angra 3 no site CNN Brasil.

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Autor: pedroz

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