IA vai aposentar corretor de seguros? Veja como carreira se prepara para o futuro

PublicidadeO Brasil conta hoje com pouco mais de 124 mil corretores de seguros ativos – alta de 21% em relação a 2020, quando eram 102 mil corretores cadastrados, segundo dados da Susep (órgão responsável pela regulação do setor de seguros no Brasil).A profissão que tem como premissa auxiliar os consumidores na aquisição de seguros é bastante longeva: completa 60 anos em 2024, já que foi regulamentada por lei em 1964.No novo episódio desta quinta-feira (25) do “Tá Seguro?”, videocast do InfoMoney que descomplica o mundo dos seguros, três profissionais da área contam como prestar atendimento ao consumidor, comentam os desafios da área e compartilham dicas para quem quer ter sucesso na carreira. O episódio já está disponível no YouTube e nas principais plataformas de podcast.
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Corretor especialista ou generalista?De acordo com Boris Ber, presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores do Estado de São Paulo) e corretor há 47 anos, o primeiro passo é entender se o profissional quer “ser um especialista ou um generalista”. Ou seja, se ele quer focar em algum determinado ramo de seguro ou se atenderá vários. “Se ele é um especialista, ele vai saber tudo daquilo que ele resolveu ser especialista. Se ele é um generalista, ele tem que montar uma equipe para dar suporte aos clientes que ele trouxer ou fazer parcerias”, diz Boris.O também corretor Leandro Giroldo concorda. Ele entrou no mundo de seguros por causa da mãe, uma corretora aposentada que fez a vida vendendo seguro-saúde. Depois de uma breve experiência como goleiro profissional, Leandro hoje é empresário do ramo: abriu a Lemmo, corretora com sede em São Bernardo do Campo (SP).O corretor é especializado em saúde, porém, sua corretora comercializa seguros de 18 ramos diferentes: de saúde até o pet, passando pelo celular, residencial e pelos empresariais. Isso só foi alcançado porque Leandro conseguiu montar, ao longo dos anos, uma equipe formada por profissionais especialistas nesses outros segmentos.“Eu, Leandro, nunca fechei outro ramo sem ser saúde. Nunca transmiti uma apólice [contrato] de auto, residencial ou pet. Muitos corretores que são generalistas acabam absorvendo toda es