Ibovespa desaba com novas ameaças tarifárias de Trump; frigoríficos se salvam


O Ibovespa não resistiu. Hoje caiu amplos 1,26%, aos 139.489,70 pontos, uma perda de 1.773,86 pontos, a maior em uma única sessão desde 21 de maio último, quando desceu 1,59%. O real também desidratou, com o dólar comercial subindo 0,99%, a R$ 5,478. E os DIs (juros futuros) avançaram por toda a curva.
Os principais índices nos EUA igualmente sofreram nesta segunda-feira, na volta do feriadão deles (quinta-feira, o pregão foi mais curto e na sexta-feira não houve negociação por conta do Independence Day): todos perderam em torno de 1%. Na Europa, não se viu direção definida, mas a apreensão está instalada.
Trump volta a falar sobre tarifas
A causa desse caos todo tem um nome conhecido: Donald Trump, que voltou a colocar as tarifas no centro das preocupações globais. Os EUA imporão uma tarifa de 25% sobre importações do Japão e da Coreia do Sul a partir do próximo mês, ao mesmo tempo em que anunciavam a prorrogação da entrada em vigor das tarifas para 1º de agosto. Outros 12 países receberão cartas sobre comércio.
Para agravar os temores, Trump ameaçou os países do Brics com taxação adicional de 10% por “políticas antiamericanas”, sem especificar quais políticas são essas.
Além de derrubar os negócios por todo o mundo, o anúncio de Trump gerou respostas dos países do Brics. O governo brasileiro viu a ameaça de Trump como prova da relevância do Bloco. A China foi taxativa em dizer que se opõe ao uso de tarifas como ferramenta de coerção.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, tentou ser mais otimista e afirmou que 18 parceiros prioritários estão na mira, dizendo que espera “vários” anúncios nas próximas 48 horas. O fato é que a guerra comercial do governo Trump está abalando a economia global.
Inflação mais baixa no Brasil
A preocupação foi tanta, que nem mesmo boas notícias foram percebidas no cenário doméstico. O IGP-DI mostrou deflação de 1,80% em junho ante deflação de 0,85% em maio.
O Boletim Focus também trouxe alívio nas projeções da inflação pela sexta semana seguida.
Vale, Petrobras e bancos recuam
Mas não teve jeito. A aversão ao risco subiu na mesma proporção da incerteza global e o Ibovespa sofreu. A Vale (VALE3) perdeu 1,47%, ajudada também pela queda do minério de ferro.
Mas o peso das commodities em si não foi tão relevante, como mostra o caso do petróleo: alta forte nas duas principais referências internacionais e queda da Petrobras (PETR4), com 0,19%. PRIO (PRIO3) perdeu 1,93% e Brava (BRAV3) caiu 1,61%.
Os bancos tiveram baixas amplas. BB (BBAS3) desceu 1,65%, com analistas ainda pessimistas com a ação. Bradesco (BBDC4) caiu 0,96%, em dia que o banco anunciar meta de expansão da carteira agro.
Eletrobras (ELET3) desceu 2,10%, mesmo com banco elevando preço-alvo, reforçando recomendação de compra e dando tom mais otimista. Iguatemi (IGTI11) perdeu 0,44%, mesmo com XP reforçando preferência pelo ativo entre os shoppings.
Frigoríficos se salvam
A verdade é que pouca gente se salvou nesta segunda-feira. Foram poucas as altas. Destaque positivo mesmo só os frigoríficos, com BRF (BRFS3) disparando 9,37% e Marfrig (MRFG3) ganhando 4,09%. Minerva (BEEF3) também se valorizou, mas menos, com 1,16%.
No campo dos dados, a terça-feira tem os números do varejo nacional em maio, e a inflação chinesa em junho (que sai só após o fechamento do mercado brasileiro). Mas talvez nada disso tenha lá muito efeito prático, caso Trump continue abrindo a boca para injetar mais incertezas sobre a política tarifária e comercial do seu governo. É esperar para ver. (Fernando Augusto Lopes)
Confira as últimas dos mercados
Ibovespa: BBDC4 termina como a ação mais negociada do dia; veja as demais
Negócios | Dia (%) | |
BBDC4 | 34.269 | -0,96 |
CMIG4 | 31.971 | -0,89 |
BRFS3 | 30.471 | 9,37 |
BBAS3 | 30.357 | -1,65 |
ITUB4 | 28.780 | -1,33 |
Ibovespa: frigoríficos dominam as maiores altas do dia; confira a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
BRFS3 | 9,37 | 21,71 |
MRFG3 | 4,09 | 23,14 |
VAMO3 | 1,76 | 4,04 |
POMO4 | 1,23 | 8,25 |
BEEF3 | 1,16 | 5,23 |
Ibovespa: EGIE3 termina como a maior baixa do dia; veja a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
EGIE3 | -6,33 | 43,37 |
TOTS3 | -4,99 | 40,96 |
PCAR3 | -3,73 | 3,10 |
RADL3 | -3,53 | 14,76 |
CSAN3 | -3,36 | 6,90 |
Índice de Small Caps (SMLL) encerra sessão com baixa de 0,61%, aos 2.218,19 pontos
Índice de BDRs (BDRX) termina sessão com alta de 0,67%, aos 22.269,89 pontos
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerra pregão com menos 0,11%, aos 3.491,69 pontos
Ibovespa fecha com baixa de 1,26%, aos 139.489,70 pontos
- Máxima: 141.341,74
- Mínima: 139.294,84
- Diferença para a abertura: -1.773,86 pontos
- Volume: R$ 17,20 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (7): -1,26%
- Semana: -1,26%
- Julho: +0,46%
- 3T25: +0,46%
- 2025: +15,97%
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Dólar comercial termina dia com alta de 0,99%
O dólar emenda a segunda alta diante do real, com o assunto tarifas voltando a estressar o câmbio. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,29%, aos 97,46 pontos.
- Venda: R$ 5,478
- Compra: R$ 5,477
- Mínima: R$ 5,440
- Máxima: R$ 5,484
Principais índices em Nova York fecham com baixas
Investidores em Wall Street saíram de suas posições depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, enviou cartas aos países indicando novas tarifas sobre produtos importados. Importações de pelo menos sete países enfrentarão tarifas elevadas a partir de 1º de agosto, incluindo Japão e Coreia do Sul. Além disso, ameaçou com mais 10% de tarifas os países que apoiarem as políticas do Brics, que chamou de “antiamericanas”, sem especificar quais são essas políticas. “Considerando que temos essa visão otimista — os mercados estão em níveis recordes —, falar sobre tarifas não vai ajudar”, disse à CNBC Jed Ellerbroek, gestor de portfólio da Argent Capital Management. “Quanto mais falamos sobre tarifas, menos satisfeito o mercado fica”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,94 | 44.406,48 |
S&P 500 | -0,79 | 6.229,98 |
Nasdaq | -0,92 | 20.412,52 |
Ibovespa fecha, preliminarmente, com baixa de 1,23%, aos 139.530,08 pontos
Embraer (EMBR3) recua 2,31%, a R$ 81,56
Brics cobra US$ 1,3 trilhão em financiamento climático até a COP30
Países mais ricos são chamados a assumir mais responsabilidades.
Ibovespa Futuro (INDFUT) recua 1,70%, aos 141.320 pontos
Entre as small caps, nestes minutos finais, maior alta é de TRAD3, com 14,87%, seguida de LWSA3, com 7,63%
Entre as small caps, nestes minutos finais, maior queda é de GFSA3, com 4,57%, seguida de PCAR3, com 4,35%
Entre varejistas, Magalu (MGLU3) recua 2,05%; Casas Bahia (BHIA3) sobe 11,88%
Destaque negativo entre supermercadistas, PCAR3 desaba 4,03%, a R$ 3,09
No setor monetário, Banco do Brasil (BBAS3) recua 1,16%, a R$ 22,17
Com alta de 1,00%, dólar vai a R$ 5,479
Ibovespa recua 1,25%, aos 139.498,86 pontos
Entre maiores baixas, Engie (EGIE3) derrapa quase 6%, a R$ 43,73
Locaweb (LWSA3) dispara 6,54% e encabeça maiores altas da Bolsa
Eletrobras (ELET3) não consegue virar o jogo, desaba quase 2%, a R$ 40,17
Vale (VALE3) já recua 1,58%, a R$ 54,34
Petrobras tem leve queda no Ibovespa: PETR3, -0,37%; PETR4, -0,13%
Dólar ganha fôlego, sobe 1,03%, a R$ 5,479
Petróleo: Brent com vencimento em setembro fecha dia com alta de 1,87%, a US$ 69,58
Ibovespa desaba 1,29%, aos 139.439,86 pontos
Principais índices nos EUA desabam diante das novas notícias sobre tarifas do governo Trump
- Dow Jones: -1,41%
- S&P 500: -1,20%
- Nasdaq: -1,29%
Petróleo: WTI com vencimento em agosto fecha dia com alta de 1,39%, a US$ 67,93
Balança Comercial: ano de 2025 tem até aqui saldo positivo de US$ 31,394 bilhões, com média diária de US$ 249,2 milhões, queda de 25,4% em relação ao mesmo período de 2024
As exportações estão em US$ 171,800 bilhões, com média diária de US$ 1,363 bilhão; enquanto as importações estão em US$ 140,406 bilhões, com média diária de US$ 1,114 bilhão.
Balança Comercial: primeira semana de julho tem saldo positivo de US$ 1,301 bilhão, com média diária de US$ 325,3 milhões
As exportações ficaram em US$ 5,930 bilhões, com média diária de US$ 1,483 bilhão; enquanto as importações ficaram em US$ 4,629 bilhões, com média diária de US$ 1,157 bilhão.
BBI corta exposição em Argentina e eleva no Chile com foco em câmbio e eleições
Analistas enxergam maior previsibilidade institucional e avanço em investimentos no Chile, enquanto a Argentina enfrenta pressões cambiais, déficit externo crescente e incertezas eleitorais no segundo semestre deste ano.
Mauro Vieira diz que ameaças de sanções dos EUA contra Moraes “não têm cabimento”
Chanceler afirma que decisões do STF não se submetem a leis estrangeiras e critica pressão de Trump sobre caso Bolsonaro.
Ibovespa: BBDC4 é a ação mais negociada do dia até aqui. veja a lista
Negócios | Dia (%) | |
BBDC4 | 24.435 | -0,90 |
ABEV3 | 23.538 | -0,74 |
BBAS3 | 22.554 | -1,47 |
CMIG4 | 21.311 | -0,27 |
ITUB4 | 21.083 | -1,06 |
Petro juniores com baixas amplas: PRIO3, -1,90%; RECV3, -1,97%; BRAV3, -1,89%
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) recua 0,11%, aos 3.491,42 pontos, em nova mínima do dia
Embraer (EMBR3) na mínima do dia, com baixa de 1,59%, a R$ 82,16
Petz (PETZ3) na mínima do dia, com menos 1,30%, a R$ 3,81
Petrobras (PETR4) na mínima do dia, com baixa de 0,68%, a R$ 31,90
Grandes bancos no vermelho e com amplitude: BBAS3, -1,52%; BBDC4, -1,08%; ITUB4, -1,22%; SANB11, -0,82%
Casas Bahia (BHIA3) dispara 14,69%, a R$ 3,67
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) recua 0,07%, aos 3.493,05 pontos, nova mínima do dia
Petrobras tem baixas de 0,54% (PETR3) e 0,62% (PETR4)
Vale (VALE3) tem forte queda, com 1,41%, a R$ 54,42
Dólar comercial sobe forte, com mais 0,93%, a R$ 5,475 na venda
A máxima do dia bateu em R$ 5,484, enquanto a mínima foi a R$ 5,440.
Termina entrevista coletiva do presidente Lula no encerramento do fórum do Brics, no Rio de Janeiro
Lula: o Brics não tem porteira fechada, quem quiser entrar, a gente vai avaliar
Lula: queremos construir um Brics em que todos participem das decisões, que seja algo democrático, é algo que não surgiu de cima para baixo
Lula: o Brics é uma metamorfose ambulante, é uma criança em crescimento, estou muito tranquilo com o Brics
Lula: não tem nada de anormal, tem uma divergência política, que é próprio da democracia (sobre a questão do IOF no STF)
Lula: o que o Congresso fez não foi constitucional (sobre o decreto legislativo que derrubou o decreto do IOF do governo)
Lula: em que fórum foi determinado que o dólar é a moeda padrão?
Lula: não demos nenhuma importância às tarifas de Trump para o Brics, na reunião ninguém tocou no assunto dessas ameaças do Trump
Lula: não vou comentar essa coisa do Trump sobre o Bolsonaro, tenho coisa mais importante; este país tem dono e é o povo brasileiro
Lula: é preciso aprender o significado da palavra soberania, cada país é dono de seu nariz
Lula: não é correto o presidente de um país do tamanho dos EUA ficar ameaçando o mundo pela Internet, é irresponsável
Ibovespa faz nova mínima do dia, com menos 1,39%, aos 139.294,84 pontos
Lula: modelo (de desenvolvimento ambiental) da China deveria ser exemplo para os países desenvolvidos
Mais uma mínima! Ibovespa agora desce 1,39%, aos 139.296,43 pontos
Lula: Brics pode ser uma válvula de escape para fazer alguma coisa nova (na governança global)
Nova mínima! Agora, o Ibovespa perde 1,35%, aos 139.359,08 pontos
Lula: o Brics é um modelo novo, uma coisa nova, não é um grupo de privilegiados, é um grupo de países criando um novo jeito de ordenar o mundo
Ibovespa tem nova mínima do dia, com menos 1,33%, aos 139.381,13 pontos
Lula: o Brics não nasceu para afrontar ninguém
Lula: não existe um interlocutor (para intervir nas guerras), por isso pedimos mudança na governança global
Lula: o que está acontecendo em Gaza já passou da capacidade de compreensão de qualquer pessoa do mundo, aquilo é uma guerra?
Ibovespa renova mínima do dia, com menos 1,30%, aos 139.424,94 pontos
Lula: Conselho de Segurança da ONU era para evitar essas guerras que estão acontecendo, ninguém pede licença para fazer guerra e a ONU perde autoridade
Nova mínima: Ibovespa recua 1,30%, aos 139.427,94 pontos
Lula: alguma coisa tem que mudar (citando o FMI), o multilateralismo foi um coisa que deu certo
Lula: banco dos Brics serve de modelo para gente criar um novo tipo de financiamento (para países mais pobres)
Dólar comercial renova máxima, com +1,07%, a R$ 5,481
Mais uma mínima: Ibovespa recua 1,29%, aos 139.448,19 pontos
Futuros de gás natural sobem 1,41% na NYMEX; contratos são para agosto
Ibovespa renova mínima, com -1,22%, aos 139.534,95 pontos
Dólar comercial amplia ganhos e agora sobe 1,01%, a R$ 5,478
Ex-vice-chefe do Estado-Maior do exército russo é condenado a 17 anos de prisão por fraude
O ex-vice-chefe do Estado-Maior do exército russo Khalil Arslanov foi condenado a 17 anos de prisão nesta segunda-feira por um esquema envolvendo o roubo de mais de 1 bilhão de rublos (US$12,7 milhões) de contratos do Ministério da Defesa, informou a agência de notícias TASS. Um tribunal militar a portas fechadas considerou Khalil Arslanov, um coronel-general, e outros culpados de roubar cerca de 1,6 bilhão de rublos de contratos estatais com a Voentelecom, uma firma que fornece serviços e equipamentos de telecomunicações para os militares russos. Arslanov também foi considerado culpado de extorquir 12 milhões de rublos de propina do chefe de uma firma de comunicações militares. Dois outros homens, o coronel Pavel Kutakhov e Igor Yakovlev, que a TASS descreveu como um militar aposentado, foram considerados culpados juntamente com Arslanov e receberam sete e seis anos de prisão, respectivamente.
Ações de Petrobras oscilam; PETR3 sobe 0,03% e PETR4 cai 0,16%
Lula: defesa da democracia brasileira é uma questão dos brasileiros, somos um país soberano
Questionado sobre as declarações de Trump, Lula disse que “não aceita interferência de ninguém”. “Temos instituições sólidas e independentes, e ninguém está acima da lei”.
Ações de Vale (VALE3) têm nova mínima, com -1,41%, a R$ 54,42
Trump diz que irá impor tarifas de 25% sobre Japão e Coreia do Sul
Ibovespa continua a cair e agora recua 1,19%, aos 139.584,36 pontos
Ibov renova mínima, com -1,11%, aos 139.697,07 pontos
Ibovespa tem nova mínima, com -1,07%, aos 139.756,15 pontos
Ibov tem nova mínima, com -1,05%, aos 139.778,25 pontos
Ações de Vale (VALE3) renovam mínima, com -1,01%, a R$ 54,64
Grandes bancos recuam juntos; ITUB4 cai 1,17%, SANB11 perde 0,72%, BBDC4 recua 0,48% e BBAS3 perde 1,52%
Banco Central informa a PTAX de fechamento com compra a R$ 5,4656 e venda a R$ 5,4552
COMPRA | VENDA | |
Sexta | 5,4084 | 5,4090 |
1ª parcial | 5,4453 | 5,4459 |
2ª parcial | 5,4502 | 5,4508 |
3ª parcial | 5,4582 | 5,4588 |
4ª parcial | 5,4647 | 5,4653 |
Ações de Petrobras recuam; PETR3 cai 0,37% e PETR4 perde 0,34%
OCDE: Argentina ainda terá desafios significativos em processo de reformar economia
O grupo manteve as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) argentino de 5,2% em 2025 e de 4,3% em 2026, revertendo a contração de 1,3% em 2024.
Ibovespa renova mínima, com -1,04%, aos 139.809,41 pontos
Mais uma mínima: Ibovespa recua 0,94%, aos 139.938,90 pontos
Governo brasileiro vê ameaça de Trump como prova da relevância do Brics
A ameaça do presidente norte-americano, Donald Trump, de taxar os Brics e quem se associar ao grupo de países emergentes confirma a importância do bloco e de sua defesa do multilateralismo e das regras internacionais de comércio, disseram nesta segunda-feira à Reuters fontes do governo brasileiro. Na noite de domingo, depois do primeiro dia de cúpula do Brics no Rio de Janeiro, Trump usou sua rede social para dizer que países que se alinhem ao que chamou de “políticas antiamericanas do Brics” terão uma sobretaxa de 10% nas suas exportações para os EUA, e “não haverá exceção a essa regra”. As nações do Brics que participam da cúpula no Rio rechaçaram a acusação de Trump de que o bloco de países emergentes é antiamericano. “Nós não fizemos nada contra os Estados Unidos. Nós achamos os Estados Unidos um grande parceiro”, disse o assessor especial da Presidência brasileira, embaixador Celso Amorim, em entrevista à CNN Brasil. É esperado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fale com jornalista no início da tarde desta segunda-feira, e ele deve comentar as ameaças do presidente norte-americano. “Se for perguntado ele deve reforçar que o bloco não é contra ninguém e que esse tipo de ação só reforça a necessidade de ação de grupos como o Brics”, disse uma fonte próxima a Lula.
Russell 2000: índice de small caps nos EUA recua 1,04%
Nova mínima: Ibovespa recua 0,94%, aos 139.942,56 pontos
Tesouro vê “ótimo momento” para emissão de títulos e voltará ao mercado externo neste ano, diz Ceron
O Tesouro Nacional voltará a fazer emissões de títulos da dívida brasileira no mercado externo ainda neste ano após captações bem-sucedidas no primeiro semestre, disse o secretário da pasta, Rogério Ceron, ressaltando que está no radar um novo lançamento de papéis atrelados a compromissos sustentáveis. “O Brasil está com um spread de risco muito bom”, disse o secretário em entrevista à Reuters na semana passada. “Com certeza a gente vai ser ativo no mercado externo no segundo semestre.” O país captou US$2,5 bilhões em uma emissão no mercado internacional em fevereiro e mais US$2,75 bilhões em junho. A última vez em que houve mais de duas operações externas do Tesouro em um mesmo ano foi em 2014, quando o país ainda tinha classificação grau de investimento nas notas concedidas por agências de risco, selo perdido no ano seguinte.
Ibovespa recua após máximas com tarifas comerciais no radar
O Ibovespa recua nesta segunda-feira, com o noticiário sobre as tarifas comerciais norte-americanas ocupando as atenções e após renovar máximas históricas na última sexta-feira, quando fechou acima dos 141 mil pontos pela primeira vez. O presidente Donald Trump afirmou no domingo que os Estados Unidos estão perto de finalizar vários acordos comerciais nos próximos dias e notificarão outros países sobre as tarifas mais altas até 9 de julho, que entrarão em vigor em 1º de agosto. De acordo com a analista sênior Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, nunca se pode ter certeza de que o que é dito agora ainda será verdade daqui a um minuto. “E não se pode contar que as tarifas anunciadas nas próximas horas permaneçam inalteradas por mais de um dia. Essa é a realidade — e as manchetes mais recentes não apontam para um caminho tranquilo”, apontou em relatório a clientes. Ozkardeskaya destacou, contudo, a ameaça de Trump de uma tarifa adicional de 10% aos países que se alinharem ao que o presidente norte-americano chamou de “políticas antiamericanas” do grupo Brics. “O drama comercial provavelmente não desaparecerá tão cedo. Essa incerteza continuará obscurecendo a visibilidade”, afirmou. O BB Investimento destacou que o Ibovespa encerrou o primeiro semestre em alta, consolidando um canal que se iniciou em janeiro, aos 118 mil pontos, firmando-se nas últimas semanas na máxima histórica nominal, ao redor dos 140 mil pontos. (Reuters)
Ministro de Minas e Energia diz que se Brent seguir em queda haverá redução do preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas
Ibovespa perde os 140 mil pontos; agora cai 0,92%, aos 139.970,42 pontos
Ibovespa renova mínima, com -0,89%, aos 140.010,73 pontos
Nova mínima: Ibovespa recua 0,87%, aos 140.027,71 pontos
Ibovespa: frigoríficos dominam as maiores altas do dia até aqui; veja a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
BRFS3 | 3,48 | 20,54 |
MRFG3 | 2,74 | 22,84 |
BEEF3 | 1,16 | 5,23 |
TIMS3 | 0,85 | 22,65 |
VAMO3 | 0,50 | 3,99 |
Ministro dos Transportes russo demitido é encontrado morto em carro com ferimento de bala
O ministro dos Transportes da Rússia demitido foi encontrado morto em seu carro nos arredores de Moscou com um ferimento a bala e a principal hipótese é que ele tenha tirado a própria vida, disseram os investigadores estatais na segunda-feira, horas depois que o presidente Vladimir Putin o demitiu. Um decreto presidencial publicado no início da segunda-feira não deu nenhuma razão para a demissão de Roman Starovoit depois de apenas um ano no cargo, embora os analistas políticos tenham se apressado em levantar a possibilidade de que ele teria sido demitido em conexão com uma investigação sobre corrupção na região que ele dirigia. A Reuters não pôde confirmar de forma independente essas sugestões, mas uma fonte do setor de transportes, que não quis ser identificada devido à sensibilidade do assunto, afirmou que a posição de Starovoit estava em questão há meses devido a perguntas sobre o mesmo escândalo de corrupção, que se concentrava em fundos destinados a fortalecer a fronteira da Rússia com a Ucrânia na região de Kursk.
Ibovespa: EGIE3 é a maior baixa do dia até aqui; confira a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
EGIE3 | -4,32 | 44,30 |
YDUQ3 | -3,55 | 15,75 |
PCAR3 | -3,11 | 3,12 |
HAPV3 | -2,98 | 34,55 |
VBBR3 | -2,66 | 21,99 |
Nova mínima: Ibovespa recua 0,80%, aos 140.134,87 pontos
Trump diz que atual governo é “terrível” com Bolsonaro e endossa tese de perseguição
Em publicação nas redes, presidente dos EUA critica tratamento dado ao ex-mandatário brasileiro e ecoa narrativa bolsonarista.
Dólar comercial avança 0,70%, a R$ 5,462
Banco Central informa terceira parcial PTAX com compra a R$ 5,4582 e venda a R$ 5,4588
Indústria aposta em FIDCs para financiar operações e contornar juros altos e IOF
Criação de fundos de investimento em direitos creditórios está crescendo em meio à modernização das leis, popularidade do instrumento, avanços tecnológicos e fuga da alta dos juros.
Alckmin diz que EUA só tem a ganhar com Brasil e defende diálogo sobre comércio
O ministro do Desenvolvimento e vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira que o Brasil não é um problema para os Estados Unidos na área comercial, definindo o país norte-americano como um “parceiro importante”. Em entrevista a jornalistas, Alckmin disse que o governo brasileiro defende o diálogo com os EUA e a busca de alternativas para avançar no comércio entre os países. “Os Estados Unidos só tem a ganhar com o Brasil. Nós somos um parceiro muito importante e os EUA também são um parceiro importante”, disse Alckmin. “Com o Brasil, os EUA tem superávit na balança comercial… Então não é problema o Brasil, pelo contrário.” (Reuters)
Ibovespa renova mínima, com -0,72%, aos 140.239,96 pontos
Nova mínima: Ibovespa recua 0,70%, aos 140.270,35 pontos
Eletrobras (ELET6): banco eleva preço-alvo de R$ 53 para R$ 59 e mantém recomendação de compra; “atraente, mas a longo prazo”
“A firma reduziu significativamente os riscos em torno do caso de investimento desde sua privatização em 2022, em relação a itens do balanço patrimonial, desinvestimento de ativos não essenciais, disputas judiciais com o governo federal em torno do poder de voto, entre outros”, diz o UBS sobre a Eletrobras (ELET6). “A firma continua sendo negociada em níveis atrativos (visamos uma TIR real alavancada de 15,0% e um potencial de valorização de 30% em relação aos preços atuais). No entanto, entendemos que alguns investidores podem adotar uma abordagem mais cautelosa, visto que a firma não deve ser uma firma de alto crescimento nem uma firma com alto pagamento de dividendos no curto e médio prazo”. No momento, a ação desce 1,52%, a R$ 44,60.
Países do Brics resistem a rótulo de “antiamericanos” após ameaça de tarifas de Trump
As nações em desenvolvimento que participam da cúpula do Brics nesta segunda-feira rechaçaram uma acusação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o bloco é “antiamericano”, ao passo que o líder norte-americano ameaçou os países do grupo com tarifas comerciais adicionais de 10%. A ameaça de Trump na noite de domingo ocorreu no momento em que o governo dos EUA se prepara para finalizar dezenas de acordos comerciais com uma série de países antes do prazo de 9 de julho para a imposição de “tarifas retaliatórias” significativas. “As tarifas não devem ser usadas como uma ferramenta de coerção e pressão”, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em Pequim. O Brics defende a “cooperação ganha-ganha”, acrescentou ela, e “não tem como alvo nenhum país”. Na mesma linha, o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, negou a intenção de fazer algo contra os Estados Unidos e disse considerar os EUA “um grande parceiro”.
Ações de Petrobras voltam para quedas; PETR3 recua 0,14% e PETR4 perde 0,09%
Ações de Vale (VALE3) recuam 0,76%, a R$ 54,78
Trump encerrará proteção de deportação a milhares de hondurenhos e nicaraguenses nos EUA
O Departamento de Segurança Interna dos EUA encerrará as proteções de deportação para milhares de hondurenhos e nicaraguenses nos EUA, de acordo com avisos do governo norte-americano publicados na segunda-feira, parte de um amplo esforço do governo Trump para retirar o status legal dos imigrantes. As terminações, a partir de 6 de setembro, encerrarão o Status de Proteção Temporária (TPS) para cerca de 72.000 hondurenhos e 4.000 nicaraguenses que tinham acesso ao status legal desde 1999, de acordo com dois avisos publicados online na segunda-feira. Trump, um republicano, busca acabar com o status legal temporário para centenas de milhares de imigrantes nos EUA, incluindo alguns que viveram e trabalharam legalmente no país por décadas. O governo Trump argumenta que as proteções de deportação foram sobreutilizadas no passado e que muitos imigrantes não merecem mais proteção.
Produção e venda de veículos no Brasil recuam em junho, diz Anfavea
A produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil somou 200,8 mil unidades em junho, queda de 6,5% ante maio e de 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2024, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela associação do setor, Anfavea. No mesmo período, as vendas totalizaram 212,9 mil unidades, declínio de 5,7% na base mensal e de 0,6% ante junho do ano passado. No primeiro semestre de 2025, houve aumento de 7,8% na produção, para 1,227 milhão de veículos, enquanto as vendas subiram 4,8%, para 1,199 milhão de unidades. De acordo com os dados da Anfavea, as exportações aumentaram 75% em junho ante o mesmo mês no ano passado, para 50,7 mil veículos, acumulando nos primeiros seis meses de 2025 um total de 264,1 mil unidades, incremento de 59,8% ano a ano.
Pessimismo continua para ações do Banco do Brasil (BBAS3): XP e JPMorgan citam razões
XP vê que a qualidade do crédito piorou ainda mais; em reunião com investidores, JPMorgan vê consenso de maior cautela para o banco estatal, com ciclo de piora do agronegócio.
Brasil não fez nada contra os EUA e considera país grande parceiro, diz Amorim à CNN Brasil
O assessor especial da Presidência, embaixador Celso Amorim, defendeu nesta segunda-feira que o Brasil não fez nada contra os Estados Unidos para receber ameaças de tarifas e que considera o país como um grande parceiro. “Nós não fizemos nada contra os Estados Unidos. Nós achamos os Estados Unidos um grande parceiro”, disse Amorim em entrevista à CNN Brasil. O assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda afirmou que o Brasil não pretende colocar tarifas sobre os EUA e que seria um “tiro no pé” se os norte-americanos começarem a impor taxas sobre os produtos brasileiros. “O Brasil é um dos poucos países que têm déficit (comercial) com os EUA. Então eu acho, sinceramente, que se eles começarem a aplicar tarifa no Brasil, é um tiro no pé.” As falas de Amorim vêm um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar impor tarifas comerciais adicionais de 10% aos países que se alinharem às políticas do Brics, que ele avaliou como contrárias aos EUA. “Qualquer país que se alinhe às políticas antiamericanas do Brics terá de pagar uma tarifa adicional de 10%. Não haverá exceções a essa política. Obrigado por sua atenção a esse assunto!”, disse Trump em uma postagem na plataforma Truth Social.
Sul Global tem de liderar novo desenvolvimento e não só exportar matéria-prima, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira durante cúpula do Brics no Rio de Janeiro que o Sul Global tem condições de liderar um novo paradigma de desenvolvimento e não pode se limitar a ser um mero exportador de matérias-primas. Em seu discurso na cúpula realizada no Rio de Janeiro, Lula disse ainda que os países do Brics apresentam fontes e modelos alternativos para o financiamento climático. “O Sul Global tem condições de liderar novo paradigma de desenvolvimento, sem repetir os erros do passado. Não seremos simples fornecedores de matérias-primas. Precisamos acessar e desenvolver tecnologias que permitam participar de todas as etapas das cadeias de valor”, disse Lula. Em sua fala, Lula voltou a reclamar da falta de financiamento vindo dos países ricos para esforços de adaptação, mitigação e combate às mudanças climáticas. “Uma década após o Acordo de Paris, faltam recursos para a transição justa e planejada, essencial para a construção de um novo ciclo de prosperidade. Os países em desenvolvimento serão os mais impactados por perdas e danos. São também os que menos dispõem de meios para arcar com mitigação e adaptação.”
Nova mínima: Ibovespa recua 0,65%, aos 140.348,39 pontos
Principais referências do petróleo sobem: WTI tem mais 0,64%, a US$ 67,43; e Brent avança 1,01%, a US$ 68,99
Trump chama novo partido de Musk de “ridículo” e diz que nomeação para NASA foi erro
Presidente criticou iniciativa política de Musk e afirmou que escolha de aliado do bilionário para chefiar a agência espacial foi “inapropriada” diante dos interesses comerciais da SpaceX.
Banco Central informa segunda parcial PTAX com compra a R$ 5,4502 e venda a R$ 5,4508
Nova mínima: Ibovespa recua 0,46%, aos 140.608,59 pontos
Dólar comercial mantém alta de 0,42%, a R$ 5,447
Ibovespa recua 0,45%, nova mínima, aos 140.629,58 pontos
Nova mínima: Ibov cai 0,43%, aos 140.651,29 pontos
BYD vai começar a montar veículos na Bahia, reduzindo importações
A BYD está prestes a iniciar a montagem de veículos elétricos em uma nova fábrica no Brasil, possivelmente já neste mês, disse seu principal executivo no país, buscando reduzir importações à medida que as tarifas começam a subir em seu maior mercado fora da China. Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD no Brasil, disse que o objetivo é montar cerca de 50.000 carros este ano na fábrica na Bahia a partir de kits importados, acrescentando que está negociando uma alíquota de imposto menor para esses veículos. “Devemos inaugurar nos próximos dias”, disse Baldy em uma entrevista no final da sexta-feira, sem especificar uma data, pois as aprovações regulatórias finais ainda estão a caminho. “O que tínhamos para este ano já foi importado para que a gente pudesse aproveitar (o momento), antes do aumento do imposto de importação que aconteceu no dia 1 de julho.” (Reuters)
Nova mínima: Ibovespa recua 0,42%, aos 140.665,23 pontos
Ações de Vale (VALE3) recuam 0,54%, a R$ 54,90
VIX: índice de volatilidade nos EUA sobe 0,80%, aos 17,62 pontos
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira sobe 2,27%, aos 15,32 pontos
Apple leva batalha contra multa de US$587 milhões da UE para tribunal
A Apple levou sua batalha contra os reguladores da União Europeia para a segunda mais alta corte da Europa nesta segunda-feira, depois que eles a multaram em 500 milhões de euros neste ano por violar regras destinadas a conter o poder das grandes firmas de tecnologia. Em uma decisão de abril, a Comissão Europeia afirmou que restrições técnicas e comerciais da fabricante do iPhone, que impedem que os desenvolvedores de aplicativos direcionem os usuários para ofertas mais baratas fora da App Store, violaram a Lei de Mercados Digitais. A Apple, que havia dito anteriormente que buscaria uma reparação legal, entrou com sua ação nesta segunda-feira, o prazo final para fazê-lo. “Hoje entramos com nosso recurso porque acreditamos que a decisão da Comissão Europeia – e sua multa sem precedentes – vai muito além do que a lei exige”, disse a firma em um comunicado.
XP vê resiliência operacional e destaca preferência por Iguatemi entre shoppings
Setor deve apresentar forte resiliência operacional em 2025, apoiado por um ambiente de consumo aquecido no curto prazo e pela melhora nas projeções de crescimento.
Haddad edita portaria com cortes de gastos no Ministério da Fazenda
A portaria não se aplica aos gastos que já tenham notas de crédito emitidas.
Ações de Petrobras sobem juntas; PETR3 ganha 0,34% e PETR4 avança 0,37%
BC da China questiona instituições financeiras sobre dólar fraco, segundo fontes
Banco do Povo da China fez perguntas relacionadas aos movimentos do dólar, às causas de sua recente fraqueza e às perspectivas para a taxa de câmbio do iuan.
Principais índices em Nova York abre sessão com perdas
Investidores em Wall Street voltam do feriado com mais incertezas sobre as tarifas. O governo Trump agora diz que as tarifas que iriam entrar em vigor em 9 de julho (quarta-feira) passam a valer só em 1º de agosto. O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, tentou melhorar o ânimo, ao dizer que haveria vários acordos comerciais para serem anunciados nas próximas 48 horas, acrescentando que ele espera que “serão alguns dias movimentados”. No entanto, Bessent não especificou quais países estariam envolvidos. Mas Trump também ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% aos países que se alinham com as “políticas antiamericanas dos Brics”, sem citar quais políticas seriam essas. “Em última análise, as negociações comerciais costumam levar muito tempo para serem concluídas; os acordos de livre comércio negociados pelos EUA levaram em média 3 anos”, escreveu Rajeev Sibal, economista global sênior do Morgan Stanley. “Embora as negociações em andamento provavelmente sejam mais restritas do que um acordo de livre comércio completo, o precedente histórico permanece informativo”.
- Dow Jones: -0,16%
- S&P 500: -0,32%
- Nasdaq: -0,52%
Ibov tem nova mínima, com -0,30%, aos 140.836,19 pontos
Ações de Petrobras operam mistas; PETR3 cai 0,09% e PETR4 sobe 0,09%
Nova mínima: Ibov recua 0,24%, aos 140.919,30 pontos
B3 (B3SA3) passa agora a operar no vermelho, com menos 0,48%, a R$ 14,64
Ibovespa recua e tenta sustentar os 141 mil pontos
O Ibovespa opera em leve queda nas primeiras negociações desta segunda-feira (7), mas acima dos 141 mil pontos, à medida que se aproxima o prazo final para a implementação das tarifas recíprocas anunciadas pelo governo dos EUA. Diante da incerteza, investidores adotam uma postura mais cautelosa, em modo de “esperar para ver” — especialmente considerando que, em ocasiões anteriores, o presidente Donald Trump voltou atrás em decisões similares. Caem as ações de Vale (VALE3) e de Petrobras (PETR4), enquanto os grandes bancos e as varejistas operam mistos. O dólar comercial sobe a R$ 5,44. Durante o fim de semana, Trump voltou a endurecer o discurso, afirmando que países alinhados ao BRICS enfrentarão uma tarifa adicional de 10%. A sinalização pressiona ativos de países emergentes, inclusive o Brasil. Além disso, a disputa entre Executivo e Legislativo em torno do IOF segue no radar e deve continuar influenciando o humor dos investidores. Nos EUA, o clima também é de tensão, com destaque para a repercussão da possível tentativa de Elon Musk de formar um novo partido político. Nos demais mercados, o dólar sobe e recupera parte das perdas da semana passada, enquanto os rendimentos dos Treasuries operam próximos da estabilidade. Os contratos futuros do petróleo andam de lado após caírem inicialmente com a decisão da Opep+ de elevar a produção mais do que o esperado no próximo mês. Já o minério de ferro teve queda de 0,68% na madrugada em Dalian, cotado a US$ 102,01 por tonelada. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro cai 0,08%, o S&P Futuro recua 0,29% e o Nasdaq Futuro tem desvalorização de 0,40%. (Felipe Alves)
Siderúrgicas sobem, com exceção de USIM5, que perde 0,67%: CSNA3, +0,37%; GGBR4, +0,30%; GOAU4, +0,64%
BB (BBAS3) vira para negativo, com 0,31%, a R$ 22,36
Azul (AZUL4) abre com baixa de 1,08%, a R$ 0,92; e Gol (GOLL54) começa com menos 4,95%, a R$ 143,82
Embraer (EMBR3) vira para alta e agora tem mais 0,48%, a R$ 83,89
Varejistas nesta abertura: AMER3, +0,75%; AZZA3, +1,02%; BAHI3, +4,06%; CEAB3, +0,46%; LREN3, estável; MGLU3, -0,22%; PETZ3, estável
Supermercadistas começam mistos a segunda-feira: ASAI3, -0,19%; GMAT3, estável; PCAR3, +0,31%
Hapvida (HAPV3) abre sessão com alta de 0,51%, a R$ 35,79
Frigoríficos também começam a sessão no negativo: BEEF3, -0,39%; BRFS3, -0,15%; MRFG3, -0,13%
Petro juniores iniciam dia de forma mista: PRIO3, +0,35%; RECV3, +0,82%; BRAV3, -0,33%
Ibovespa sai dos leilões com queda de 0,07%, aos 141.166,44 pontos
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 5,4453 e venda a R$ 5,4459
Embraer (EMBR3) começa sessão com baixa de 0,11%, a R$ 83,40
Bancos abrem quem queda, com exceção de BBAS3, que sobe 0,13%: BBDC4, -0,18%; ITUB4, -0,08%; SANB11, -0,07%
B3 (B3SA3) abre pregão com alta de 0,27%, a R$ 14,75
Petrobras inicia sessão com baixas de 0,28% (PETR3) e 0,09% (PETR4)
Vale (VALE3) começa sessão com queda de 0,33%, a R$ 55,02
Eletrobras abre dia com +0,10% (ELET3) e -0,22% (ELET6)
Ibovespa abre, preliminarmente, com alta de 0,02%, aos 141.289,83 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com baixa de 0,01%, aos 2.231,66 pontos
Opep+ deve concluir reversão de grandes cortes na produção de petróleo em setembro
O grupo, que bombeia cerca de metade do petróleo do mundo, vinha reduzindo a produção há vários anos para sustentar o mercado.
Ibovespa futuro recua 0,48%, aos 143.080 pontos
Shell alerta sobre impacto no lucro por fraqueza nas vendas de gás e negócio de produtos químicos
A Shell espera que os lucros trimestrais sejam afetados por um fraco desempenho nas vendas da divisão de gás integrado e por prejuízos nas operações de produtos químicos e de produtos, disse a firma nesta segunda-feira, antes dos resultados do segundo trimestre, previstos para 31 de julho. O negócio de produtos químicos do grupo de energia passou por uma manutenção não planejada em sua fábrica de polímeros de Monaca, nos Estados Unidos, enquanto as vendas em seu negócio de produtos químicos e produtos foram significativamente menores do que no primeiro trimestre, disse. (Reuters)
Braskem (BRKM5) afirma que Novonor e Tanure pediram autorização ao Cade para transação envolvendo controle da firma
A Braskem informou nesta segunda-feira que a acionista controladora Novonor comunicou à firma que a NSP Investimentos e o fundo de investimento Petroquímica Verde pediram autorização ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para uma potencial transação envolvendo as ações da Novonor na petroquímica. A NSP é a holding da Novonor, antiga Odebrecht, que detém a participação na Braskem, e a Petroquímica Verde é um fundo de investimento detido pelo empresário Nelson Tanure. Em maio, a petroquímica informou que a Novonor recebera proposta não vinculante do fundo detido por Tanure para a aquisição do controle da Braskem. A Novonor tem 50,1% do capital votante da petroquímica. O conglomerado vem tentando vender sua fatia na Braskem há anos, mas fracassou repetidamente em fechar um acordo, apesar de negociações com a Adnoc, de Abu Dhabi, a LyondellBasell, a Unipar Carbocloro e a J&F. O acordo ainda precisa da aprovação da Petrobras, que possui 47% do capital votante da Braskem. No fato relevante desta segunda-feira, a Braskem afirmou que a Novonor informou que até a presente data não foram celebrados quaisquer instrumentos definitivos vinculantes com relação à eventual transação, que permanece sujeita a avaliações e confirmações usuais em transações dessa natureza.
Ibovespa futuro recua 0,56%, aos 142.965 pontos
ADRs da Vale caem 0,30%, a US$ 10,19, no pré-mercado
Poupança no Brasil registra em junho 2º mês seguido de depósitos
A caderneta de poupança no Brasil registrou depósitos líquidos pelo segundo mês seguido em junho, totalizando R$2,124 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira. No acumulado do ano, a poupança ainda aponta retirada líquida de R$49,649 bilhões, depois ter registrado saques nos quatro primeiros meses do ano. Em junho, houve um saldo positivo de R$673,423 milhões no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), primeiro mês no ano com entrada líquida. Já a poupança rural teve depósitos de R$1,450 bilhão, marcando também o segundo mês de entradas. A rentabilidade atual da caderneta de poupança é dada pela taxa referencial (TR) mais uma remuneração fixa de 0,5% ao mês. Esta fórmula vale enquanto a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano — a taxa básica de juros está atualmente em 15% ao ano.
Dólar comercial renova máxima, com +0,57%, a R$ 5,455
EUA farão vários anúncios comerciais nas próximas 48 horas, diz secretário do Tesouro
Os Estados Unidos farão vários anúncios comerciais nas próximas 48 horas, disse o secretário do Tesouro, Scott Bessent, nesta segunda-feira. “Muitas pessoas mudaram seu tom em termos de negociações. Portanto, minha caixa de correio estava cheia ontem à noite com muitas ofertas novas, muitas propostas novas”, disse Bessent em uma entrevista à CNBC. “Portanto, serão dias agitados.”
Índice EWZ cai 0,82% na pré-abertura dos EUA
Ibovespa futuro recua 0,37%, aos 143.245 pontos
DXY: índice dólar sobe 0,21%, aos 97,38 pontos
Ações da Tesla caem 7% em meio a preocupações sobre “America Party” de Musk
Musk, ex-diretor do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), apresentou o “America Party” no sábado, expressando seu descontentamento com o pacote de cortes de impostos e gastos.
DIs: juros futuros começam dia com leves altas
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,925 | 0,000 |
DI1F27 | 14,195 | 0,010 |
DI1F28 | 13,415 | 0,015 |
DI1F29 | 13,240 | 0,010 |
DI1F31 | 13,300 | 0,010 |
DI1F32 | 13,360 | 0,010 |
DI1F33 | 13,350 | 0,010 |
DI1F35 | 13,340 | 0,010 |
Dólar comercial abre em alta de 0,35%, cotado a R$ 5,443 na compra e a R$ 5,444 na venda
Embraer (EMBR3) negocia com até 10 países venda de cargueiro KC-390, diz CEO
A fabricante brasileira de aeronaves Embraer está em negociações com até 10 países para a venda do cargueiro militar KC-390, afirmou o presidente-executivo da firma, Francisco Gomes Neto. O executivo não revelou os países envolvidos nas negociações, mas destacou que o projeto tem avançado de forma positiva. “Não posso falar nomes… (mas negociamos) com 5, 10 (países). É bastante”, disse ele à Reuters às margens do Fórum firmarial dos Brics no fim de semana. Recentemente, a Lituânia anunciou a escolha do KC-390 como sua próxima aeronave de transporte militar, somando-se a países como Portugal, Hungria, Áustria e Coreia do Sul, entre outros. Neto também afirmou que a Embraer segue com o objetivo de expandir sua presença no mercado de defesa dos EUA, uma vez que a firma ainda não conseguiu vender o KC-390 para a Força Aérea dos EUA. “A gente está lá tentando convencer a Força Aérea Americana sobre o KC-390”, afirmou. “Até agora não temos um KC-390 lá. Só levamos para demonstração, mas não vendemos nenhum”.
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com avanço de 1,36%, aos 597.340,00
Minidólar com vencimento em agosto (WDOQ25) começa o dia com alta de 0,36%, cotado a 5.475,00
Mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) abre com baixa de 0,56%, aos 142.985 pontos
Dólar futuro abre em alta de 0,39%, cotado aos 5.476,00 pontos
Ibovespa futuro abre em queda de 0,29%, cotado aos 143.350 pontos
Preços dos combustíveis no Brasil seguem abaixo da paridade internacional, diz Abicom
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 35 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 63 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -12%, ou -R$ 0,37 (sexta: -10% ou -R$ 0,34)
- Gasolina A (média nacional): -5%, ou -R$ 0,13 (sexta: -5% ou -R$ 0,15)
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho
África do Sul nega ser antiamericana após ameaça de tarifas sobre Brics feita por Trump
A África do Sul não é antiamericana e ainda quer negociar um acordo comercial com os Estados Unidos, disse um porta-voz do Ministério do Comércio do país, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa comercial extra de 10% aos países alinhados com o grupo Brics. Trump acusou o Brics, do qual a África do Sul é membro, de políticas “antiamericanas” no domingo, quando os líderes do grupo realizavam uma cúpula no Brasil. A África do Sul vem tentando negociar um acordo comercial com o governo Trump desde maio, quando Trump recebeu o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, para conversas na Casa Branca. “Ainda aguardamos uma comunicação formal dos EUA a respeito de nosso acordo comercial, mas nossas conversas continuam construtivas e frutíferas”, disse à Reuters o porta-voz do Ministério do Comércio da África do Sul, Kaamil Alli.
China diz que se opõe ao uso de tarifas como ferramenta de coerção
A China se opõe ao uso de tarifas como uma ferramenta de coerção, disse o Ministério das Relações Exteriores da China nesta segunda-feira, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor tarifas extras de 10% aos países que se alinharem ao Brics. O uso de tarifas não serve a ninguém, disse Mao Ning, porta-voz do ministério, em uma coletiva de imprensa regular. O Brics original reuniu os líderes do Brasil, Rússia, Índia e China em sua primeira cúpula em 2009. Posteriormente, o bloco acrescentou a África do Sul e, no ano passado, incluiu Egito, Etiópia, Indonésia, Irã e Emirados Árabes Unidos como membros.
Presidente da Comissão Europeia teve “boa conversa” com Trump por telefone, diz Comissão
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram uma “boa conversa” no domingo, disse um porta-voz da Comissão nesta segunda-feira, acrescentando que o objetivo da UE continua sendo chegar a um acordo comercial com Washington até 9 de julho, próxima quarta-feira. “Queremos chegar a um acordo com os EUA. Queremos evitar as tarifas. Acreditamos que elas causam dor. Queremos chegar a resultados em que todos ganhem, e não em que todos percam”, disse o porta-voz aos repórteres durante uma coletiva de imprensa diária. O governo Trump disse que seriam enviadas cartas notificando os parceiros comerciais sem um acordo até 9 de julho sobre as tarifas mais altas que entrariam em vigor em 1º de agosto.
Os BDRs da B3 que fizeram o Ibovespa comer poeira em 1, 2, 3, 5 e 10 anos
Levantamento da Economatica mostra como foi o desempenho dos recibos de ações globais em diferentes períodos.
Siemens Energy e Seatrium fecham acordo de R$2 bi para eficiência de FPSOs da Petrobras
A Siemens Energy assinou um contrato para fornecer uma solução de eficiência energética para dois novos navios-plataforma (FPSO) que serão construídos pela Seatrium para a Petrobras, disse à Reuters a firma alemã. O acordo, avaliado em cerca de R$2 bilhões, envolve o fornecimento de sistemas de compressão acionados por motor elétrico para as plataformas P-84 e P-85, que estão previstas pela Petrobras para entrar em operação em 2029 e a partir de 2030, respectivamente. Segundo a Siemens Energy, a utilização dos compressores de acionamento elétrico marca a “estreia de uma geração mais sustentável” de plataformas para a Petrobras, uma vez que esses equipamentos entram para substituir turbinas a gás. “A solução ajudará a reduzir substancialmente a intensidade de emissão de gases de efeito estufa (GEE) em torno de 25% por barril de óleo equivalente (boe), apoiando estrategicamente a Petrobras em sua transição para uma economia de baixo carbono”, apontou a Siemens. Os compressores para as embarcações serão produzidos na Alemanha, enquanto na fábrica de Santa Bárbara d’Oeste (SP) a Siemens fará tubulação, spools e sistemas auxiliares. As entregas estão previstas para 2026 no caso da P-84 e 2027 para a P-85. (Reuters)
Confiança dos investidores da zona do euro atinge máxima de três anos em meio a recuperação econômica
A confiança dos investidores na zona do euro melhorou mais do que o esperado em julho, atingindo seu nível mais alto em mais de três anos, mostrou uma pesquisa nesta segunda-feira, com a ampliação da recuperação econômica do bloco. O índice Sentix para a zona do euro subiu de 0,2 em junho para 4,5, superando a previsão de 1,1 dos analistas consultados pela Reuters e marcando seu terceiro aumento mensal consecutivo. O subíndice da situação atual melhorou notavelmente, mas permaneceu em território negativo, aumentando 5,8 pontos, para -7,3, enquanto que as expectativas subiram 2,8 pontos, para 17,0, marcando também um terceiro aumento consecutivo. A pesquisa com investidores, realizada entre 4 e 6 de julho, mostrou que a Alemanha, a maior economia da Europa, teve uma melhora contínua, com seu índice geral atingindo -0,4, o valor mais alto desde fevereiro de 2022, já que a avaliação da situação atual aumentou pelo quinto mês consecutivo. A pesquisa indicou que o espaço do Banco Central Europeu para novos cortes nas taxas de juros pode diminuir à medida que a recuperação econômica se fortalece, embora as pressões inflacionárias permaneçam contidas por enquanto.
Presidente do PT diz que judicializar eleição é “inaceitável”
A eleição interna do PT tem sido marcada por uma confusão no diretório de Minas Gerais.
Focus: projeção para o câmbio cai para 2026
- Dólar para 2025: R$ 5,70 (sem mudanças)
- Dólar para 2026: R$ 5,75 (de R$ 5,79 do relatório anterior)
- Dólar para 2027: R$ 5,75 (sem mudanças)
- Dólar para 2028: R$ 5,80 (sem alterações)
Focus: projeção para o PIB sobe para 2025 e cai para 2026
- PIB para 2025: 2,23% (de 2,21% da semana passada)
- PIB para 2026: 1,86% (de 1,87% do relatório anterior)
- PIB para 2027: 2,00% (sem mudanças)
- PIB para 2028: 2,00% (sem alterações)
Focus: projeção para a Selic permanece em 15% para este ano
- Selic para 2025: 15% (sem mudanças)
- Selic para 2026: 12,50% (sem alterações)
- Selic para 2027: 10,50% (o mesmo das últimas semanas)
- Selic para 2028: 10% (sem mudanças)
Focus: projeções para o IPCA caem para 2025 e 2028
- IPCA para 2025: 5,18% de 5,20% da semana passada
- IPCA para 2026: 4,50% (sem mudanças)
- IPCA para 2027: 4,00% (sem alterações)
- IPCA para 2028: 3,80% de 3,83% do relatório anterior
Kremlin diz que Brics não trabalha para prejudicar outros países após Trump ameaçar tarifas extras
O Kremlin disse nesta segunda-feira que o grupo do Brics nunca esteve trabalhando para prejudicar outros países depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que vai impor uma tarifa de 10% sobre aqueles que se alinharem com suas “políticas antiamericanas”. Trump fez os comentários enquanto os líderes do Brics deram início a uma cúpula no Brasil no domingo. Questionado sobre as falas de Trump, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o Kremlin havia tomado nota delas. “De fato, vimos essas declarações do presidente Trump, mas é muito importante observar aqui que a singularidade de um grupo como o Brics é que ele é um grupo de países que compartilham abordagens comuns e uma visão de mundo comum sobre como cooperar com base em seus próprios interesses”, afirmou Peskov.
Esperamos finalmente formalizar o acordo Mercosul-UE, diz Fávaro
Ministro elogiou a atuação do governo brasileiro ao aumentar sua presença em discussões do comércio global.
Trump ataca Elon Musk após anúncio de novo partido: “Desastre total”
Criação do Partido América acirra tensão entre o ex-presidente e o bilionário da Tesla, em meio a reformas que afetam os veículos elétricos.
Vendas no varejo da zona do euro caem 0,7% em maio ante abril, pior do que o esperado
Analistas consultados pela FactSet previam queda de 0,5% nas vendas.
Trump diz que EUA estão perto de fechar acordos comerciais com adiamento do prazo das tarifas
Os Estados Unidos estão perto de finalizar vários acordos comerciais nos próximos dias e notificarão outros países sobre as tarifas mais altas até 9 de julho, disse o presidente Donald Trump no domingo, com as taxas mais elevadas entrando em vigor em 1º de agosto. Em abril, Trump divulgou uma tarifa básica de 10% para a maioria dos países e tarifas adicionais que variam até 50%, embora tenha adiado a data de vigência de todas as tarifas, exceto a de 10%, para 9 de julho. A nova data oferece aos países um adiamento de três semanas. Trump, cujos comentários a repórteres no domingo foram feitos pouco antes de seu retorno a Washington após um fim de semana de golfe em Nova Jersey, havia sinalizado a data de 1º de agosto anteriormente, mas não ficou claro se todas as tarifas aumentariam nessa data. Solicitado a esclarecer, o secretário de Comércio Howard Lutnick disse a repórteres que as tarifas mais altas entrariam em vigor em 1º de agosto, mas que Trump estava “definindo as taxas e os acordos agora”. (Reuters)
Barris de petróleo sobem e minério de ferro recua
Os preços do petróleo sobem depois que a OPEP+ surpreendeu os mercados ao aumentar a produção mais do que o esperado em agosto, levantando preocupações sobre excesso de oferta. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, já que novas preocupações com a demanda pesaram sobre o mercado, pressionado pelas restrições de produção em Tangshan, o principal centro de produção de aço da China, e pela persistente incerteza sobre as tarifas comerciais dos EUA.
- Petróleo WTI, +0,01%, a US$ 67,01 o barril
- Petróleo Brent, +0,63%, a US$ 68,73 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,68%, a 731 iuanes (US$ 102,02)
Mercados da Europa avançam juntos
Os mercados europeus operam em alta em meio a novas ameaças tarifárias dos Estados Unidos, com as ações de petróleo e gás ainda liderando as perdas regionais. Os preços do petróleo caíram após a aliança OPEP+ concordar com um aumento de produção maior do que o esperado.
- STOXX 600: +0,28%
- DAX (Alemanha): +0,72%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,12%
- CAC 40 (França): +0,16%
- FTSE MIB (Itália): +0,48%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
As bolsas da Ásia-Pacífico encerraram de forma mista nesta segunda-feira, com pressões por declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre novas tarifas comerciais. Trump confirmou que as tarifas “recíprocas”, anunciadas originalmente em abril, entrarão em vigor a partir de 1º de agosto para países que ainda não firmaram acordos com os EUA. Em comunicado separado divulgado no domingo, o presidente afirmou ainda que uma tarifa adicional de 10% será imposta a países que “se alinharem com as políticas antiamericanas dos BRICS”, sem fornecer mais detalhes. A retórica protecionista ganhou força no mesmo momento em que os países do bloco BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — se reúnem no Rio de Janeiro para uma cúpula de dois dias.
- Shanghai SE (China), +0,02%
- Nikkei (Japão): -0,56%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,07%
- Kospi (Coreia do Sul): +0,17%
- ASX 200 (Austrália): -0,16%
EUA: índices futuros começam semana em queda
Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta segunda-feira (7), após o presidente Donald Trump ameaçar impor uma tarifa adicional de 10% aos países que se alinham com as “políticas antiamericanas do BRICS”. Ele também confirmou que as tarifas entrarão em vigor em 1º de agosto, e não em 9 de julho. Trump havia estabelecido o dia 9 de julho como prazo autoimposto, quando sua “pausa” nas tarifas elevadas de abril voltaria a vigorar. Em entrevista a repórteres no domingo, Trump e o Secretário de Comércio, Howard Lutnick, foram questionados sobre o cronograma de implementação das tarifas. Lutnick respondeu: “As tarifas entram em vigor em 1º de agosto. Mas o presidente ainda está definindo as alíquotas e os termos dos acordos neste momento.” Ao lado dele, Trump confirmou com um gesto de aprovação.
- Dow Jones Futuro: -0,06%
- S&P 500 Futuro: -0,29%
- Nasdaq Futuro: -0,41%
Trump afirma que países alinhados às políticas do BRICS terão tarifa adicional de 10%
“Qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas do BRICS pagará uma tarifa ADICIONAL de 10%. Não haverá exceções a essa política”, disse.
Deflação do IGP-DI se intensifica mais que o esperado em junho, mostra FGV
A deflação do Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) se intensificou mais do que o esperado em junho, com o recuo dos preços no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. Em junho, o IGP-DI teve queda de 1,80%, depois de cair 0,85% no mês anterior. A expectativa em pesquisa da Reuters era de taxa negativa de 1,58%. Com isso, o índice passou a acumular em 12 meses avanço de 3,83%. No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, recuou 2,72%, de queda de 1,38% no mês anterior. Todos os estágios apresentaram queda de preços, sendo que o destaque ficou para as Matérias-Primas Brutas, com deflação de 4,95% no mês, depois de caírem 2,86% em maio. “As matérias-primas brutas explicam a queda da taxa de variação do IPA, índice de maior peso no IGP-DI. O café, por exemplo, vem registrando quedas expressivas nos preços ao produtor, o que já começa a impactar os preços no varejo, inicialmente apresentando desaceleração mais acentuada”, destacou Matheus Dias, economista do FGV IBRE.
Abertura de mercados
As incertezas em torno da política tarifária dos Estados Unidos pairavam sobre os mercados nesta segunda-feira, depois que autoridades norte-americanas indicaram um adiamento das taxas previstas sem dar detalhes sobre as mudanças, enquanto a cúpula do Brics entra em seu segundo dia no Rio de Janeiro. Os EUA estão perto de finalizar vários acordos comerciais nos próximos dias e irão notificar outros países sobre tarifas mais altas até 9 de julho, disse o presidente Donald Trump no domingo, com as taxas entrando em vigor em 1 de agosto. Em abril, Trump anunciou uma tarifa básica de 10% sobre a maioria dos países e taxas “recíprocas” de até 50%, com o prazo original para a imposição nesta quarta-feira. No entanto, ele também disse que as taxas podem variar e ameaçou mais 10% aos países que se alinharem às políticas “antiamericanas” do Brics. Enquanto isso, a cúpula do Brics no Rio de Janeiro entra em seu segundo dia, com a sessão plenária “Meio Ambiente, COP30 e Saúde Global”. Uma declaração à imprensa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prevista para as 13h. (Reuters)
Principais índices em Nova York não operaram na sexta-feira por conta do feriado do Independence Day
DIs: juros futuros encerraram sessão de sexta-feira com novas altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,925 | 0,005 |
DI1F27 | 14,185 | 0,045 |
DI1F28 | 13,400 | 0,035 |
DI1F29 | 13,230 | 0,020 |
DI1F31 | 13,290 | 0,010 |
DI1F32 | 13,350 | 0,010 |
DI1F33 | 13,340 | 0,000 |
DI1F35 | 13,330 | 0,010 |
Dólar comercial terminou sexta com alta de 0,36%
O dólar voltou a subir diante do real, depois de duas quedas seguidas. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,19%, aos 97,00 pontos. Semana terminou com baixa de 0,44%.
- Venda: R$ 5,424
- Compra: R$ 5,424
- Mínima: R$ 5,403
- Máxima: R$ 5,426
Maiores baixas, altas e mais negociadas de sexta
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
EGIE3 | -5,16 | 46,30 |
YDUQ3 | -1,27 | 16,33 |
VAMO3 | -1,24 | 3,97 |
AURE3 | -0,91 | 9,80 |
RDOR3 | -0,74 | 34,93 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
BRFS3 | 3,44 | 19,85 |
VBBR3 | 2,68 | 22,59 |
MRVE3 | 2,11 | 6,29 |
HAPV3 | 1,89 | 35,61 |
NATU3 | 1,55 | 10,51 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
ITUB4 | 23.138 | 0,05 |
VBBR3 | 22.552 | 2,68 |
CMIG4 | 22.424 | 1,18 |
BBAS3 | 22.028 | 0,58 |
BBDC4 | 17.880 | -0,48 |
Ibovespa fechou a sexta-feira (4) com alta de 0,24%, aos 141.263,56 pontos, maior patamar de fechamento da história
- Máxima: 141.563,85 (máxima histórica)
- Mínima: 140.596,75 (maior mínima da história)
- Diferença para a abertura: +335,70 pontos
- Volume: R$ 9,30 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (30): +1,45%
- Terça-feira (1º): +0,50%
- Quarta-feira (2): -0,36%
- Quinta-feira (3): +1,35%
- Sexta-feira (4): +0,24%
- Semana: +3,21%
- Julho: +1,73%
- 3T25: +1,73%
- 2025: +17,44%
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Felipe Alves