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Ibovespa deve brilhar em 2026 e pode superar o S&P 500, prevê Caixa Asset

O cenário macroeconômico brasileiro atrelado ao contexto internacional de corte de juros nos Estados Unidos torna a Bolsa brasileira mais atrativa para 2026. Com isso, é de se esperar um aumento de alocação em Ibovespa, apesar da dificuldade em convencer o investidor com o atual patamar da Selic, destacou Chrystian Faria, estrategista de Investimentos da Caixa Asset, durante painel no 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), organizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

“Internamente, com patamar atual da Selic é difícil convencer o investidor a aportar em Bolsa. O investidor não quer correr este risco. Mas é uma oportunidade importante para o ano que vem. O Ibovespa segue barato na relação preço/lucro. É importante começar a aumentar a alocação em Bolsa, pois haverá uma janela diante da manutenção do fluxo de capital estrangeiro vindo para a Bolsa”, afirmou Faria, que acredita ainda que, em 2026, o desempenho do Ibovespa será superior ao do S&P 500.

Ramon Wiest, economista-chefe da Caixa Asset, traçou um panorama atual das economias lembrando que o enfraquecimento do dólar frente ao início de corte de juros americano e o fortalecimento do real tem trazido oportunidades para produtos produzidos no Brasil, como é o caso dos alimentos, consequentemente, beneficiando as firmas desses setores na Bolsa brasileira. “Brasil segue exportando muito, mesmo com a política tarifária dos Estados Unidos“, avalia.

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Wiest disse ainda que a economia brasileira segue forte, com emprego e renda em alta, mas alerta para um cenário de inflação causado por esse aquecimento da economia brasileira.

“Tudo isso atrelado ao risco fiscal, nos coloca com uma previsão de inflação medida pelo IPCA de 4,5% para 2025, e se mantendo este cenário, temos previsão de inflação pouco acima de 4% para 2026 e 2027″, revelou, dizendo que espera crescimento econômico do Brasil na casa de 2,3% pare este ano e 1,8% para 2026.

Sobra o início de flexibilização da política montaria no Brasil, Wiest acredita que o Banco Central deve iniciar o corte da Selic em abril, reduzindo a taxa ao longo de 2026 até o patamar de 12% e mantendo a política restritiva neste patamar até o final de 2027.

Com este cenário traçado por Wiest, Faria afirma que a Selic em 12% manterá os títulos pós-fixados atrativos, sendo o carro-chefe dos investimentos para 2026. Sobre o cenário de renda fixa corporativa, Faria acredita que “o mercado continuará demandando por crédito, mantendo os retornos acima do CDI e com a continuidade das emissões de debêntures.”

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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