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Ibovespa fecha com ganhos mínimos, com gangorra de Petrobras (PETR4) e cautela em NY

O que se viu hoje em São Paulo e em Nova York foi um sobe e desce que culminou com Wall Street no vermelho e o Ibovespa subindo “apenas” 0,09%, aos 127.427 pontos, após superar mais de 1%. Os motivos podem ser resumidos em dois: a estatal brasileira de petróleo e a cautela com novos dados econômicos nos EUA.A Petrobras (PETR4) terminou o dia com queda de 1,41%, aos R$ 37,88 (mas variou dos R$ 37,43 aos R$ 39,48). Essa volatilidade foi forjada a ferro e fogo, em um caminho longo e tortuoso. A ação começou em alta, mas logo surgiram notícias de que o governo poderia tirar do comando Jean-Paul Prates para colocar o atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Leandro Petrokas, diretor de research da Quantzed, disse que “Mercadante é um nome que o mercado entende como sendo da ala um pouco mais radical do PT. Ao menos a história política dele mostra isso, o que naturalmente não seria bem aceito. Tanto que as ações caíram 5%, a gente está falando de uma perda de valor de mercado de aproximadamente R$ 2,5 bilhões em questão de 15, 20 minutos”.Mas logo veio outra notícia, a de que os ministros Fernando Haddad e Rui Costa acertaram que a estatal pagará dividendos extraordinários. Parecia coisa orquestrada. “O mercado então recuperou praticamente tudo, com essa notícia sobre aprovação de dividendos, o que seria positivo para os acionistas, uma vez que esse assunto de dividendos estava em pauta”, disse Petrokas. Para ele, o governo está “fazendo um balão de ensaio”: “claro que isso ainda vai depender de aprovação do conselho etc., mas nitidamente o governo está realmente querendo interferir na atual gestão da Petrobras”.Entretanto, ao longo surgiram informações, de que “cálculos” precisam ser feitos para que esse dividendo seja mesmo deliberado. E a ação voltou a recuar com amplitude para, então, fechar no vermelho.Enquanto isso, lá nos EUA, os índices subiam forte, parecendo que as falas de ontem de Jerome Powell, presidente do Fed, haviam agradado, embora uma parte do mercado entenda que ninguém tem certeza do que a autoridade monetária irá fazer. “Não creio que o Fed tenha realmente qualquer razão para cortar as taxas. A economia está muito forte e ainda não vencemos a inflação”, disse à CNBC Larry Tentarelli, estrategista técnico-chefe do Blue Chip Daily Trend Report. Hoje, mais integrantes do Fed falaram. Austan Goolsbee, presidente do Federal Reserve de Chicago, disse questionar quanto tempo o banco central vai se manter nesse patamar restritivo e alertou: “se permanecermos restritivos por muito tempo, provavelmente veremos o mercado de trabalho começar a se deteriorar”. Já o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, ponderou que é preciso “refletir sobre corte de juros diante de dados menos encorajadores”.Nesta quinta, os pedidos de seguro-desemprego semanais subiram mais do que o esperado, mostrando um mercado de trabalho menos apertado. Mas, nessa seara  

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