Ibovespa Futuro cai com atenção a acordo EUA-China; Galípolo e Haddad em foco


O Ibovespa Futuro operava em baixa nesta quarta-feira (11), com investidores assimilando o resultado das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, com os dois países chegando a um acordo na véspera, enquanto dados de inflação dos Estados Unidos e falas do presidente do Banco Central e do ministro da Fazenda também estão no radar. Às 9h44 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em junho caía 0,28%, aos 136.715 pontos.
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Autoridades norte-americanas e chinesas disseram na terça que chegaram a um entendimento para remover controles de exportação, em particular a restrição de Pequim para a saída de minerais de terras raras, e manter viva a trégua tarifária alcançada no mês passado.
Cabe ressaltar que os futuros dos principais índices de Wall Street recuavam nesta quarta-feira, depois que as negociações entre Estados Unidos e China ofereceram poucos sinais de uma solução duradoura para as tensões comerciais, enquanto os investidores aguardavam dados de inflação da maior economia do mundo.
Na frente de dados, o índice de preços ao consumidor (CPI) aumentou 0,1% em maio, abaixo do esperado pelo mercado. A projeção era de que o índice de preços ao consumidor tivesse aumentado 0,2% no mês passado, depois de avançar pela mesma margem em abril, segundo uma pesquisa da Reuters com economistas.
Na cena doméstica, as atenções estarão em uma participação do presidente do BC, Gabriel Galípolo, às 8h30 no 3º Simpósio Liberdade Econômica, promovido pela Vector Relações Governamentais e Institucionais, em Brasília. O evento ocorre dentro do período de silêncio antes da próxima reunião do Copom.
Mais tarde, o ministro Fernando Haddad participará de audiência pública em reunião conjunta das comissões de Finanças e Tributação, Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, às 10h. O mercado segue à espera do avanço dos planos do governo para compensar a “recalibragem” que será feita no decreto que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O Dow Jones Futuro operava em baixa de 0,20%, enquanto o S&P 500 tinha queda de 0,13% e o Nasdaq Futuro recuava 0,14%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista caía 0,35%, cotado a R$ 5,550 na compra e R$ 5,551 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,39%, aos 5.570 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta, com otimismo sobre o progresso nas negociações comerciais entre EUA e China.
Dados do Banco do Japão mostraram que a inflação no atacado desacelerou em maio, o que significa que pode haver menos pressão para o banco central aumentar as taxas de juros em sua próxima reunião do conselho de política monetária.
Os preços do petróleo operam em alta após abertura negativa, enquanto investidores avaliam o resultado das negociações comerciais entre Estados Unidos e China — ainda pendente de aprovação do presidente Donald Trump. No radar do mercado, permanecem a demanda enfraquecida da China e o aumento da produção pela OPEP+, fatores que continuam pressionando os preços.
As cotações do minério de ferro na China subiram, enquanto investidores comemoram o progresso do comércio sino-americano.
(Com Reuters)
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Autor: Felipe Moreira