Ibovespa hoje abre em queda de olho em balanços e indicadores no exterior; veja destaques do mercado antes de investir
O Ibovespa hoje abriu em queda de 0,22%, aos 130.063 pontos nesta sexta-feira (11), marcando uma desvalorização semanal de 1,09%. A abertura de negócios ocorre de olho em novos indicadores americanos após o índice de preços ao consumidor (CPI) ter vindo acima do esperado. Os balanços do terceiro trimestre também ficam no radar – veja aqui a agenda completa do dia.
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O sinal negativo em Nova York pode limitar o fôlego do principal índice da B3 hoje. O petróleo não favorece a recuperação. Na véspera, o índice fechou em alta apoiado nos papéis da Petrobras (PETR3; PETR4) – veja. Todavia, esta manhã, os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de firmas não americanas) da petroleira caem 0,20% no pré-mercado de NY.
- Confira aqui a agenda das firmas nesta sexta-feira
No exterior, JPMorgan (JPMC34) e Wells Fargo (WFCO34) abriram a temporada de balanços dos bancos esta manhã. O JPMorgan suspreendeu em lucro e receita, enquanto os resultados do Wells Fargo vieram na contramão com números abaixo do esperado – veja. Já a Blackrock (BLAK34), que também divulgou seus resultados nesta sexta-feira, reportou números melhores que o esperado.
Ainda nos mercados internacionais, investidores acompanham o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos e o índice de sentimento do consumidor com as expectativas de inflação, além de discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
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Por aqui, a agenda enxuta mostra apenas a Pesquisa Mensal de Serviços de agosto. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados caiu 0,4% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. O resultado veio equivalente ao piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 0,4% a uma alta de 1,1%, com mediana positiva de 0,1%.
O que mexe com o Ibovespa hoje
Bolsas internacionais
O fôlego é limitado nos mercados internacionais nesta sexta-feira. Os futuros de Nova York operam sem direção única esta manhã, mas se forteleceram levemente após a divulgação do PPI, que ficou estável em setembro ante agosto, abaixo da previsão de alta de 0,01%. Enquanto isso, as bolsas europeias oscilam sem direção única.
Antes da divulgação do indicador, o presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, havia dito que a inflação está “caindo muito” e que o mercado de trabalho esfriou, mas continua forte. Em entrevista a um podcast, o dirigente afirmou que vê a inflação dos EUA caminhando em direção à meta de 2% e que o mercado confia na credibilidade do BC americano para cumprir o objetivo.
Mais cedo foi divulgado que o CPI da Alemanha desacelerou para 1,6% em setembro, como esperado, e que a produção industrial do Reino Unido cresceu 0,5% em agosto ante julho, superando as estimativas.
- Leia também: como está o dólar hoje?
Ainda pairam sobre os mercados dúvidas sobre possíveis novos estímulos na China e persistem as preocupações com o Oriente Médio. Segundo o Wall Street Journal, Teerã está ameaçando, por meio de canais diplomáticos secretos, atingir os estados árabes do Golfo, ricos em petróleo, e outros aliados americanos no Oriente Médio, se os seus territórios ou espaço aéreo forem usados para um ataque ao Irã.
Commodities
O petróleo amanheceu com baixas nesta sexta-feira, em torno de 0,80%, ainda sob efeito das tensões no Oriente Médio. Ainda persistem as dúvidas quanto à escalada na violência entre Israel e Irã. Nesta manhã, há notícias de que Israel matou Mohammad Abdullah, comandante da Jihad Islâmica no campo de refugiados de Nur Shams. O minério de ferro, por sua vez, fechou em alta de 1,15% em Dalian, na China.
Mercado brasileiro
A situação fiscal segue no foco do Ibovespa hoje, com notícias de que a equipe econômica aposta no crédito com garantias como forma de impulsionar os empréstimos com taxas de juros mais baixas. O governo mira quatro pilares: imóveis, veículos, previdência privada e o novo consignado privado.
*Com informações do Broadcast
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo
