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Ibovespa na semana: Braskem (BRKM5) salta quase 13%; Fleury (FLRY3) lidera perdas

O Ibovespa na semana subiu 1,93%, atingindo os 146.172,21 pontos nesta sexta-feira (24), patamar mais alto de encerramento desde o dia 30 de setembro, então a 146.237,02 pontos. Nos últimos dias, investidores monitoraram dados econômicos, uma nova disparada do petróleo e o início da temporada de balanços do terceiro trimestre no Brasil.

Na agenda, o destaque ficou com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que subiu 0,18% em outubro, abaixo das expectativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam alta de 0,24%. Nos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,3% em setembro ante agosto, também abaixo da projeção de 0,4%.

Na leva de resultados monetários, investidores monitoraram o balanço da Weg (WEGE3), que registrou um lucro líquido de R$ 1,650 bilhão no terceiro trimestre de 2025, alta anual de 4,5%. Os números apresentados pela firma foram considerados mistos e dentro das expectativas do mercado. Veja a análise completa aqui.

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Quem também divulgou o balanço do terceiro trimestre foi a Usiminas (USIM5). A companhia apresentou prejuízo líquido de R$ 3,503 bilhões no período, revertendo o lucro de R$ 185 milhões reportado um ano antes. Um dos destaques negativos foi o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) de R$ 434 milhões, abaixo das expectativas do mercado.

Na semana, outro destaque foi a Vale (VALE3), cuja produção de minério de ferro no terceiro trimestre cresceu 3,8% em relação a igual período de 2024, alcançando 94,403 milhões de toneladas (Mt). Para analistas ouvidos nesta reportagem, o resultado pode aproximar a companhia dos dividendos extraordinários, embora três pontos ainda possam atrapalhar: endividamento, recompra de bonds (títulos de dívida internacionais) e incertezas globais que recaem sobre a demanda do minério.

No ramo de commodities, os contratos futuros de petróleo chegaram a disparar mais de 5% na quinta-feira (23), depois de novas sanções dos Estados Unidos e da União Europeia à Rússia. O WTI para dezembro e o Brent para janeiro tiveram, na semana, ganhos de 7,61% e 6,38%, respectivamente.

Em Wall Street, o período foi marcado pela alta das Bolsas americanas, com S&P 500Dow Jones e Nasdaq subindo 1,92%, 2,2% e 2,31%, respectivamente. No mercado doméstico de câmbio, o dólar caiu 0,24% no intervalo, aos R$ 5,3926, enquanto o euro cedeu 0,55%, aos R$ 6,273. Agora a expectativa se concentra na decisão de juros do Federal Reserve (Fed) da próxima quarta-feira (29).

As maiores altas do Ibovespa na semana

As três ações que mais valorizaram na semana foram Vamos (VAMO3), Braskem (BRKM5) e Azzas 2154 (AZZA3).

Vamos (VAMO3): 13,22%, R$ 3,34

As ações da Vamos (VAMO3) lideraram os ganhos do Ibovespa na semana e dispararam 13,22% a R$ 3,34. A companhia divulgou uma prévia operacional dos resultados do terceiro trimestre, com receita líquida de R$ 1,529 bilhão, o que representa crescimento de 25,2% em relação ao registrado na mesma etapa de 2024.

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A VAMO3 está em baixa de 3,19% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 29,68%.

Braskem (BRKM5): 12,94%, R$ 7,07

Outro destaque positivo foi a Braskem (BRKM5), que saltou 12,94% a R$ 7,07 no período. O conselho de administração da firma aprovou um investimento para aumentar a capacidade da base etano de sua central petroquímica do Rio de Janeiro em 220 mil toneladas de eteno por ano e de volumes equivalentes de polietileno. O valor total estimado do investimento é de cerca de R$ 4,2 bilhões, podendo variar em até 30% dado o atual estágio de maturidade do projeto.

A BRKM5 está em alta de 7,61% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 38,95%.

Azzas 2154 (AZZA3): 12,93%, R$ 28,04

Quem também se saiu bem foi a Azzas 2154 (AZZA3), que avançou 12,93% a R$ 28,04 na semana, mesmo após a XP estimar, em relatório, resultados fracos para a firma no terceiro trimestre de 2025.

A AZZA3 está em baixa de 7% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 5,21%.

As maiores quedas do Ibovespa na semana

As três ações que mais desvalorizaram na semana foram Fleury (FLRY3), Brava Energia (BRAV3) e GPA (PCAR3).

Fleury (FLRY3): -7,25%, R$ 14,45

Os papéis do Fleury (FLRY3) registraram a pior queda do Ibovespa no período, tombando 7,25% a R$ 14,45, com rumores envolvendo as negociações de transação da companhia com a Rede D’Or (RDOR3). A rede de laboratórios esclareceu, no entanto, que os negócios se mantêm.

A FLRY3 está em baixa de 10,47% no mês. No ano, acumula uma valorização de 27,09%.

Brava Energia (BRAV3): -4,99%, R$ 14,46

Na lista de maiores quedas, a Brava Energia (BRAV3) cedeu 4,99% a R$ 14,46. A firma anunciou ajustes na sua estrutura organizacional, consolidando sob a estrutura da diretoria financeira e de relações com investidores as seguintes áreas: finanças, trading e comercialização e relações com investidores.

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A BRAV3 está em baixa de 19,58% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 38,52%.

GPA (PCAR3): -4,32%, R$ 3,54

Entre os destaques negativos do Ibovespa na semana, figurou ainda o GPA (PCAR3), que caiu 4,32% a R$ 3,54. A varejista anunciou a saída de Marcelo Ribeiro Pimentel do cargo de CEO. Rafael Russowsky, diretor vice-presidente de finanças e diretor de relações com investidores, foi eleito como diretor-presidente interino, acumulando as três funções.

A PCAR3 está em baixa de 11,06% no mês. No ano, acumula uma valorização de 38,82%.

*Com Estadão Conteúdo

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Beatriz Rocha

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